quarta-feira, 19 de abril de 2017

Opinião de Primeira - O GOVERNO TEMER TERÁ CORAGEM DE ACABAR COM ESSA EXCRESCÊNCIA?

Será que o governo brasileiro terá, finalmente, coragem de meter a mão no abelheiro dos sindicatos e da Justiça do Trabalho? Vejamos porque é tão complexo e à beira do impossível mudar o quadro. Para se ter ideia, o Brasil tem 16.517 sindicatos em atividades. São 11.327 de trabalhadores e (pasmem!) 5.190 patronais. Ambos vivem também de dinheiro público. No caso do sindicato dos trabalhadores, os cofres públicos foram arrombados para dotar essa mega estrutura de muita grana. Apenas em 2016, foram gastos do nosso suado dinheirinho, nada menos do que 3 bilhões e 200 milhões de reais, repassados para Confederações, Federações, Centrais Sindicais e sindicatos em todo o país. Grandes valores são “doados” aos sindicatos desde 1943, quando o governo populista de Getúlio Vargas inventou essa história e, desde lá, os gastos do país com milhares de entidades classistas só piorou. Para se ter uma ideia clara de onde estamos, o número de sindicatos brasileiros é 125 vezes maior do que o total que existe nos Estados Unidos. Essa rica indústria que nada produz, custa aos cofres públicos bilhões de reais e representa, pior que tudo, um grande atraso. O governo Temer anuncia que vai começar a discutir a questão. Primeiro, em relação ao absurdo número de sindicatos. Há dois, três e até quatro sindicatos por categoria, todos de olho na fortuna do imposto sindical, que todos recebem, sem precisar prestar contas a ninguém. O próximo passo, ouve-se em Brasília, será o debate sobre o  fim do imposto sindical.

A mamata dessas tenebrosas relações capital e trabalho, que atrasam o Brasil, causam grandes danos à nossa economia e o ajudam no desemprego em massa, pode também atinge a Justiça do Trabalho. Veja-se alguns números: existem mais de 3 milhões de ações trabalhistas no país. Elas representam 98 por cento de todas as ações do gênero em todo o Planeta. Ou seja, a Justiça do Trabalho brasileira virou um imenso negócio. Se o país pagasse todas as ações em andamento, pelo maior valor, não gastaria tanto quanto gasta para manter a obesidade mórbida dessa excrescência. Será que Temer terá essa coragem? Duvideodó!

A MORTE DE CHICO PERNAMBUCO
A semana pode ser decisiva para que o assassinato do prefeito de Candeias, Chico Pernambuco, seja esclarecido. Há quem imagine que o caso não esteja sendo tratado como prioritário pela polícia rondoniense, mas se engana total. Tem ordem de cima, que está sendo cumprida a risca, para que tudo seja esclarecido e os culpados entregues à Justiça. Pelo que se sabe até agora, o principal suspeito do crime já está preso desde 24 de março (embora a polícia só tenha confirmado a prisão uma semana depois) e já haveria não só indícios, como provas concretas contra ele. Uma arma apreendida na casa do homem detido, poderia ter sido usada no assassinato. A perícia deve confirmar ou não essa informação em breve. As investigações seguem agora em apenas duas direções. A principal delas, é de que haveria alguma ligação familiar do matador com o mandante. Mas isso, por enquanto, é apenas ilação. As investigações agora estão à cata de provas. Em breve, a bomba pode estourar...

 OS CEM DIAS
A segunda-feira marca o centésimo dia da administração de Hildon Chaves, à frente da prefeitura de Porto Velho. Sem dúvida alguma, mesmo nesse curto período, ele apresentou uma série de medidas que representam avanços para a cidade, depois do marasmo que representou a administração de Mauro Nazif. Hildon é mais midiático, tem que se reconhecer, coisa que Nazif nunca soube ser. Mas, ao mesmo tempo, conseguiu marcar fatos importantes, nesse início de governo. Além deo recorde de investimento da bancada federal para uma única cidade, liberando uma emenda de 132 milhões para asfaltamento da Capital, Hildon botou seu time na rua também. Melhorou a limpeza em vários bairros; faz operação tapa buracos; está reorganizando toda a estrutura administrativa da Prefeitura; acabou com o domínio dos sindicalistas no governo municipal; está negociando 150 milhões de reais de empréstimo do CAF para obras e para o novo prédio da prefeitura e, mais que isso, tem se cercado de gente de qualidade. Cometeu erros? Claro que sim. A questão dos comissionados foi um deles. Mas nesses primeiros 100 dias, ao menos, Hildon Chaves encheu o porto velhense de esperança de que, enfim, temos um bom prefeito!

SOBRINHO CONTRA  FÁTIMA
O domingo é dia de eleições em Rondônia. O Partido dos Trabalhadores escolhe seu novo presidente regional e também os diretórios municipais estarão indo às urnas. A principal disputa envolve os dois principais grupos petistas, que, aliás, estão profundamente divididos desde o rompimento político do ex prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho e a ex senadora Fátima Cleide. Os dois, aliás, estarão novamente em confronto tanto em nível estadual como municipal. Para o diretório municipal, a disputa será entre o aliado de Sobrinho, o ex deputado federal Padre Ton, que, aliás, casou e não é mais padre e o aliado de Fátima, o deputado estadual Lazinho da Fetagro. Nos bastidores, ouve-se que a eleição está bem mais para Lazinho. Já para o diretório municipal,  nova disputa acirrada. A turma de Fátima vem  com a irmã dela, a professora Cléia Siqueira. O de Sobrinho, com o Professor Israel, que não é o Israel que foi secretário da Prefeitura. A votação será das 9h da manhã até às cinco da tarde. 

QUARTA FEIRA VIOLENTA
Era uma quarta-feira, o 7 de abril de 2004. O dia anterior tinha sido tenso, dentro da Reserva Roosevelt, em Espigão do Oeste. Garimpeiros ilegais e índios Cinta Larga tinham rompido uma relação que, de amistosa, se transformou em confronto. No dia anterior, já se sabia que alguma coisa grave poderia acontecer. As chamadas autoridades competentes, é claro, lavaram as mãos e fizeram de conta que nada tinham a ver. No romper do dia, começou o confronto. Os índios pegaram dois garimpeiros e os mataram, com requintes de crueldade. Em seguida, atacaram outros 27, matando a todos eles a tiros, golpes de tacape e facões. Foi uma das mais terríveis chacinas da História recente do país. A Polícia Federa, tempos depois, concluiu um inquérito, indiciando pelo menos 100 pessoas, quase todos índios, pelas 29 mortes. Até hoje o inquérito não saiu das gavetas do Ministério Público Federal. Ninguém sequer foi processado. As 29 vidas, portanto, não tinham valor algum.

NOSSA CARNE É FORTE
Fiscais do Ministério da Agricultura, que vistoriaram frigoríficos em Rondônia, dias atrás, atestaram o que já se sabia: a carne produzida em nosso Estado é de excelente qualidade. Ao analisaram todo o sistema de produção, em onze plantas no Estado, desde a chega do gado até a saída da carne para comercialização, os fiscais observaram que houve cumprimento de todas as exigências sanitárias e de higiene, estabelecidas para a produção e venda da carne, tanto no mercado nacional quanto no internacional. Responsável por mais de 55 por cento das exportações rondonienses, a carne bovina se transformou também no nosso produto de maior qualidade. Além de exportarmos nossa carne para 45 países, estamos a um passo da abertura do mercado da União Europeia, com o que poderemos aumentar em alguns milhões de dólares nossas vendas para o estrangeiro. Nossa carne é forte, como diz o governador Confúcio Moura e todos os que conhecem nosso sistema de produção.

A MORTE DE CELSO DANIEL
Quem acha que viu e ouviu tudo, que espere pelo que vem por aí! As delações dos publicitários  Monica Moura e João Santana, que trabalharam para o PT em várias eleições e estão envolvidos em dezenas de falcatruas, entre os desvios bilionários de dinheiro e novas informações do também ex publicitário Marcos Valéria, podem balançar a República. E pegar ainda mais pesado com os petistas de alto coturno (se é que dá para usar esse palavreado, em relação aos dirigentes do PT). Um dos casos mais escabrosos que podem voltar à tona, será o do assassinato do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. Da cadeia, Marcos Valério diz que tem sim muita coisa a contar sobre esse caso e vários outros. Virgem Maria!

PERGUNTINHA
Não adianta espernear, porque a pergunta passa pela cabeça de muita gente: se o ator José Mayer tivesse uma relação homossexual dentro da Rede Globo, ele seria trucidado publicamente como o foi, por ter faltado ao respeito com uma mulher?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.



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