Você não me pegou no pulo, não desta vez. O título está errado de propósito. E, faço-lhe uma pergunta: você teve dificuldade para entender que a frase significa as aparências enganam?
Há mais de um ano venho recebendo e-mail falando sobre a troca de letras nas palavras. A primeira a me enviar foi a professora Ivalda Marrocos. Diz a mensagem que uma pesquisa de um universidade inglesa descobriu que não importa a posição das letras nas palavras. Desde que a primeira e a última estejam certas, conseguimos entender perfeitamente o significado.
O texto que tenho recebido com maior frequência é este: "De acordo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ingnlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma palravva etão, a úncia csiosa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é porqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladora, mas a plravaa cmoo um tdoo".
O resultado da pesquisa me faz pensar no velho ditado sobre o quanto somos reféns das aparências. E o quanto as aparências podem significar tudo ao contrário do que vemos.
Pessoas lindíssimas, com perfil cinematográfico, guardam em si um caráter insuportável. A beleza definitivamente, não tem nada a ver com bondade, com fidelidade, com dignidade.
A rotina nos torna seres quase estritamente visuais. Somos o que vemos, ou que pensamos que vemos. Esquecemos de invocar em nós aquilo que de mais profundo temos: nossa espiritualidade.
Ronaldo, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, talvez tivesse imaginado que a linda Daniella Cicarelli fosse o espelho de uma mulher calma, equilibrada, pacífica. Encontrou na estimulante estética física o oposto da estética íntima da modelo.
E a velha história do chapeuzinho vermelho: pra que uma boca tao tão grande? Para te comer.
Fonte: Texto de Claiton Pena - Jornal Alto Madeira
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