O aplicativo WhatsApp ganha a cada dia mais adeptos, sendo atualmente o preferido dos usuários de Smartphone para trocar mensagens entre si. Grandes distâncias são encurtadas e, ao mesmo tempo, as pessoas que estão próximas acabam se distanciando pela falta de comunicação, do calor humano, da conversa feita olhando nos olhos.
Nascido em 2009, virou "febre" entre adultos, adolescentes e até crianças. A explosão ocorreu há três anos, quando o aplicativo deixou de ser exclusivamente dos Smartfones da Apple e passou a ser compatível também com o sistema operacional Android.
Hoje, no Brasil, a expressão inglesa que significa "como você está"? deu lugar ao apelido de "Zap-zap".
Mas o WhatsApp não é unanimidade por exemplo, entre os profissionais da educação. Para os que lidam com adolescentes, o aplicativo virou uma "doença" prejudicial à aprendizagem.
Fora da sala de aula, é comum ver jovens e adultos, até mesmo enquanto dirigem, no shopping, no barzinho, de cabeça baixa, com os dedos agitados e olhar fina na tela do celular.
"Que atire o primeiro chip quem nunca deu aquela espiadinha quando o sinal de trânsito estava fechado ou durante um engarrafado", brinca a dona de casa Claudiana Albuquerque.
Além de ter aprimorado o tradicional sistema de troca de mensagens, o app instalou, também, uma nova mania entre o público: a de criar grupos de bate-papo fechado, seja para promover discussões, marcar uma balada ou simplesmente conversar online.
Segundo o estudante Ljcas leal, a engenhoca tornou mais fácil, entre outras coisas, preservar as amizades "das antigas".
"Sem ele (o WhatsApp), seria difícil combinar com tanta facilidade os encontros entra a turma, e chegou a um ponto que toda semana temos algum evento a ser compartilhado entre as pessoas que estejam disponíveis no horário", comentou.
"Os assuntos são dos mais variados. Conversamos recentemente, por exemplo, sobre o Maurício de Souza (que esteve em Manaus na última semana) e como alguns queriam que o 'Manifesto' fosse retratado em gibi", a vendedora Leonice Pereira de Oliveira.
Mesmo aproximando cada vez mais os amigos, a funcionária pública Conceição Alves, acha que o vício tem limites e que as pessoas devem aprender a utilizar o WhatsApp de uma maneira saudável. "É sempre bom evitar ficar muito tempo no celular durante eventos sociais, por exemplo.
Só que tem muita gente por aí que anda exagerando no uso desse app sem tomar consciência de que está viciado. Isto mesmo, viciado. E como todo vício ele acaba gerando problemas nos relacionamentos, atrasando rendimentos na escola e no trabalho, e até na família.
Mas e você? Será que é viciado ou se viciando no app verde? Verifique isso agora mesmo:
Veja os sintomas do viciado em Whatsapp
- Você fica com o celular na mão quando está em uma roda de amigos e nem se dá conta disso;
- Você procura seus grupos a todo momento, mesmo sem novas mensagens neles, e quando vê um silêncio por lá tenta criar algum tipo de interação nova;
- Você fica destravando o celular esperando uma interação nova;
- Você fica rolando a tela procurando mensagens que não leu, mesmo tendo quase certeza de que já leu todas;
- Você não escuta e nem presta atenção em mais nada ao seu redor quando está com o celular na mão;
- Você transforma sua namorada em uma "chata" ou o namorado que persegue você e odeia seu celular;
- Seu trabalho/lição atrasa;
- Você se atrasa;
- Seu humor muda se seu celular está descarregando ou quando você o esquece;
- Você fica com medo de alguém falar com você algo "importante" e você não ver.
Se você passa por 50% das coisas desta lista, cuidado! Procure tomar atitudes para se manter um pouco mais longe do celular e mais próximos de coisas importantes na sua vida.
Fonte: Jornal Alto Madeira
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