A Helicoverpa Armigera é uma praga que chegou no Brasil na safra 2012/13, apesar de ser conhecida em outros continentes há dois séculos, até 2012 ela não havia sido detectada nas Américas. Na fase adulta a mariposa de helicoverpa pode voar até 1.000 km, e já foi identificada em lavouras de todas as regiões do País, inclusive no estado de Rondônia.
Ela ataca mais de 100 culturas agrícolas, dentre elas as de maior importância econômica como a soja, milho, algodão e o tomate.
Essa lagarta é uma das principais pragas polifonas das culturas do mundo, no seu estágio imaturo alimenta-se em todos os estágios de desenvolvimento da planta, danificando todas as estruturas, atacam ramos, flores e cápsulas da semente.
Essa inerente capacidade de causar danos nas partes reprodutoras das culturas, em associação à sua habilidade de atacar grande número de hospedeiros, são fatores que elevam o status de importância econômica da praga.
O monitoramento efetivo de ovos, largaras, pupas e de adultos, é considerado o fator clave que a implementação com êxito das estratégias de manejo; Os adultos podem ser monitorados, utilizando armadilhas luminosas, armadilhas de iscadas como o seu feromônio sexual e batidas de pano.
Considerando a importância e a extensão dos danos para os sistemas agrícolas brasileiros, é extremamente necessário o estabelecimento de um sistema de alerta para a economia dessa praga, não se recomenda uma prática isolada de decisão sobre qual medida utilizar, deverá considerar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e ser orientada por um engenheiro agrônomo.
Fonte: Janderson Dalazen / Engenheiro Agrônomo - Emater / Jornal Diário da Amazônia
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