sexta-feira, 12 de maio de 2017

Opinião de Primeira - MORTE DE CHICO PERNAMBUCO: NO FIM, ERA TUDO APENAS POR DINHEIRO, COMO SEMPRE!

Há várias semanas, a coluna anunciou, em primeira mão: quando fosse esclarecida a morte do prefeito Chico Pernambuco, uma verdadeira bomba iria explodir não só em Candeias do Jamari, mas em todo o Estado. Não deu outra. Nossas fontes, dentro das investigações, já apontavam para esse desfecho. Nessa segunda, quando a Operação Brutus (“Até tu, Brutus!”, disse o Imperador César ao ser esfaqueado por seu protegido!) foi realizada pela polícia, a prisão dos envolvidos no assassinato começou a mostrar, novamente, uma triste, lamentável e indecente face da política. Os envolvidos com o brutal crime, covarde, praticado por tocaia, todos têm a ver, de uma forma ou outra, com a troca de poder na cidade. Pernambuco foi morto para que o poder trocasse de mãos. E apenas por dinheiro, que o poder proporciona. Dos três presos, uma mulher. Todos os envolvidos de ter participação no crime, têm ligação muito próxima do novo prefeito, Luiz Ikenohichi, segundo uma importante fonte policial e as várias informações divulgadas sobre o caso. Mais: o mandante do crime, que é o único foragido, por ter conseguido passar pelo cerco policial sem ter sido descoberto, é primo do novo Prefeito. A polícia começou, então, a anunciar o resultado das investigações, todas as prisões dos envolvidos e a motivação do crime. O caso ainda não foi fechado, porque o principal suspeito (o mandante), sumiu. O crime que tirou a vida de Pernambuco, teria sido cometido por um “contrato” de 50 mil reais e foi planejado depois que que a vítima interveio numa licitação, que beneficiaria os agora denunciados.  

O caso terá muitos desdobramentos ainda. As investigações e o detalhamento de tudo o que ocorreu, assim como as denúncias à Justiça, de todos os envolvidos, percorrerão ainda um longo caminho, até que tudo seja totalmente esclarecido. Mas que a bomba de Candeias recém detonou e sua explosão vai fazer muito mais vítimas e trazer muito mais surpresas, não se tem dúvida! Quando a polícia contar toda a verdade sobre a morte de Chico Pernambuco, vamos ficar sabendo, em detalhes, o quanto a ganância e o desrespeito pela vida humana, superaram todos os sentimentos de decência, amor ao próximo e respeito à vida. Tudo por dinheiro, como diria Silvio Santos! É a tragédia humana desnudada outra vez, numa pequena cidade do interior brasileiro...

PERSONAGEM DA HISTÓRIA
Amorim contou tudo, criticou, atacou adversários; fez denúncias; lembrou histórias do passado, quando ele e Confúcio Moura eram parceiros e depois se tornaram adversários; avisou que pode ser candidato ao Governo em 2018; contesta Ivo Cassol, mas diz que acha que só ele teria o perfil para governar Rondônia de novo. Enfim, um dos políticos mais polêmicos de Rondônia, Ernandes Amorim, deu uma entrevista ao site Rondônia Dinâmica, que merece ser lida da primeira à última linha. Goste-se ou não de Amorim, ele é não só uma testemunha ocular, mas, ao mesmo tempo, um personagem do primeiro time da história política do Estado.  Suas opiniões duras contra adversários; o mandato conquistado com um soco; a briga com jornalistas e com policiais e uma rica história pessoal, estão relatadas num brilhante trabalho do jornalista Vinicius Canova. Quem não ler, vai perder um excelente momento da política e do jornalismo rondonienses.

 LAZINHO COMANDA
 O PT rondoniense tem um novo comandante geral. Eleito por unanimidade, unindo todas as facções do partido e todos os grupos antagônicos dentro do Diretório Regional, o deputado Lazinho da Fetagro chega com a dura missão de reconstruir o partido também em Rondônia, depois de tudo o que tem acontecido com o petismo. Lazinho é um político respeitado, com um discurso forte e equilibrado, com uma visão diferenciada de muita gente dentro do partido, ou seja, daqueles que seguem cegamente as tradicionais palavras de ordem, como se não tivesse pensamento próprio. No discurso de posse, Lazinho disse que o momento é de consolidar e ampliar a unidade interna e reorganizar o partido. Exagerou um pouco quando denunciou “ataques da direita e da mídia”, mas garantiu que tudo isso está “resgatando toda a capacidade de mobilização e luta da nossa militância”!. O novo presidente ganhou fácil, nas fases anteriores, no voto, da ala liderada pelo ex deputado federal e ex prefeito Padre Ton.

 É SÓ UM RÉU E UM JUIZ
 Por falar em PT, amanhã é um dia importante para o partido. Há que anuncie que pelo menos 20 mil membros do MST, afora milhares de outros membros de movimentos populares, estarão em Curitiba, para pressionar o juiz Sérgio Moro e defender Lula, quanto ele estiver depondo sobre a inúmeras acusações que pesam contra ele, na Operação Lava Jato. A tática petista (e de aliados) é transformar o evento jurídico como se ele fosse  apenas uma questão de perseguição política. Há risco de confronto, mesmo que Sérgio Moro tenha pedido que os apoiadores da Lava Jato (e não dele, como tentam insinuar lideranças aliadas a Lula), não se desloquem para a capital paranaense. Traduzindo para o bom Português: o que vai acontecer nessa quarta nada tem a ver com política. Será um réu, sobrecarregado de acusações de corrupção e roubo do dinheiro público, sendo interrogado por um magistrado. O resto tudo é conversa para tentar enganar a opinião pública.

 APENAS MAU JORNALISMO
 O Facebook bombou, no final de semana, com uma chamada catastrófica para um programa especial sobre as usinas do rio Madeira, que iria ao ar no final da tarde de domingo, pela Globo News. Apresentado por Fernando Gabeira, a atração iria denunciar todo um sistema de corrupção envolvendo personalidades da terra, incluindo aí políticos, sindicalistas, lideranças. Só conversa pra boi dormir. Gabeira fez uma reportagem  baseada em depoimentos apenas negativos em relação às usinas, num verdadeiro show de jornalismo faccioso, mostrando apenas um lado da moeda. Citou, de passagem, um acordo que a CUT e a Força Sindical teriam feito com a Odebrecht, para impedir greves e ficou por aí. Não denunciou nada e nem ouviu uma sequer opinião a favor dos enormes empreendimentos, que levam energia elétrica para 20 milhões de brasileiros. Nada de bombástico. Apenas mau jornalismo. E foi só!

 O CASAMENTO  DA PRESIDENTE
 A pequena Campo Novo, próximo a Ariquemes, viveu um final de semana diferente. Um casamento mobilizou toda a comunidade. Dois políticos (ela, do PSDB e ele do PTB), embora eleitos em coligações diferentes, subiram ao altar, testemunhados por centenas de convidados, entre os quais o presidente da Assembleia, deputado Maurão de Carvalho, o deputado Alex Redano e o deputado federal Expedito Netto.  A noiva, Naiara Saraiva, atual presidente da Câmara de Vereadores naquela pequena cidade de pouco mais de 8 mil eleitores, casou com o também vereador Josué Jucão.  Ele foi eleito com 341 votos e ela com 276 votos. Foi uma grande festa. Mesmo Jucão tendo sido mais votado, é Naiara quem dará a última palavra em casa. Não só com a chefe do lar, mas também como a Presidente da Câmara. Em Campo Novo, as mulheres têm poder!

 OS NOMES PARA 18
 Por falar em Maurão de Carvalho, é visível o crescimento do nome dele, como pré postulante ao Governo, no ano que vem. Todas as pesquisas feitas em cada quadrante do Estado, o colocam numa posição bastante positiva, com chances reais. Além disso, Maurão tem estado presente em praticamente todas as regiões, levando benefícios, debatendo com as comunidades soluções para seus problemas e, mais que tudo, ouvindo muito. Ele e Acir Gurgacz são os dois nomes já postos, como possíveis candidatos em 2018. Acir é forte na região central, mas fora dela, ainda tem muito espaço a conquistar. Já Maurão tem ido bem em todos os recantos rondonienses. Claro que é muito cedo e podem surgir ainda outros pretendentes, entre  haverá muitos outros nomes poderosos (como Ivo Cassol, Mariana Carvalho, Expedito Júnior, Jaqueline Cassol, Jesualdo Pires, quem sabe Hildon Chaves e até o septuagenário Ernandes Amorim). Mas que Maurão anda bem na foto, anda sim!

PERGUNTINHA
Será que o pedido de nove governadores da região, vai sensibilizar  o Governo Federal, no sentido de dar a mesma atenção à Amazônia como dá para estados quebrados, como o Rio de Janeiro?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.


Nenhum comentário:

Postar um comentário