Boas novas no ar!. Em novo encontro em Brasília, nesta terça, com a participação do governador Marcos Rocha e dos governadores do Amazonas, Amapá e Roraima e do vice governador do Acre, o ministro da Infra Estrutura, Tarciso Freitas, mudou o tom e garantiu que o governo Bolsonaro vai priorizar sim, o asfaltamento dos 900 quilômetros da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus. Há duas semanas, quando apresentou a autoridades e empresários, num encontro em São Paulo, um megaprojeto de investimentos em rodovias federais, na ordem de 100 bilhões de reais, Freitas ignorou a 319, não a incluindo na relação de obras que seriam realizadas pelo atual governo. Na reunião desta terça, certamente a mais importante desde o início do atual governo federal, pela decisão anunciada, definiu que até o primeiro semestre do ano que vem, o Dnit vai concluir os trabalhos de licenciamento ambiental, para em seguida começarem os trabalhos de asfaltamento. A má notícia (sim, nunca se recebe apenas informações que significariam a solução definitiva do problema), é que não há possibilidade de que toda a extensão da BR até Manaus seja concluída até o final do atual governo. O Ministério da Infra Estrutura vai garantir um investimento superior a 100 milhões de reais para a primeira etapa dos trabalhos, mas Tarciso Freitas foi claro no encontro com os governadores e representantes das bancadas federais dos estados do norte: “essa é uma obra para além deste governo”, avisou. Ou seja, se Bolsonaro ou alguém que tenha visão igual a dele em relação à BR 319 e à Amazônia ganhar a próxima eleição, a estrada fica pronta. Se for a esquerda e seus discursos ambientalistas xiitas, lá se vai o sonho da ligação entre nossa Capital e o mercado manaura, de quase 2 milhões de consumidores.
É importante que todos os Estados da região norte, que lutam há anos pela rodovia asfaltada, unam suas forças para que ela, enfim, se torne realidade. Os eco xiitas; os representantes das ONGs que defendem os grandes interesses internacionais; os empresários do setor de navegação que não querem nem ouvir em ligação por terra entre as duas Capitais, vão estar trabalhando juntos, para que o asfalto da BR 319 nunca saia. Tem que haver um grande esforço dos governadores, das Assembleias Legislativas, das bancadas federais e de lideranças empresariais, principalmente do agronegócio, para pressionar o governo Bolsonaro a não mudar seus planos. Os adversários da Rodovia e da grande maioria da população, que seria enormemente beneficiada com a obra, vão continuar usando de todos os artifícios, para que ela jamais se concretize. É esse jogo contra forças poderosas, que os rondonienses que querem ver a ligação com Manaus tornada realidade terão que enfrentar. Não será uma batalha fácil, até porque o aparelhamento do Estado pela esquerda, vai colocar também todos os obstáculos possíveis. Vamos ver, nessa queda de braço, que lado vai vencer essa batalha crucial para o desenvolvimento da nossa região: eles ou nós!
ROCHA COM A BANCADA FEDERAL
Em mais uma andança por Brasília, percorrendo ministérios e gabinetes, o governador Marcos Rocha começou a trabalhar seu relacionamento com a bancada federal de Rondônia, que recém tomou posse. Acompanhado por seu chefe da Casa Civil, Pedro Pimentel e outros assessores, o Governador manteve longas conversas. Entre todas, a mais longa delas foi com o senador Confúcio Moura, que foi chefe de Rocha quando ele foi guindado à Secretaria de Justiça do Estado. Havia conversas de bastidores de que Confúcio estaria magoado com seu “pupilo”, porque não teria conseguido conversar com Marcos Rocha, apesar de várias tentativas, via telefone. No encontro em Brasília, não foi o que se observou. Ambos estavam bem humorados e conversaram longamente sobre vários temas. Confúcio garantiu que vai encaminhar muitas emendas ao Estado, na área da educação, setor que ele pretende priorizar em sua atuação no Senado. O Governador também conversou com pelo três deputados federais, num encontro ocorrido no Plenário da Câmara. Ele manteve os primeiros contatos com a deputada reeleita Mariana Carvalho e com os novatos Silvia Cristina, de Ji-Paraná e com o Coronel Chrisóstomo, seu companheiro de partido. Outras reuniões estão agendadas ainda para essa semana, para que Rocha comece a apresentar seus projetos e possa pedir o apoio da bancada rondoniense.
PREFEITOS PEDEM SOCORRO!
Não anda fácil a vida dos prefeitos! Sem dinheiro, com a arrecadação em queda, com descontrole financeiro, até por causa do exagerado número de servidores municipais, muitos deles apaniguados, há casos em que os eleitos se arrependem de terem entrado na fria que entraram. Se pudessem voltar no tempo, não mais disputariam uma eleição. Isso quando não são acusados por crimes que eles nem imaginavam que pudessem ter sido cometidos, porque a legislação é tão complexa e contraditória (afora, obviamente, os casos muito claros de corrupção explícita), que eles caem em pegadinhas legais e se ferram, alguns até perdendo parte dos seus patrimônios pessoais, quando não entram para o rol dos tratados como se criminosos fossem. Os casos são públicos e notórios. Alguns adoecem, como o agora ex prefeito de Airton Gomes, de Cerejeiras, que teve que abandonar o cargo porque não suportou, segundo sua carta de renúncia, o “desgaste físico e mental”, que lhe causaram doenças que só progridem. Assumiu a então vice, Lisete Marth. Outra mulher, a prefeita de Cacoal, Glaucione Rodrigues, vive outro drama. Tem sido duramente perseguida nas redes sociais e agora passou a sofrer ameaças de morte, em função de decisões que tomou para, segundo ela, melhorar o atendimento à comunidade que a elegeu. Não anda fácil a vida dos Prefeitos. A má notícia é que vai piorar ainda mais. Não há, para a grande maioria dos pequenos e médios municípios brasileiros, uma luz no fim do túnel, que alivie a pressão sobre as Prefeituras.
RATOS CONTRA UMA JOVEM MULHER
Idiotas e anormais continuam usando as redes sociais para cometerem uma série de crimes, a maioria ainda impunes. Espera-se que, um dia, quando voltarmos a viver num sistema em que haja Justiça verdadeira para todos, esses psicopatas que se utilizam de comentários sórdidos e violentos, paguem por seus delitos. Dia desses, uma jovem de Ji-Paraná, que usa suas páginas no Facebook para fazer comentários contra a esquerda, contra o PT e cutucar seus adversários ideológicos (publicando frases como “Ustra vive!”, lembrando o coronel que teria liderado a tortura a presos políticos na ditadura militar), foi violentamente atacada por um doido varrido, que a ofendeu ao ponto de dizer que gostaria que ela fosse torturada e lhe fossem enfiados ratos na vagina. Uma coisa absurda e doentia. O anormal, aliás, tem uma página nas redes sociais, onde defende as minorias e protesta “contra a violência e o ódio”. Ora, um sujeito que escreve esse tipo de comentário com tal ofensa contra uma mulher, apenas porque ela pensa diferente dele, não merece respeito algum. Merece cadeia. Ofender, denegrir, caluniar, são verbos que se tornaram comuns nas redes sociais, sob os olhares complacentes das autoridades comprovadamente (in) competentes. Que, obviamente, além de discursos e bobagens sem resultado prático algum, nada fazem para acabar com esses crimes.
NOMES PARA 2020
Termina uma eleição, começa outra. No Brasil, já estamos acostumados a isso. Recém foram eleitos governadores, senadores, deputados federais e estaduais e já se está se olho na próxima disputa, a municipal, em 2020. Em Porto Velho, por exemplo, poderão concorrer, entre tantos outros Hildon Chaves (à reeleição), Vinicius Miguel, Léo Moraes, Maurício Carvalho, Mauro Nazif são apenas alguns dos nomes que poderão estar na lista dos possíveis candidatos aqui a dois anos; Haverá muitos outros. O ex deputado federal Lindomar Garçon tem um eleitorado forte tanto na Capital como em Candeias do Jamari. Poderá disputar numa delas. Em Ji-Paraná, poderão estar na disputa não só o atual prefeito, Marcito Pinto, como também o agora presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, que, aliás, foi reeleito com uma grande votação na cidade. E Ariquemes, Thiago Flores, que está fazendo um bom governo, certamente terá um duro adversário pela frente: o futuro presidente da Assembleia, Alex Redano. Lá já se fala também na volta do ex prefeito, ex deputao e ex senador Ernandes Amorim, como um possível concorrente em 2020. Em Cacoal, Glaucione Rodrigues vai à reeleição. Um dos nomes prováveis contra ela será o do néo deputado Adailton Fúria, que, aliás, já foi seu principal adversário na eleição passada. Em Nova Brasilândia, se desenha a volta do prefeito Silas Borges, considerado até hoje o melhor administrador que a cidade já teve. São só alguns nomes e exemplos. Tem muito mais...
LAERTE COM OS DINOSSAUROS
Por falar em Laerte Gomes, ele concedeu sua primeira entrevista depois de eleito presidente da Assembleia, a uma emissora de rádio, de quase uma hora, aos Dinossauros da Rádio Parecis FM, durante o programa Papo de Redação. Sem meias palavras, Laerte respondeu à perguntas dos Dinos e dos ouvintes, sem fugir de nenhum assunto. Reafirmou, por exemplo, que sua principal missão é trabalhar numa constante parceria com o Governo do Estado e os demais poderes, sempre priorizando os interesses maiores de Rondônia. Mas deixou claro: nunca vai abrir mão em defender as prerrogativas do Parlamento e dos deputados. Eleito com 23 dos 24 votos para a Presidência da ALE, o deputado que vem da região central do Estado e que fez votos, na sua reeleição, em todos os 52 municípios do Estado, destacou a lisura e transparência na disputa pelo comando do Poder. Não houve conchavos, conversas escusas, encontros à portas fechadas Tudo foi feita as claras, ao ponto de que, no final, até o nome que aparecia como principal adversário dele na disputa, o deputado Lebrão, do MDB, abriu mão de formar uma chapa e apoiou o próprio Laerte. Cheio de planos, o novo presidente promete um legislativo atuante, transparente e com muito trabalho. Que assim seja!
TRANSPOSIÇÃO: NOVOS RUMO
Mudou a pauta de reuniões sobre a situação dos servidores do ex Território, que estão envolvidos na luta pela transposição para a folha de pagamento da União. O encontro com senadores de Rondônia, Amapá e Roraima com o chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni, foi transferido para outra data, ainda a ser anunciada. Mas representantes da região, liderados pelo jovem senador rondoniense Marcos Rogério, do DEM, vão se encontrar hoje com o ministro relator do processo do TCU, que paralisou o andamento de novas autorizações para os que esperam serem transpostos e prejudica também quem já obteve o beneficio, já que será feito um levantamento caso a caso, para se procurar alguma irregularidade. Basicamente, no encontro de hoje com o ministro Vital do Rego, do TCU, Marcos vai questionar dos motivos de Rondônia ter sido incluída no processo, já que nosso Estado não estava na denúncia inicial do Ministério Público. O senador de Ji-Paraná vai defender que nosso Estado cumpriu todas as exigências legais e as determinadas pela PEC da Transposição, e, portanto, não teria porque estar envolvida no processo. Depois desse encontro e dependendo dos seus resultados, serão agendados novos encontros com autoridades, inclusive do Governo Federal, como Lorenzoni. A coluna vai acompanhar o caso até que haja uma decisão final.
PERGUNTINHA
Qual sua análise sobre o fato de que, dos 70 deputados estaduais do Rio de Janeiro, 16 deles, mais de 20 por cento, respondem a processos na Justiça ou estão presos, suspeitos de crimes como corrupção, compra de votos e falsidade ideológica?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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