segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O cachorro, o Dono do cachorro e o Bar do Ceará

No domingo passado este escriba, juntamente com a minha família fomos ao Bar do Ceará para no almoço saborear uma deliciosa caldeirada  de tambaqui, uma especialidade da casa. Pois bem, ao entrar no Bar do Ceará, sentado bem próximo a entrada do bar, estava um ‘sujeito’, acompanhado de uma bela moça, porém na mesma mesa que estava sentado este ‘sujeito’, estava um belo cachorro amarrado aos pés da mesa. Sendo que o animal estava visivelmente agitado. Importante frisar que muita gente que estava próximo a mesa do “sujeito” estava nitidamente incomodados.

Ao entrar percebi que a garçonete estava conversando com este ‘sujeito’, solicitando que retirasse o animal, pois ali não ficava bem o citado cachorro amarrado e próximo aos clientes, é bom frisar que o coitado do animal era de porte grande e como já foi dito estava um tanto agitado.

O ‘sujeito’, se negou a retirar o animal dali, dizendo que estava próximo à calçada, porém a garçonete se retirou e pelo jeito foi chamar o Ceará, proprietário do Bar e Restaurante.

O Ceará, este é o seu apelido, foi até a mesa onde se encontrava o ‘sujeito’ e com muita educação explicou e pediu que o mesmo retirasse o cachorro, como eu estava bem perto da mesa do “sujeito”, deu perfeitamente para escutar a conversa. E o “sujeito”, o dono do cachorro, se mostrou irritado e de forma grosseiramente disse que não ia atender ao pedido do Ceará, novamente o Ceará solicitou que fosse atendido, ou seja, retirar o pobre do animal (que não tem culpa de nada) dali, pois não era um local ideal para que o citado animal permanecesse. E assim o fez, não saiu com o animal.

Depois de passado algum tempo, após comer, beber e conversar com a linda moça que estava a sua frente levantou-se, pagou a sua conta (ainda bem, pelo menos isso!) e saiu com o pobre do animal.

Agora fico aqui pensando com os “meus botões”, o que este “sujeito” tem na cabeça?  Pois apresentava ser uma pessoa de uma formação um tanto mais esclarecida, a fazer uma atitude como esta. O local claramente não sustentava tal ação, sendo que o animal estava inquieto e pelo jeito não estava confortável, além  do mais, poderia praticar  algum ato mais agressivo, pela sua própria condição, ou ainda fazer “as suas necessidades ali”, além das pulgas, carrapatos e outras coisas próprias do animal, por mais que seja bem cuidado.

Digo o seguinte: "Como o ser humano é complicado, como o ser humano “não é humano”, pois atitude como estas é um sinal claramente de falta de no mínimo de bom senso, ou até falta de inteligência, além da falta de desrespeito com o próximo, e também com o animal, no caso em tela este pobre cachorro.  Finalizando digo o seguinte:... ‘O dono do cachorro (tadinho do cachorro) vá crescer espiritualmente, tenha um pouco de educação com o seu semelhante e se você gosta do seu cachorro, comece a respeitá-lo mais. Tenha paciência o meu...!

                                                                                              José Carlos Chaddad


Um comentário:

Anônimo disse...

E aquelas "madame" que levam os pets pra piscina do condomínio? Pode isso Arnaldo?

Postar um comentário