terça-feira, 20 de setembro de 2011

GREVE NA UNIR

A  realidade da Unir é muito diferente da propaganda oficial sobre educação

É uma vergonha o que está acontecendo -e já há muito tempo - na Universidade Federal de Rondônia.   Funcionando nas "coxas", como a maioria das entidades semelhantes país afora, exetuando-se os grandes centros, a Unir tem se transformado num local de abondono, de desrespeito com professores e alunos e com a coletividade.  Falta de tudo um pouco.  Mas as verdadeiras lixeiras em que  se transformaram os banheiros, e só como um exemplo claro da situação, sintetiza o quadro dantesco em que vive a principal instituição pública de ensino superior do nosso Estado.  Claro que há culpa da reitoria, que não age com rigor que  a crise exige, mas os problemas mais são do descaso, da falta de apoio, da infernal burocracia que envolve o ensino brasileiro, quando uma universidade depende de autorização do MEC para suprir suas mais básicas necessidades do dia a dia.  O clima na Unir não poderia ser outro: de tensão, de revolta, de greves, de invasões.  Não há dinheiro para nada, não há uma mínima estrutura, os cursos são deficientes sob todos os aspectos e a tendência é que piore cada vez mais.
A educação no Brasil, no geral, afora a propaganda oficial, tem andado como carangueijo: para trás.  Estudantes de todos os níveis frequentam salas de aula durante anos sem aprender quase nada: os salários dos professores são de envergonhar, a estrutura da maioria dos educandários fora do eixo mais rico do país é lamentável.  E as universidades, como a Unir, são obsoletas, mal geridas, pessiamente cuidadas, terrivelmente abondonadas.  Fazer propaganda, gastando milhões para dizer que está tudo bem é uma coisa.  A realidade, nua e crua, é outra.  A Unir regride, piora, involui, como o que está ocorrendo com muitas outras insitituições de ensino superior.  Brinca-se com a educação, formam-se profissionais cada vez menos preparados.  Mas, para o governo brasileiro, a educação está uma maravilha.  Só pode estrar brincando, essa gente!.

Fonte: Coluna Primeira Mão/Folha de Rondônia.

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