quinta-feira, 13 de agosto de 2015

OPINIÃO DE PRIMEIRA

GOVERNADOR QUER A PAZ DENTRO DAS ESCOLAS

Confúcio Moura ainda acredita que com medidas simples, se pode senão acabar, ao menos diminuir a crescente violência nas escolas. Em seu Blog, publicou uma série de sugestões, algumas bastante razoáveis, outras apenas baseadas em sonhos e desejos, para que a vida escolar volte a ter paz e tranquilidade. Viável, por exemplo, é a sugestão para que os pais dos alunos que destroem o patrimônio da sua escola, sejam chamados a pagar pelo prejuízo. “Pixações, depredações de vidros, paredes, banheiros.... O aluno que der prejuízo à escola, o pai deve comparecer e consertar o dano no dia seguinte”. È viável, desde que os diretores das escolas convençam os pais que eles são responsáveis por seus filhos, já que na maioria dos casos, os pais lavam as mãos, deixam que a escola cuide das crianças para eles e, em muitos casos, ainda ofendem e agridem professores, achando que seus filhos são sempre inocentes. A surpresa  aparece quando o Governador afirma que “as câmeras de vigilância, com coleta de imagens em um computador dentro da escola, não resolvem. Só  resolve se a escola contratar uma empresa (de segurança), que tenha condições de dar cobertura rápida em caso de denúncias de vizinhos ou registros de anormalidade na escola. Sem isso, é apenas uma ilusão!”.
 Confúcio acha que os diretores e coordenadores não estão pondo em prática medidas simples, que, segundo ele escreveu, ajudariam em muito a amenizar o ambiente hostil em que se encontra os educandários. Entre suas sugestões, estão alguns sonhos que, se dessem mesmo resultado, seriam ótimos. O problema é que a vida real, dentro das salas de aula e nos pátios a coisa é bem mais complicada. De qualquer forma, é importante que o Governador opine, decida, sugira e mande. A violência na escola tem que ser uma preocupação de todos.
 OPINAR É VITAL - Confúcio sugere, também, ações que criem uma cultural da paz nos educandários. Ou uma estrutura de mediação de conflitos, para tentar impedir brigas e violência,além de identificar os alunos mais difíceis, dando a eles atenção especial e criando debates acerca da violência nas escolas. Na teoria, fácil. Na prática, sabe-se muito bem qual o quadro real. Há casos de estudantes agressivos e petulantes, que aprenderam a desrespeitar a todos – pais, professores, autoridades e até a polícia - e que não têm mais solução.  Mas, de qualquer forma, é importante que o Governador opine, decida, sugira e mande. A violência na escola tem que ser uma preocupação de todos.
 CLIMA TENSO - Mais uma dura manifestação foi feita por moradores da Capital, nesta semana, exigindo melhorias para um bairro da cidade. No Lagoinha, foram queimados pneus, derrubadas árvores para fechamento de ruas e houve manifestação de grande número de pessoas. Há vários meses, a Prefeitura anunciou um pacote de obras naquela área, considerada problemática há muitos anos. As semanas passadas e, por enquanto, apenas estudos técnicos preliminares foram feitos. Como não há obras, a população se mobilizou e pressiona a administração municipal. Está na hora de dar uma atenção especial ao Lagoinha, porque o clima por lá anda muito tenso...
 GOVERNO E ASSEMBLEIA - Na próxima segunda-feira, recomeçam os trabalhos na Assembleia Legislativa. O primeiro semestre foi positivo e houve, no geral, aprovação de todos os projetos vindos do Executivo. Nesta segunda parte do ano, os deputados vão exigir do Governo o cumprimento de alguns acordos, principalmente em relação a emendas que beneficiam suas bases eleitorais. O que se podem dizer é que, ao menos até agora, o clima entre o Governo e o Parlamento anda ameno. Vamos ver como os dois lados vão se comportar a partir do reinício do ano legislativo.
 REINTEGRAÇÃO DE POSSE - Uma área enorme, doada há décadas a duas ou três pessoas, pelo Município, agora vale 10 milhões de reais. Pelo menos é isso que os proprietários exigem para permitir que dezenas de famílias que invadiram e construíram suas casas no local conhecido como Bairro Universitário, em Porto Velho, continuem lá e não sejam retiradas. A Justiça já concedeu reintegração de posse, que deve ser cumprida no próximo dia 10. E a Eletrobras Rondônia vai autorizada a desligar todos os “gatos” de energia lá feitos. A Prefeitura ainda tenta uma solução, mas o caso está prá lá de complicado. 
 CÓDIGO FLORESTAL - Das cerca de 97 mil propriedades rurais com menos de 240 hectares, em Rondônia, 55 mil já foram cadastradas no programa obrigatório do Sistema de Informação de Cadastramento Ambiental Rural. Faltam ainda 42 mil para se tornarem também terras oficialmente registradas. A Sedam não estava dando conta de atender toda a demanda, mas já criou um programa especial para dar andamento a tantos processos. Os proprietários têm até 6 de maio de 2016 para fazer a regularização, de acordo com exigências do novo Código Florestal.
PERGUNTINHA - Com os salários corroídos e sem reajuste há longo tempo, como você e sua família estão conseguindo enfrentar a inflação que assusta e a crise econômica cada vez mais forte?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires


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