sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Síndrome de Segunda-feira ou desmotivação profissional


Você é daqueles caras que comemora como ninguém o fim do trabalho na sexta? Bate o desânimo e sofre com a chegada da segunda-feira ainda no domingo, quando começa o Fantástico? Caso se identifique com esses sinais, você pode sofrer a Síndrome da Segunda-Feira.  

Conheça a Síndrome do Impostor.

Segundo uma pesquisa sobre motivação individual e de grupo da Universidade de Harvard, um funcionário de uma empresa pode passar toda sua carreia com um rendimento de 25% de sua capacidade e ainda continuar em seu emprego, mas o mesmo funcionário, motivado de forma correta, cresce em desempenho e atinge cerca de 80% de sua capacidade. 

Especialistas apontam que este problema é cada vez mais comum e atinge muitos profissionais em cargos importantes, que se torturam pelo menos uma vez na semana ao lembrarem de que, no dia seguinte, terão de ir trabalhar. 

Eles questionam sobre suas próprias competências e sobre o seu valor dentro de grandes empresas. Pode levar também a outro problema, a Síndrome do Impostor.


PRINCIPAIS SINTOMAS DA SÍNDROME DA SEGUNDA-FEIRA

Existem alguns sinais que podem se agravar ou não, de acordo com cada pessoa. 

1. Nos finais de semana ou feriados, pessoas podem cometer excessos com comida e bebida, trocar a noite pelo dia, emendar baladas consecutivas vezes. Assim, iniciam a semana com um cansaço além da conta, e o organismo com a necessidade de se recuperar dos hábitos abusivos do final de semana. Por isso, a segunda se torna ainda mais difícil. 

2. Ter como hábito procrastinar todas aquelas atividades chatas e trabalhosas tanto quanto possível, resolvendo na última hora, arranjando desculpas para as não-entregas. Desse modo, a pessoa passa o final de semana preocupado com essas obrigações e a segunda-feira se torna um fardo muito grande de como lidar com esses aborrecimentos.

 3. A pessoa não vê sentido no que faz, não se sente realmente útil ou enxerga uma evolução na carreira. Ela sente-se estagnada e percebe a atividade profissional como desprazerosa, sofrível e o início da semana é um parto para retomar essa atividade.

 4. Ter uma expectativa elevada sobre sua carreira, buscando o tempo inteiro que ela traga possibilidades materiais para que você conquiste alguma satisfação emocional, ou seja, ter a sensação de que todo o desgaste e entrega que passou em uma profissão não ideal tenha valido a pena, para não sentir que está apenas lutando pela sobrevivência.


DICAS PARA SUPERAR A SÍNDROME DE SEGUNDA-FEIRA

1. Resolva as pendências até a sexta-feira
Não empurre ou adie as atividades para a semana seguinte. Tente adiantar o máximo de coisas e se manter ocupado durante a semana, mesclando entre atividades mais fáceis de serem executadas e as mais chatas. Assim, você evita preocupação, estresse e ansiedade das pendências profissionais, além de eliminar cobranças e correria de entrega em cima da hora.

 2. Divida a diversão em pequenas partes durante a semana.  
Para evitar a ansiedade pelo fim de semana, procure balancear a diversão para a semana inteira. Marcar aquele cinema para quarta com a namorada, o happy-hour com os amigos na segunda, além de intercalar com a prática de atividades físicas. Assim, você também passa a oferecer atividades prazerosas e não se sobrecarrega no final de semana e evita os excessos. 

3. Reserve o domingo para atividades de lazer e relaxar
Tire o domingo para descansar, espairecer e não pensar no trabalho. Evite atividades muito intensas e que sobrecarreguem a segunda, como consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ou viagens desgastantes. 

4. Questione ou repense sua carreira. 
Um grande sintoma para a síndrome da segunda é não ver sentido para a sua rotina profissional. Viver em dias iguais, fazer tudo no automático, sem que haja consciência e significado no que se faz, isto somente torna tudo muito mais difícil de lidar. Questione seu trabalho e sua profissão. Caso não haja satisfação, mova-se para achar outras possibilidades. Faça cursos, procure especialização e, se você estiver perdido, busque orientação com um psicólogo ou coach.

Fonte: manualdohomem.com.br





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