Não há profissão mais mal paga do que a de professor. Todos deveriam ganhar pelo menos três a quatro vezes o que ganham. Deveriam ter salários de políticos, esses mesmos, alguns semianalfabetos, quando não totalmente analfabetos, que enriquecem em seus cargos públicos. O professor recebe salários de mendicância, se compararmos com o que ele merece, pelo que representa para a sociedade e para o futuro dela. Ponto. O problema é que as leis para os professores são as mesmas que regem todo o restante do funcionalismo. Se um governo dá qualquer benefício a essa categoria, é obrigado a dar a todos, senão não suportará as pressões e as greves.. E é aí que mora a injustiça, a tragédia histórica, a vergonha nacional que se arrasta por décadas, desde o getulismo. A legislação, que deveria valorizar os mestres, os coloca, para fins de avanços salariais, no mesmo contexto de todas as demais categorias. Ops! De algumas, porque há ascensoristas e garçons no Congresso Nacional que ganham bem mais do que um professor. As excrescências do serviço público, que apadrinham alguns e tratam os que realmente merecem mais atenção com a Síndrome da Injustiça, impedem que os governos valorizem de fato seus professores, porque se o fizerem, terão que dar tratamento igualitário a todos, inclusive aos incompetentes que abundam no serviço público, escudados por concursos que os eternizam na sua incompetência e desprezo pelo bom atendimento à população. Os professores, também em Rondônia, têm ainda outro problema: o domínio de um sindicato que adora palavras de ordem e discursos ideológicos, mas que, afora isso, pouco fez de concreto pela categoria, embora, por justiça, tenha que se dizer que nos últimos meses isso, por aqui, tenha mudado para um pouco melhor.
Também em Rondônia, o próprio Governo deveria ter o direito de valorizar seus mestres, acima de todas as demais categorias. Não pode, mas deveria. E das negociações deveriam ser excluídos os idiotas ideológicos, que delas participam para tirar proveito político, tentando emparedar servidores do Estado, como se patrões deles fossem. Malandros que usam as redes sociais para mentir e ofender, pregando a guerra e até o fechamento da BR 364, têm que ser extirpados dos debates. Que nele permaneçam representantes dos dois lados, com bom senso e respeito mútuo. Os professores precisam sim ganhar mais, muito mais! Precisam ter mais benefícios e uma atenção toda especial. Isso será possível, um dia, quando a Justiça Trabalhista for extinta e a República Sindicalista, junto com leis espúrias, forem apenas feridas do passado. Quando os governos tiverem o direito de valorizar quem realmente prepara o futuro do nosso país; quem merece por mérito, sem ter que cumprir micuinhas e “direitos adquiridos”, engessado por leis esdrúxulas, que fedem a um passado que já deveria ter sido sepultado há muito tempo, só então, certamente, sempre os primeiros lembrados serão os professores.
DERROTA DOS TAXISTAS
Quando se noticiou que o serviço de táxi compartilhado ou lotação (essa palavra os taxistas não querem que seja pronunciada, embora seja sinônimo) era um serviço irregular, alguns profissionais do setor protestaram e consideraram que estavam sendo perseguidos por parte da mídia. Não estavam. O serviço, uma criação fora da legislação, para que os taxistas pudessem competir com outros meios de serviço de transporte de passageiros, como os aplicativos tipo Uber, estava sendo apenas suportado pela Prefeitura. Nesta semana, duas decisões judiciais, uma atendendo ação da própria Semtran e outra, do Consórcio SIM, do transporte coletivo, foram acatadas pelo Judiciário. Ou seja, à Prefeitura, foi dada autorização e ordem para fiscalização sobre os táxis que fazem o transporte compartilhado. Eles estão disputando com os ônibus, pegando passageiros em pontos de coletivos, o que é totalmente ilegal, pelas decisões judiciais anunciadas. O assunto ainda vai peregrinar pelos meandros dos corredores dos tribunais, mas, ao menos por enquanto, a iniciativa dos taxistas foi considerada ilegal. Os profissionais do transporte individual terão, agora,, que buscar outras alternativas, para poderem sobreviver e sustentar suas famílias.
EXPEDITO E MARIANA
O PSDB teve importante reunião nesta terça, para começar a discutir seus próximos passos em relação a disputa de outubro. Por enquanto não há definição concreta, mas os tucanos têm dois caminhos a seguir, ao menos no que se relaciona com o Governo do Estado e, em ambos os casos, a decisão passa pelas mãos do ex senador Expedito Júnior. Embora a presidente regional do partido seja a deputada federal Mariana Carvalho, todos os demais cargos do diretório são de nomes ligados a Expedito, ou seja, mesmo que quiser disputar o Governo (o que não quer), Mariana precisaria do aval do seu companheiro, que domina os votos no Diretório. A outra opção é o próprio Expedito, que embora esteja muito bem cotado para concorrer ao Senado, pode ser a surpresa do tucanato na corrida pela cadeira de Confúcio Moura. Expedito ainda não quer falar concretamente sobre o assunto, mas não descarta nenhuma possibilidade. Mariana também não. Ela sofre grande pressão de companheiros e da família, além de ter o aval do diretório nacional, para concorrer à sucessão de Confúcio. Mas o que quer (a menos que tenha mudado de opinião nos últimos 40 dias) é disputar a reeleição à Câmara Federal, em busca de repetir os 60 mil votos de 2014. Se a decisão fosse hoje (vai demorar algum tempo ainda), não se teria dúvida: Expedito seria o nome do PSDB para disputar o Governo. Mas...
VADE RETRO, DESCEREBRADOS!
“Somos apenas uma estirpe avançada de macacos, num Planeta menor que uma estrela. Mas podemos entender o Universo. E isso nos torna muito especiais”!. O mundo perdeu a genialidade de Stephen Hawking, que, destroçado por uma doença degenerativa, se negou a morrer jovem e passou quase quatro décadas numa cadeira de rodas, totalmente paralisado, mas encantando o mundo com sua genialidade. Ele se foi nesta quarta, aos 76 anos, deixando um legado inacreditável de sucessos científicos e uma lição ao mundo de como ser um guerreiro até o fim. E foi ele quem disse, também: “a maior inimiga do conhecimento não é a ignorância. É a ilusão do conhecimento”! A frase caberia bem no seu pós mortem, por lamentável, incrédula e doentia, a sucessão de opiniões de dementes, idiotas, descerebrados, criticando o cientista por sua negação religiosa. Infelizmente, neste país, os doentes mentais assumem postura de sábios, no Facebook e em outras redes. Vade retro, anormais!
FALAR É UMA COISA, FAZER...
A Rede Globo está pedindo para brasileiros gravarem vídeos, país afora, dizendo o que querem do nosso Brasil. A CNI divulgou dados de uma complexa pesquisa nacional, não só com números relacionados à sucessão presidencial, como também pedindo aos entrevistados que falassem sobre o tipo de candidato que votariam, na eleição de outubro. O número dos que querem o fim da corrupção; que avisam que vão votar em candidatos ficha limpa; que querem um país livre da política tradicional, deixa a quem acredita no futuro da nossa Pátria eivado de algum entusiasmado. O problema é que os números não são muito diferentes do que o foram antes das últimas eleições. E o que fez a maioria dos eleitores que, nas pesquisas, falam no país ideal? Votaram nos mesmos candidatos de sempre; votaram em muitos enrolados até o pescoço; votaram em alguns que estavam com um pé na cadeia; votaram em candidatos que faziam parte do grupo político que formou a maior quadrilha de ladrões do erário público em toda a história do país. E a maioria votou, lembremo-nos, naquela pobre coitada, que, na Presidência, foi um fracasso. Entusiasme-se, então, quem quiser, com as tais pesquisas...
VIOLÊNCIA: MUITO FÁCIL RESOLVER...
Enquanto os políticos continuam com seus discursos efusivos e recheados de promessas de que a segurança pública vai melhorar, a violência continua tomando conta do país. E de Rondônia também. Em menos de dois dias, nada menos do que cinco mortes violentas no Estado, incluindo a de um membro do Primeiro Comando da Capital, que ao invés de atender o alerta de um policial para que baixasse sua arma, se achou imortal e começou a atirar contra o homem da lei, até que, em defesa da sua vida, o PM tivesse que matar o jovem. Apenas 21 anos e já tinha uma série de crimes na bagagem. Certamente ficou esperando todos esses anos, desde que saiu das instituições de menores bandidos, pelas soluções milagrosas dos que dizem que é fácil acabar com a criminalidade. Basta dar educação aos jovens! No caso de mais esse pobre coitado, a teoria dos salvadores da Pátria não deu certo. Como não deu nos de milhares e milhares de outros, que são mortos pela polícia ou por criminosos, país afora. E os porta vozes das soluções milagrosas não perdem a empáfia, até porque os mortos não são seus parentes. Daí é fácil discursar e falar em soluções ideológicas!
UMA FEIRA QUE PROMETE
A Rondônia Rural Show, que completa sete anos em 2018, começa a ser preparada com tudo, recheada de inovações e pronta para valorizar ainda mais o crescente e rico agronegócio do Estado terá atrações especiais esse ano, além de contar com a presença de empresários de vários países, incluindo a Coreia do Sul e a Alemanha. Pela segunda vez a feira será realizada no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Jí-Paraná e o período escolhido para este ano é o de 23 a 26 de maio. Nessa semana, o vice governador Daniel Pereira andou pelo local, falando com entusiasmo sobre a feira de maio em que, inclusive, ele mesmo poderá inaugurar, na condição de Governador, caso Confúcio Moura deixe mesmo o poder para concorrer ao Senado. No encontro com a imprensa, Daniel destacou, entre as inovações, o destaque que será dado também ao Pólo do vestuário de Pimenta Bueno e Cacoal e a parceria com empresários da Coreia do Norte para produção de produtos de beleza, a serem exportados para aquele país, com base em produtos da floresta amazônica. Em 2017, a Rondônia Rural Show teve vendas superiores a 600 milhões de reais.
PERGUNTINHA
Você ainda faz parte de uma minoria de idiotas mal informada e cega pelo ideologia, que percorre às redes sociais, defendendo a tese de que toda a estrutura judicial brasileira se uniu para inventar crimes e condenar um chefe de quadrilha que assacou os cofres públicos do país durante longos anos?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho - RO.
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