Há algo de muito podre, putrefato, fedorento, não no Reino da Dinamarca, mas no do Brasil. Outra vez! Num país quebrado pelo PT e por seus aliados; numa terra onde não se sabe como será o dia de amanhã; no Brasil onde funcionários públicos do Rio de Janeiro, governado por ladrões, têm que recorrer a cestas básicas para não passar fome, porque não recebem seus salários, o governo de Michel Temer toma uma medida anti povo, anti Pátria, contra todo o bom senso e a realidade. Ao doar para as empresas de telecomunicações mais de 100 bilhões de reais, pergunta-se: com que moral Temer quer que o brasileiro comum aperte seus cintos? É uma vergonha total e absoluta. Um desrespeito e, no final, um enorme e perigoso sintoma de corrupção. Que vozes têm se levantado contra essa bandalheira? Parece mentira, mas a principal delas tem sido a deputada Vanessa Graziotin, do Amazonas, até há pouco abraçada com aqueles que passaram quase duas décadas enterrando a Nação num emaranhado de corrupção e roubalheira dos cofres públicos. Embora Dona Graziotin não mereça credibilidade em quase tudo o que faz, ao menos dessa vez ela está certa. Liderou uma mobilização, aliás, que fez com que o Supremo não permitisse a aprovação da lei de doação dos 100 Bi nas coxas, como queriam os partidários de Temer, hoje maioria folgada no Congresso. Ficou evidente, também, a pressa de alguns senadores em tocar o projeto à frente, mesmo sabedores do grande mal que ele causará ao país. Cada um está de olho, claro, nos seus interesses. E o Brasil que vá pro raio que o parta!
Como um país quebrado vai perdoar dívidas das bilionárias operadoras de celular e comunicações e ainda doar a elas todo o patrimônio e a estrutura pertencentes ao povo brasileiro? Como perdoar as dívidas da Oi, empresa estrangeira, dirigida por estrangeiros, gerida do exterior, que está quebrada e tem uma dívida de 65 bilhões de reais? Porque a grande mídia (Globo, Estadão, maiores sites do país) faz de conta que nada está acontecendo, com exceção da Rede Record? Ah, se essa safadeza for concretizada, tomara que o povo volte às ruas, para derrubar mais um governo anti Brasil. Pronto, falei!
RODOVIA LÚCIA TEREZA
Se há homenagens justas, são aquelas em memória da deputada Lúcia Tereza, que morreu nessa semana, aos 70 anos. Lúcia era um dos personagens mais queridos da política rondoniense. A Assembleia Legislativa, onde ela brilhou com seu talento e bom humor em quatro mandatos, já decidiu aprovar projeto que dá o nome dela ao trecho da BR 364, de Porto Velho a Pimenta Bueno. Outras homenagens virão. Mas essa é das mais justas. O presidente da ALE, Maurão de Carvalho, é um dos amigos que está inconformado com a perda da amiga e colega de parlamento. Ele chegou a dizer que, se pudesse, mudaria o nome de Espigão do Oeste para Lúcia Tereza, tal a importância da deputada para sua cidade. Obviamente foi apenas um elogio a mais, já que a mudança é apenas uma figura de linguagem. No velório e no sepultamento de Lúcia Tereza, antes do Natal, compareceu um público calculado em mais de cinco mil pessoas.
FERIADO TROCADO
Não caiu bem entre historiadores e muitos rondonienses, a decisão do Governo de antecipar para a segunda-feira, dia 2, o feriado de instalação do Estado, comemora no 4 de janeiro. A intenção até que foi boa: criar mais um feriadão, emendando com as festas de final de ano. A alegação dos historiadores é óbvia: não dá para se mudar datas oficiais, como o 7 de Setembro; a Sexta-Feira Santa: a Terça de Carnaval; o 21 de Abril. Comemorar a data de instalação do Estado de Rondônia no dia correto, é obviamente o mais correto. Mas, por outro lado, é bom se analisar como seria o início de ano, com os festejos de Ano Novo, dois dias de trabalho e outro feriado. O colunista Zé Katraca, Silvio Santos, personagem respeitado da nossa história, contudo, questiona: já pensou mudar a data do Natal? Enfim, o assunto é polêmico mesmo...
CHANTAGEM AÉREA
Primeiro, foram a Gol e a Azul. Agora foi a vez da Latam (TAM): as companhias aéreas estão fora da rota Porto Velho/Rio Branco, alegando que ela dá prejuízos. A verdade, contudo, é um pouco diferente. O que as empresas querem é pressionar o Governo de Rondônia, para que ele diminua para um custo muito baixo, o ICMS sobre o combustível. Usando esse tipo de chantagem, as grandes companhias querem jogar, na tributação exagerada, o motivo para desistirem dos voos entre as duas Capitais. O governador Daniel Pereira, interinamente no comando do Estado, disse que até topar dialogar com as empresas sobre o ICMS, desde que elas deem alguma contrapartida, como por exemplo, diminuir o preço abusivo das passagens aéreas. É claro que não vai dar em nada. As companhias querem todos os benefícios, mas não aceitam abrir mão de nada. Tratam-nos como uma região de terceira categoria. Ou quarta...
PLANOS DE HILDON
Abrindo uma exceção (já que evita falar com jornalistas) o prefeito eleito Hildon Chaves concedeu entrevista ao site Rondoniagora, sobre alguns planos da sua administração, já quando ela estiver começando. Entre outras informações, ele disse que vai fazer uma verdadeira devassa na folha de pagamento da Prefeitura, que hoje chega a 60 milhões de reais e que abriga mais de 14 mil servidores. Há mesmo necessidade de tanta gente? Hildon contou ainda que pretende recuperar créditos não cobrados pelo município, de tributos federais que têm parcela para a Prefeitura e não são cobrados, o que poderia chegar a até 300 milhões de reais em dinheiro não repassado aos cofres do município. Sobre o IPTU, virá com tudo. Quer inclusive colocar na lista de devedores, incluindo aí protesto em cartório, dos que não cumprirem com suas obrigações de pagar o tributo. O que a Prefeitura arrecada hoje, disse ele ao Rondoniagora, mal dá para pagar os serviços de recolhimento de lixo.
NAZIF E O FUTURO
A menos de 96 horas de deixar a Prefeitura, o prefeito Mauro Nazif mantém um silêncio sepulcral sobre seu futuro. Ele praticamente não fala em público desde que ficou fora do segundo turno, na eleição municipal, ficando sem chance de reeleger-se. Nazif tentou durante vários anos ser o Prefeito da sua cidade. Quando conseguiu, sua administração ficou muito aquém do que se poderia esperar. Derrotado nas urnas, com uma rejeição altíssima, o prefeito que deixa o posto às 16 horas do próximo domingo, dia 1º, não dá qualquer sinalização sobre seus planos futuros. Mauro ainda está muito abalado com a perda. Esperava ser consagrado nas urnas, mesmo com todas as pesquisas apontando uma rejeição recorde. Disputará uma cadeira à Câmara Federal, daqui a dois anos? Por enquanto, ele não toca no assunto.
PERGUNTINHA
Não seria justo, já que o governo de Michel Temer quer doar 100 bilhões de reais às operadoras de telefonia, fazer o mesmo com os brasileiros endividados e ajudá-los a pagar suas contas?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/ RO.
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