Nessa hora de mudanças, há um setor que precisa ser reavaliado com urgência, nesse Brasil onde se levará décadas até que, se começarmos a fazer tudo certo agora, se corrija a podridão a que fomos levados. Vamos a um dado apenas: neste ano, até setembro, nos Estados Unidos, houve 25 mil ações trabalhistas. Na Japão, onde o emprego é sagrado, esse número ficou próximo de cinco mil. Na França o número extrapolou, para os padrões de países sérios: 75 mil casos no ano. Agora, na nossa República Sindicalista, o total de ações trabalhistas, em nove meses: 3 milhões. Seriam necessários 25 anos ou um quarto de século, para que os americanos tivessem o mesmo volume de reclamações trabalhistas que nós. A Justiça do Trabalho tornou-se um poço sem fundo, uma caixa preta, com zero de transparência. Em geral, dá ganho de causa ao empregado, não importa se ele minta ou até apresente falsas testemunhas. Ali, a empresa ou o empregador raramente têm razão. Os exemplos são inacreditáveis. Só para ilustrar: empregada flagrada por câmeras roubando seus patrões foi demitida. Ganhou a ação trabalhista, porque o juiz considerou que não havia autorização judicial para uso das câmeras, mesmo dentro da própria casa. A empregada ladra, claro, ganhou. A verdadeira Justiça perdeu.
Todo o custo da Justiça do Trabalho é maior do que se pagássemos, diretamente aos trabalhadores, todos os valores de todas as ações trabalhistas em andamento. Super salários, engordados sempre com penduricalhos e mordomias que não acabam para juízes e assessores; prédios suntuosos, que custam fortunas, como o do TRT de São Paulo, daquele mesmo juiz Nicolau Lalau dos Santos Neto; estruturas exageradas que enchem os bolsos de poucos; advogados que ficam milionários ganhando causas baseadas em decisões inexplicáveis, compõem também esse quadro dantesco. Está na hora de acabar com a (in) Justiça do Trabalho, em todo o país. Quando isso acontecer, aí sim, também nessa área, começaremos a viver num país realmente decente.
CONFRONTOS FINAIS
É nesse domingo, o mais esperado dos debates entre os candidatos à Prefeitura de Porto Velho, Léo Moraes e Hildon Chaves. A uma semana da eleição, é o confronto que terão tempo de uma semana para repercutir alguma coisa nova, que possa mexer com as estruturas de ambas as candidaturas. Na Terça, dia 15, tem o debate da SGC/RedeTV! e na sexta o da TV Rondônia/Globo, mas sem dúvida é o encontro na SICTV/Record deste domingo o mais aguardado de todos. Desde a única pesquisa do segundo turno, em que deu Hildon bem à frente, Léo começou uma campanha bem mais agressiva, tentando achar pontos fracos no seu adversário e derrubar a vantagem dele. Provavelmente depois do debate deste domingo à noite, na SICTV, saberemos qual dos dois se saiu melhor e qual a influência que o confronto terá nas urnas...
NOVENTA A MENOS
A situação financeira da maioria das Prefeituras do Estado, com a crise e a queda de arrecadação; com a diminuição do FPM e outras perdas, tem causado sérios problemas para os prefeitos conseguirem equilibrar as coisas. Em Rolim de Moura, visivelmente abatido e triste, o prefeito Luizão do Trento anunciou a demissão de nada menos do que 90 ocupantes de cargos comissionados. Não terá, sem esse pessoal todo, condições de continuar prestando o atendimento à comunidade. Como o fazia, lembrou Luizão, já que se equipe vai ser muito reduzida. O efeito cascata pode atingir outras cidades, onde a falta de dinheiro para pagar o pessoal e fazer alguma obra já é notória. Isso que Rolim é considerada uma cidade com uma economia bastante razoável. Imagina outras localidades, que estão se enterrando em dívidas e não têm como resolver o problema!
A PAZ VOLTOU
Um grande acordo envolvendo Governo (a Casa Civil teve importante participação nas negociações) e os sindicatos de servidores, parece que trouxe a paz numa situação em que já havia ameaça até de greve gera do funcionalismo. Os servidores iriam perder 6 por cento dos salários, a serem descontados como a legislação autorize, em função do vale transporte e outros benefícios que recebem. Houve grita geral. O valor foi descontado no mês de outubro, porque não havia mais como mudar a folha de pagamento, mas a partir de novembro volta a ser pago normalmente. Foram dias de tensão, protestos e ameaças de sindicalistas. No final, o bom senso prevaleceu e tudo voltou ao normal. O governador Confúcio Moura bateu o martelo, reconduzindo a paz numa área que estava prestes a ter uma conflagração.
OS CHEFÕES É QUE MANDAM!
A guerra dos presídios começou em Roraima, com duas dezenas de mortos, num grande confrontando entre as duas maiores facções criminosas do país, que mandam e desmandam dentro e fora das cadeias. Chegou a Rondônia, quando matou oito com requintes de crueldade (queimados vivos) e deixou vários feridos. Agora, ampliou-se para o Acre, onde já se confirmaram quarto mortes e outros 20 e poucos feridos. Em Rio Branco, cenas chocantes de cabeças de vítimas sendo jogadas nas ruas. Aqui em Rondônia já assistimos coisas assim, em 2004, quando houve o Massacre do Urso Branco. Os facínoras que dominam os presídios e infernizam a vida dos brasileiros, continuam tendo vida boa nas candeias e determinando quem vive e quem morre. Não há poder maior do que o deles nesse Brasil!
“FAZ DE CONTA QUE NÃO É COMIGO!”
Pressionados e orientados por professores, todos ligados aos sindicatos e à esquerda, grupos de estudantes, muitos que nem sabem direito o que estão fazendo, continuam invadindo escolas em todo o país. É uma minoria, causando prejuízos a milhões daqueles que querem ir às aulas e vão acabar perdendo o ano letivo, por causa de meia dúzia de meninos e meninas, orientados por seus professores cheios de ranço ideológico, querendo impor a vontade de poucos sobre o país. O que se lamenta também é a inação, o lava mãos, o “faz de conta que não é comigo” do Ministério Público e do Judiciário, que ignorando os interesses da enorme maioria, não tomam providências para desocupar escolas ilegalmente invadidas. É bom saber que esses poucos podem prejudicar milhares e milhares de outros estudantes, que poderão ficar sem fazer o Enem. Não está na hora de acabar com essa zona?
PERGUNTINHA
Você pode mudar ou não seu voto, depois de assistir o debate deste domingo, na SICTV, entre Hildon Chaves e Léo Moraes, que disputam a Prefeitura de Porto Velho?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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