A economia vai mal, obrigado! Houve uma leve reação em fevereiro, mas março já pôs o país, de novo, na vida real. De novo, foram fechados milhares de postos de trabalho. As empresas sobrevivem cada vez com mais dificuldades. Aparentemente, tudo é obstáculo nessa acidentada estrada do Brasil em direção à saída da crise. Todos perdem. Menos os governos. A União, Estados e Municípios, continuam gulosos, engolindo fatia cada vez maior da produção nacional. O que cresceu, afinal, nesses menos de quatro meses de 2017, em relação ao ano passado? Apenas o volume de impostos recolhidos pelos cofres oficiais. O “Impostômetro” apontava, nessa segunda, 700 bilhões de reais em tributos recolhidos. Esse valor, em 2016, só foi atingido em 3 de maio, ou seja, nove dias depois. Significa o que? Que mesmo com o Brasil andando em direção ao precipício, a carga tributária só aumenta, corroendo tudo o que vê pela frente. A marca de 700 bilhões equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos Estados e aos Municípios. Em 2017, certamente serão recolhidos muito mais do que os mais de 2 trilhões (isso mesmo, 2 trilhões e 2 bilhões de reais). Desde que o painel foi implantado, em São Paulo (claro que os governos detestaram, porque ele mostra, claramente, o assalto ao bolso do contribuinte, com baixíssimo retorno), se pôde constatar que a obesidade mórbida do Estado, como um todo, é tão catastrófica para o país quanto à corrupção desenfreada e o crime organizado, o triunvirato do mal que tenta nos destruir, corroendo nossas entranhas.
Com tudo o que estamos vendo na Lava Jato; com a segurança das pessoas comuns indo pros quintos dos infernos, graças à legislação protetora do crime; com a carga tributária criminosa e pornográfica, como esse Brasil ainda consegue respirar? A resposta não é fácil. Mas, pode-se começar a compreender que ainda sobrevivemos graças ao brasileiro comum, ao homem e à mulher trabalhadora; aos jovens que ainda têm amor à Pátria; aos bons brasileiros, que são a imensa maioria. As minorias estão fazendo de tudo para transformar nosso poderoso país numa Venezuela, semidestruída. Só não o conseguiram ainda, por causa do povo, que mesmo com todo o sofrimento, sabe que esses desgraçados não vão nos vencer. Nós somos muito mais fortes do que eles...
CONFÚCIO, MAURÃO E RAUPP
O governador Confúcio Moura continua dizendo, em público, que não é candidato ao Senado, em 2018. O discurso tem que se repetido em todos os encontros que o PMDB realizou em várias cidades, nos últimos dias. Num dos maiores das últimas semanas, realizado na Associação Comercial e Industrial de Ariquemes, a ACIA, com grande público, Confúcio repetiu que vai apoiar o senador Valdir Raupp à reeleição e o deputado Maurão de Carvalho para o Governo, ou seja, para ser seu sucessor. Confúcio não falou quem seria seu segundo nome ao Senado. Na turma palaciana, o que se ouve é que o Governador rondoniense sonha com a outra cadeira senatorial, mas ele continua negando. Confúcio disse, no discurso que fez no encontro de Ariquemes, que sua principal meta política é terminar o governo com avanços e números muito positivos, para ajudar na reeleição de Raupp e na eleição de Maurão. Sobre seu futuro, nada disse.
NOMES PARA O GOVERNO
Por falar em eleições para o ano que vem, a disputa pelo Governo tem nomes fortes, como os de Maurão de Carvalho e o do senador Acir Gurgacz, já confirmados. Mas há ainda outras opções que têm surgido, ao menos nas pesquisas informais que estão sendo produzidas em várias regiões. Aparece muito bem em todas elas, por exemplo, o senador e ex governador Ivo Cassol. Sua performance, em todas as áreas do Estado, é bastante significativa. Sua irmã, Jaqueline Cassol, também tem boa performance. Maurão de Carvalho é o nome que mais cresce em todos os recantos do Estado. Acir Gurgacz está bem na região central, principalmente na sua cidade, Ji-Paraná, mas ainda precisa decolar em outras áreas. Outro político que aparece muito bem tanto nas pesquisas para o Governo quanto para o Senado, é o de Expedito Júnior. Ele ainda não decidiu qual cargo disputará, mas, se depender de sua vontade, quer ir ao Senado. Jesualdo Pires, prefeito reeleito de Ji-Paraná, também está bem na foto. Pode ir para o Senado.
LULA E A MEIA VERDADE
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, apesar do volume de notícias de cunho negativo a seu respeito, seu desempenho em sondagens eleitorais continuará incomodando opositores. “Vou matar eles de raiva, porque em todas as pesquisas, vou aparecer em primeiro em todas elas”, disse Lula, recentemente. Ele tem razão. Numa das últimas, ele teve 44 por cento das intenções de voto, seguido pelo direitista Jair Bolsonaro, com apenas 11 por cento. Lula não mentiu. Mas disse apenas uma meia verdade. Na média das últimas pesquisas, mais de 48 por cento do eleitorado brasileiro diz que jamais votaria nele novamente. Ou seja, quando se pergunta em quem votariam, muitos eleitores lembram de Lula. Mas quando questionados em quem não votaria de jeito nenhum, quase a metade dos demais entrevistados jamais o apoiaria. Com essa rejeição, as chances de se eleger, para qualquer candidato, é muito perto do zero!
NÃO TEM JEITO, MESMO!
Três finais de semana com feriadão: Sexta-Feira Santa e Tiradentes e, agora, 1º de Maio, que cairá nesta próxima segunda. Feriados nacionais, em que o país para completamente. Feriadões que são muito bons para funcionários públicos, porque não importa o que aconteça com a Nação, o salário deles está garantido. Mas, um crime contra a economia para que não é servidor. Os comerciantes, muitos deles balançando e outros já correndo céleres em direção à falência, ficam com suas portas fechadas vários dias, mas nenhum dos seus compromissos; dos impostos vampirescos ou dos pagamentos dos salários a seus funcionários são transferidos. A indústria para. A produção para. O país, já enterrado até o pescoço, só tem prejuízos. Ou seja, os feriadões só são benefícios para a minoria de sempre. Os outros...ah!, que se danem!
ELES VOLTARAM!
A Polícia Militar realizou uma ação importante, na sexta, dia 21, feriado de Tiradentes. O combate ao crime aconteceu em todo o país. Teria sem dúvida resultados muito melhores, caso a polícia não tivesse alertado a bandidagem, dando tempo a que ela se escondesse. Em Porto Velho, foram abordadas mais de quatro mil pessoas. Poucos criminosos foram pegos. Só os que não acompanharam o intenso noticiário da semana anterior, alertando a eles para que sumissem, porque as polícias iriam agir. Menos de 48 horas depois de encerrada a operação, a falta de policiamento em áreas nobres da Capital ficou patente outra vez. Bandidos invadiram uma agência do Banco do Brasil, na Presidente Dutra e levaram armas, munições e coletes a prova de balas dos vigilantes, que são guardados numa saleta. Aproveitaram e arrombaram um cofre. Foi uma ação que deve ter durado longo tempo. Nenhum policial foi visto nas redondezas nem antes, nem durante e nem depois do assalto. Lamentável!
POBREZA CULTURAL
Renato Russo, Raul Seixas, Jerry Adriani, Cazuza: esses e dezenas de outros grandes talentos da boa música e do rock brasileiro, estão sumindo, levando para a Eternidade tudo o que fizeram de bom para nossa cultura. Ficam, lamentavelmente, o que há de pior na criação musical brasileira, provavelmente a pior geração desde que começamos a produzir nossas próprias canções e a torná-las conhecidas no país e no mundo. Os grandes nomes do rock, que mudaram a sociedade planetária, estão sumindo aos poucos e muito poucos surgiram, ao menos nas décadas mais recentes, a não ser algumas exceções, dignas de registro. No nosso Brasil, a decadência da qualidade musical equivale à decadência cultural; à falta de poesia; à falta de leitura; à ignorância que se espalha como um câncer em todos os meandros da sociedade. Estamos empobrecendo também culturalmente, até porque alguns dos nossos grandes criadores de música e cultura, pararam de produzir e preferiram viver de verbas suspeitas da Lei Rouanet. Uma tristeza!
PERGUNTINHA
Se a eleição Presidencial fosse hoje e fossem esses os candidatos, em quem você votaria: Lula, Jair Bolsonaro, João Dória, Marina Silva ou Ciro Gomes?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/RO.
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