domingo, 18 de dezembro de 2016

Opinião de Primeira - AGORA, O TEMA PRINCIPAL DA POLÍTICA É A DISPUTA DE 2018

Nesse final de ano, nos meios políticos, o grande tema não poderia ser outro: a sucessão para o Governo, em 2018 e quem tem chance de se reeleger na bancada federal. Nas festas de final de ano (como a promovida pelo casal Valdir e Marinha Raupp, sexta, no Caravela do Madeira, com presença maciça da imprensa), as conversas acabavam girando em torno desse assunto. Não há tema que apaixone mais do que a tentativa de antever possibilidades, nomes, tendências do eleitor. Quem realmente tem cacife eleitoral para sentar na cadeira de Confúcio Moura? Acir Gurgacz? Maurão de Carvalho? Eugênio Ribeiro, o homem das bicicletas Cairu, seria o novo para encantar o eleitorado, caso entre na política? E se Ivo Cassol puder disputar, tem alguém para ganhar dele? Também as dúvidas para a corrida ao Senado são mote de grandes questionamentos. Como Gurgacz deverá ser candidato ao Governo e Raupp deve ir à reeleição e Cassol, se puder concorrer, só irá ao Governo, como ficariam os projetos de Expedito Júnior e do próprio Confúcio Moura, que sonha com uma cadeira no Congresso? Nesse contexto todo, há uma novidade. O eleitor está à procura de caras novas. Veja-se exemplos como os de João Dória, em São Paulo e o próprio Hildon Chaves, em Porto Velho. Alguns nomes muito conhecidos poderão dar adeus à vida pública, caso se mantenha essa nova visão do eleitorado. Gente nova terá sua oportunidade. O que se espera é que não se troque seis por meia dúzia, como está se registrando aqui e ali: mudam-se os nomes, mas a filosofia continua a mesma. Ou seja, Mateus, Mateus, primeiro os meus...

Enfim, o rondoniense terá ainda muito tempo pela frente para ver o que está acontecendo ao seu redor; para acompanhar o trabalho dos seus representantes e, lá adiante, escolher aqueles que ele considera que mereçam seu voto. Claro que não se quer as mesmices, mas se for para trocar por trocar, não vai adiantar nada. Enquanto o eleitor não votar com convicção; continuar negociando seu voto; escolher o candidato pela cara, por ser vizinho; por ter lhe dado uma dentadura ou um tijolo ou por ter-lhe enviado um cartão de Natal, continuaremos assistindo ao mesmo filme. Quase sempre sem final feliz!

LAMAÇAL SEM FIM
Todo o dia, toda a hora, toda a semana. Basta o relógio girar, para que se inicie mais uma operação da Polícia Federal, em algum canto do país. A última foi nessa sexta, contra lavagem de dinheiro e envolvendo até o famoso Pastor Silas Malafaia, um dos levados para explicar se sua Igreja está mesmo metida num esquema de desvios de recursos públicos. A roubalheira, dessa vez, tem a ver com créditos de exploração mineral. É impressionante. Em cada área, em cada instituição, em cada setor que se possa imaginar, levanta-se a ponta de um tapete e a podridão aparece. Esse país está mesmo envolto num lamaçal sem fim. Levaremos algumas décadas para limpar tudo. Ou ao menos uma boa parte. 

CHICAGO É AQUI
Em plena rua, em plena luz do dia. Assim os pistoleiros estão agindo em Rondônia. Sem qualquer risco de serem presos. Em Ji-Paraná, pai e filho foram fuzilados com vários tiros, no meio da rua, ante várias testemunhas. Coisa da Chicago dos anos 30, numa cidade rondoniense onde a criminalidade também tem crescido nos últimos anos. Está assim por aqui, está assim em todo o Brasil. Os criminosos não temem a polícia e nem a Justiça, porque, quando raramente presos, recebem tantos benefícios legais que vale a pena ser bandido nesse país. Enquanto as leis não mudarem, colocando facínoras para apodrecer nas cadeias, essas cenas tétricas continuarão ocorrendo nas ruas, avenidas, logradouros e em qualquer local público desse Brasil. É uma vergonha! 

FECHADO EM COPAS
Faltando exatos 15 dias para a posse, o prefeito eleito de Porto Velho, Hildon Chaves, continua costurando acordos, conversando com todos os setores possíveis, mas está fechado em copas em relação aos seus primeiros projetos e ao seu secretariado. A imprensa, aqui e ali, tem anunciado alguns nomes da equipe do Dr. Hildon, mas ele mesmo não confirmou ninguém até agora. Não se sabe também  se o vice, Edgar do Boi, terá algum papel mais relevante na administração ou se será apenas uma figura decorativa. Por enquanto, sem anunciar o que pretende fazer no início do seu governo e nem quem estará ao seu lado, Hildon apenas engendra projetos internos, sem que o público saiba. Tomara que esteja preparando uma boa surpresa para o começo da sua administração. Como, por exemplo, mandar dar uma geral na sujeira que toma conta de Porto Velho. 

O NOME É MAURÍCIO
Se depender da vontade do futuro ocupante do Palácio Tancredo Neves, o jovem Maurício Carvalho, néo vereador, será o presidente da Câmara Municipal, na legislatura que começa dia 1º de janeiro. Hildon Chaves trabalha, nos bastidores, para que seu correligionário, irmão da deputada Mariana Carvalho e que foi eleito com excelente votação para um estreante na política (2.792 votos) Claro que não é um apoio explícito, até para não desagradar outros grupos e outras lideranças, mas se depender do futuro Prefeito, o jovem tucano será o comandante do legislativo, a partir de fevereiro de 2017. Uma ala apoiada por alguns dos poucos reeleitos, também articula uma chapa diferente, de oposição a Hildon Chaves. A disputa será acirrada. 

GERALDO, CARA NOVA!
O ano legislativo ainda não terminou, mas já há mudanças na Assembleia. A deputada Glaucione Rodrigues se despediu de seus pares. Foi eleita para comandar a Prefeitura de Cacoal, para tentar tirar a cidade do marasmo e dos rolos em que ela se meteu, nos últimos oito anos. Na sua cadeira, cara nova na política estadual. Geraldo de Rondônia será mais um representante de Ariquemes no parlamento do Estado. Empresário,  casado com  Adriana Dias e pai de três filhos (Amanda, Nicolly e Matheus), ele e a esposa comandam uma empresa no setor de atacado de alimentos, que hoje emprega mais de 200 pessoas. Geraldo assume em 1º de janeiro e estreia na tribuna, caso não haja sessões extraordinárias antes, tão logo a Assembleia abra o ano legislativo de 2017. Terá dois anos de mandato, para mostrar a que veio. .

PERGUNTINHA
Quantos Estados, além de Rondônia e Santa Catarina, pagarão o 13º salário em dia e o salário de dezembro dentro do mês trabalhado aos servidores públicos?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.


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