domingo, 24 de fevereiro de 2019

A liberdade e a escravidão do WhatsApp

É notório que o WhatsAPP está presente em nossas vidas, uma realidade tão clara que não tem como na fugir deste aplicativo hoje em dia. Se não usar, você fica “fora do Mundo”; ou seja, a modernidade chega até nós e não tem a preocupação nenhuma de nos fazer uma escolha, a escolha é ter este aplicativo e pronto, caso contrário você “está morto”.
O que acontece é que fazemos uma mistura de necessidade, usar esta ferramenta para uma urgência ou comunicar um recado, uma informação necessária, porém na maioria dos casos é postar algo para “se aparecer”, se é que posso dizer assim. Postar lugares que visitou não como forma de uma divulgação da beleza do lugar, por exemplo, e, sim como de divulgar o seu feito individual, ou seja, mostrar sim a sua conquista.
Esta ferramenta escraviza a pessoa, chega a ter dependência deste instrumento da modernidade, chega a não aproveitar momentos bons para em troca postar “os seus feitos” para os outros saberem que estão viajando, se divertindo, etc. Vejo, que, por exemplo, em viagens de férias, digo por mim, quero sim aproveitar e ficar longe do dia a dia que vivi ao longo do ano, experimentar  novos horizontes e não ficar preocupado em dar satisfação aos amigos do que estou fazendo nestes momentos de lazer. Não é por orgulho e sim por uma normalidade. Não ser tão radical, de todo o dia, a todo minuto ficar postando, enviando mensagens, como dando satisfação dos meus atos. Isto é uma prisão. É necessário ter um controle, não deixar que este comportamento escravista do aplicativo tire o sossego. Nada contra de uma forma moderada, ou até repensar isso, mas tudo bem, dentro de uma forma não “obrigatória”, tudo bem. Mas não vejo necessidade de a todo hora, minuto ficar postando como uma forma de “mostrar o que estou fazendo”, como foi dito acima, como uma forma de “engrandecimento pessoal”, provar que fez, ou coisa assim.
É necessário que nós não tenhamos tanta dependência do famoso “zap zap”, pois a vida passa e ficamos nos preocupando em fazer uma atitude que na maioria das vezes são coisas banais  e coisas importante em muitos casos a gente nem dá valor.  Este meio de comunicação veio sim a melhorar o nosso dia a dia, porém do outro lado nos deixa escravos deste mecanismo. Cada um ter que pensar e enxergar a real necessidade e não ficar “perdendo tempo com coisas banais” e sem nenhuma importância para o bem estar de nós mesmos. Pronto, escrevi.
                                                                                                          José Carlos Chaddad



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