terça-feira, 16 de julho de 2013

BEM VIVER - Como reconhecer se uma relação é obsessiva

Quem já viveu uma história de amor sabe o quanto é complicado manter a estabilidade no relacionamento, principalmente quando o amor torna-se uma obsessão. Uma pessoa que não consegue parar de pensar na outra arrisca deixar trabalho, parar o estudo, sair de casa e até mesmo abandonar os seus próprios sonhos para ir atrás de quem ama, pode demonstrar indícios de sofrimento psicológico. O desespero de não estar com a pessoa amada é tanto que se aproxima de uma dor física.

Segundo a psicóloga Josiane Cândido Porto de Melo, uma relação amorosa conflitante vem acompanhada de desconfianças e insegurança. "A paixão obsessiva ocorre normalmente em mulheres que têm histórico de baixa auto-estima ou que já passaram por muitas perdas afetivas. Quando a mulher ou homem fazem o possível e o impossível para agradar ao  outro, pode significar que são inseguros e têm uma auto-estima muito baixa", explica.

Como consequência, a relação se deteriora e a pessoa se torna codependente da outra. "Pessoas que mantém esse tipo de relação, não vivem tranquilamente, pois não possuem controle sobre seus pensamentos e sentimentos, exigindo atenção do companheiro o tempo todo", destaca a psicóloga Josiane Cândido Porto de Melo.

Quando repensar uma relação amorosa?
A partir do momento em que o casal não consegue preservar as individualidades. As pessoas podem se tornar obcecadas, não respeitando os limites e passam a desenvolver os mesmos hábitos e hobbies que o outro. Isso pode acabar com um relacionamento saudável.

Relação obsessiva X Terapia
Quando a pessoa vivencia a experiência amorosa de forma obcecada ela não desenvolve vida própria, não tem seus próprios sonhos e vive conforme os desejos do outro. "Normalmente, essas pessoas não desenvolvem suas  próprias relações, pois ela está obcecada em vigiar a vida do parceiro. Além disso, não aceita que o outro desenvolva nenhuma atividade que fuja ao seu controle total e absoluto", alerta a psicóloga.

Se você vive uma situação de sofrimento no amor procure ajuda terapêutica e cuide-se o quantos antes.

Quando o amor vira nó, já deixou de ser laço
De acordo com a psicóloga Josiane Cândido Porto de Melo que parafraseou Mario Quintana: "O amor é isso. Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vir nó, já deixou de ser laço.

Caso você identifique sua relação amorosa com características de obsessão, fique atenta para identificar se você precisa de ajuda para amar sem sofrer: Você costuma sentir angústia, taquicardia ou suor quando seu (sua) parceiro não está por perto ou quando vocês estão brigados?
-Costuma se preocupar de maneira excessiva com a vida do seu parceiro?
-Você não consegue diminuir a atenção e o cuidado que presta ao seu parceiro o tempo todo?
-Gasta muito tempo para controlar as atividades do parceiro, em ações, como ligar para ver onde ele está?
Você deixa sempre de fazer coisas de que gosta por causa do relacionamento?

Caso positivo, não hesite em buscar ajuda para conseguir controlar esses sentimentos obsessivos e assim poder viver um relacionamento amoroso tranquilo e saudável.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia

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