Deixando como estar
Valdemir Caldas
Pode uma via pública, que o Código Civil caracteriza como objeto de uso comum do povo, ser transformada em espaço livre para deleite pessoal de uma minoria abastada?
Depende. Se essa via pública for a Pinheiro Machado e a cidade for Porto Velho, pode, sim, não há nenhum problema, mesmo que isso implique em tolher o dieito constitucional de ir-e-vir das pessoas.
Tanto é verdade que, por duas vezes, já tratei do tema neste espaço de jornal; o vereador Ramiro Negreiros, por sua vez, já denuncikou a balbúrdia da tribuna da Câmara Municipal e o radialista Jonathas Trajano também o fez em seu programa de rádio, mas, até hoje, ninguém tomou nenhuma providência para resolver o progblema.
Enquanto isso, filhinhos de papai continuam enchendo a cara nas noites de feriados e n os finais de semana, transitando de um lado para o outro da rua, impedindo o livre acesso de pedestres e veículos, como se a mesma fosse à extensão de seus quintais.
O prefeito Roberto Sobrinho precisa mostrar a essa gente que Porto Velho não é terra de ninguém e que há uma autoridade investida do poder popular e não um borra-botas, que dizm amém a tudo e a todos.
Fazendo-o , Sobrinho estará reafirmando um dos compromissos que fez durante a campanha eleitoral, qual seja o de administrar para todos, e não para uma minoria ainda que para tanto desperte a ira de meia duzia. Deixar a situação como está para ver como vai ficar, certamente não é a melhor solução.
Fonte: Jornal Alto Madeira.
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