quarta-feira, 27 de maio de 2015

Não se pode servir a Deus e a Mamon

Já sustentei, neste mesmo espaço, e o faço, novamente, que a missão de padres e pastores é cuidar de seus respectivos rebanhos. O verdadeiro cristão, o servo do Senhor, não entra no mundo cada vez mais sombrio e contaminado da política, pois, como ensina o evangelista Mateus, ninguém pode servir Deus e a Mamon; porque ou há de odiar um e amar o outro.

A política, como nós sabemos, faz parte da nossa vida. Fazemos política no trabalho, na partida de futebol com os amigos, no lar, na reunião da escola dos filhos, na escolha do síndico do prédio, enfim, é o convívio de interesses difusos no mesmo ambiente social. Mais devemos nos afastar da política ruim, que visa destruir a vida do ser humano. Precisamos saber separar os princípios abraçados por Deus da política dos homens.

A história recente está repleta de exemplos de cristãos que não resistiram à tentação do vil metal e caíram em desgraça. Muitos deles, aliás, membros de denominações evangélicas, pessoas respeitadas e admiradas dentro de seus ministérios, mas que não souberam separar o santo do profano, a benção da maldição. Deixaram-se, assim, iludir pelo poder enganador do adversário e, hoje, colhem o fruto amargo de sua semeadura maldita. Estaria hoje, o Padre Franco, prefeito de Cacoal, sendo alvo de investigação policial e vendo seu nome chafurdar na mais abjeta pocilga da corrupção se não tivesse trocado a pregação do evangelho pela política?

João ensina que, se fôssemos do mundo, o mundo nos amaria.Mas não somos deste mundo e, portanto, não devemos nos envolver com as coisas dele. Fomos escolhidos entre as pessoas do mundo para servir ao Senhor.

Nos dias que correm, políticas virou sinônimo de pilantragem. Por isso, o cristão que realmente deseja alcançar a incorruptível coroa de glória, precisa se manter afastado da política dos homens.

Fonte:  Valdemir Caldas  / Colunista - Jornal O PAINEL


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