Não é mais possível aceitar o que organizações estrangeiras, ajudadas por autoridades brasileiras e aliadas a ONGs e outras organizações que só se servem da nossa região, mas não servem à ela, tenham tanto poder de decisão, coisa que o povo não tem. Mais um exemplo dantesco apareceu por esses dias. O assunto é quente. Está no link: http://www.codigoflorestal.com/2018/01/lobby-ambiental-e-indigenista-faz.html#more. Nele se lê que o governo brasileiro pode estar desistindo de construção de novas hidrelétricas, que geram energia limpa e mais barata, porque não quer mais confrontar as ONGs, os movimentos ambientalistas e indigenistas, que decidam o que pode e o que não pode ser feito na Amazônia. Projetos que poderiam gerar mais de 50 Gigawatts e resolver boa parte de todos os problemas de energia do país, estão sendo suspensos, pela pressão nacional e internacional, a que a União não quer confrontar, ao menos nesse momento. As informações teriam sido repassadas pelo secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Paulo Pedrosa, ao jornal O Globo, dias atrás. Diz parte do texto publicado: “de acordo com Pedrosa, o Brasil tem o potencial de gerar mais 50 Gigawatts de energia até 2050, através da construção de novas barragens, mas, desse total, apenas 23 por cento é aceito pelos ambientalistas e indigenistas. O Plano Decenal de Expansão de Energia, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), lista 15 usinas que podem entrar em operação até 2026, sendo as maiores delas com pouco mais de 700 megawatts (MW). O documento ressalta que a maior parte do potencial ainda a aproveitar se encontra na Região Norte e traz com ele uma série de desafios, principalmente de caráter ambiental, para seu uso na expansão da oferta de energia elétrica”. Para o representante do Ministério, segundo declarações ao O Globo, “o governo brasileiro não quer mais perder tanto tempo e dinheiro, para enfrentar essas pesadas batalhas”.
Se os números forem mesmo corretos e para se ter ideia do que esse absurdo pode representar, pelo menos um dos projetos, que poderia gerar 6.133 Megawatts de energia (mais ou menos a soma da potência de produção de energia de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira), o projeto da Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós já foi descartado. O site Código Florestal denuncia: “o aproveitamento hidrelétrico dos rios da bacia amazônica é alvo preferencial dos movimentos ambientalista e indigenista fartamente financiados com recursos internacionais. Em 2016, um dos primeiros atos do ministro Sarney Filho, ao assumir o Ministério do Meio Ambiente, foi suspender o processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará”. Cada vez mais, os verdadeiros donos da Amazônia estão traçando nosso destino e nosso futuro!
DIA DE LUTO E TRISTEZA
Dia de tristeza na Assembleia Legislativa e para todos os amigos do deputado Edson Martins. Na segunda-feira, morreu, de um ataque cardíaco fulminante, a filha dele, Edna, aos 37 anos. Todo o mundo político, onde Edson é respeitado e querido, se uniu à dor dele e de toda a sua família. O governador Confúcio Moura, que reassumiu no mesmo dia, depois de uma rápida viagem ao exterior, cancelou todos os compromissos para ir a Ariquemes, acompanhar o velório. Edson recebeu os pêsames de todos os seus colegas parlamentares. A Assembleia emitiu nota de pesar e o presidente Maurão de Carvalho , em nome do poder, acompanhou também o velório em Ariquemes e o sepultamento, realizado nesta terça de manhã, em Urupá. Houve grande comoção em função da morte prematura de Edna e pela dor incomparável de Edson e seus familiares.
DANIEL COMEÇA A ESCOLHER
Um dos compromissos da agenda do Governador que foram cancelados, na segunda, tinha cunho político. Ele iria se reunir, no meio da tarde, com o vice governador Daniel Pereira. Na pauta, a reforma administrativa que se iniciou, com a entrega, ainda na terça, dos primeiros pedidos de exoneração dos atuais secretários. Como Confúcio deve deixar o poder até final de março, para concorrer a uma vaga ao Senado, Daniel vai assumir o Governo por nove meses e, obviamente, será ouvido em relação aos nomes que ficarão e os que vão deixar a administração estadual. Caso raro na política, Governador e seu vice têm falado a mesma linguagem, desde que ambos foram eleitos, há três anos. Confúcio reeleito, na verdade. Daniel teve papel importante no governo, mas pouco teve a ver com a escolha da equipe. Ele tem comentado com pessoas mais próximas que, quando assumir, manterá pelo menos 90 por cento da atual equipe, com quem tem, no geral, relações extremamente positivas. Não se sabe como ficarão os outros 10 por cento onde ele, certamente, vai mudar e indicar pessoas da sua inteira confiança.
OS QUE FICAM E OS QUE SAEM
Nomes com grandes possibilidades de permanecer no governo, tanto agora, enquanto Confúcio está no poder, quando depois, quando Daniel Pereira assumir: Wagner Garcia de Freitas, da Fazenda; George Braga, do Planejamento; Emerson Castro, da Casa Civil; Waldo Alves, da Educação; Domingues Júnior, superintendente de Comunicação. Poderá haver outros, mas ainda não se sabe quem são. Entre os que vão sair logo estão o diretor geral do DER, Ezequiel Neiva, candidatíssimo à Assembleia; Evandro Padovani, que concorrerá à Câmara Federal; Williames Pimentel, que pode sair agora ou mais à frente, porque ainda está definindo sobre sua candidatura à deputado estadual. Outros secretários, assessores diretos, presidentes de estatais e superintendentes ainda podem aparecer na relação dos pré candidatos em outubro. O Governador deu o prazo até esta terça, para que os pedidos de exoneração chegassem à sua mesa, mas até o final do dia o Palácio Rio Madeira/CPA não informou quem encaminhou o documento. Informações devem se tornar públicas a partir desta quarta. E as mudanças começam também de imediato.
OITO QUEREM O SENADO
Surgem mais dois nomes que, ao menos nessa fase de análise das possibilidades, estão se lançando ao Senado, para disputar as duas vagas de Rondônia. Um deles é o conhecido Bosco da Federal, nome dos mais respeitados entre seus companheiros da PF, onde exerce uma liderança sindical há anos e que já teve várias participações políticas. Chegou inclusive a ser presidente do Ipam, na fase inicial do governo do prefeito Hildon Chaves. O outro é o dr. Caetano Neto, ainda sem partido, que tem usado o microfone da rádio Rondônia para se tornar conhecido, defendendo várias causas. Os dois se somam aos peso pesados Confúcio Moura, Valdir Raupp, Expedito Júnior, Jesualdo Pires, Aluízio Vidal e Ernandes Amorim, que também querem chegar lá. Ou seja, pelo andar da carruagem, o eleitor rondoniense terá pelo menos oito nomes para escolher os dois que nos representarão no Senado por oito anos.
HÉVERTON E O PODEMOS
Por falar em Bosco da Federal, ele está esperando o OK do procurador Héverton Aguiar, sobre uma possível candidatura ao Governo do Estado, pelo partido PODEMOS, o antigo PTN, que, aliás, já foi forte no Estado. Bosco esteve em Brasilia, reunindo-se com o presidenciável Álvaro Dias, que concorrerá pela sigla e com a presidente nacional, a deputada Fátima Abreu. De ambos, recebeu o sinal verde para que Héverton Aguiar não só assuma todo o controle do partido, no Estado, como seja definido como candidato ao Governo. Embora seja citado em todas as relações entre os prováveis concorrentes à sucessão de Confúcio Moura, Aguiar só se pronunciará sobre o assunto depois que deixar oficialmente o cargo, por aposentadoria, o que deve ocorrer nos próximos dias. O acordo entre o comando central do PODEMOS e Aguiar é que ele se decida até 31 de janeiro. Caso o faço, está tudo resolvido. Se sua resposta for não, a sigla vai atrás de outro nome. Nos bastidores, contudo, fala-se que falta muito pouco para que o acordo entre Héverton Aguiar e o PODEMOS Seja oficialmente anunciado.
O MEDO DE BOLSONARO
Estava demorando: a Folha de São Paulo, que mais que um jornal é um braço político da esquerda brasileira, partiu para o ataque contra o deputado Jair Bolsonaro, o candidato da extrema direita, cujo nome tem crescido muito e pode chegar sim ao segundo turno da disputa Presidencial deste ano. A Folha começou uma série de denúncias contra Bolsonaro e sua família, acusando a todos de enriquecimento ilícito. Há também matérias com alguma base, como a que diz que, mesmo tendo propriedades em Brasília, Bolsonaro recebeu uma grana preta em auxílio moradia, coisa que sempre combateu. Não é ilegal, mas é imoral. E como ele tem sido uma espécie de bastião da moralidade, não pode nunca deixar-se envolver em coisas assim. De qualquer forma, a posição da Folha, seguida imediatamente por vários órgãos de imprensa que temem a volta da direita ao poder (se for a esquerda, mesmo de Lula e Dilma, com toda a roubalheira que o país descobriu, para eles não tem problema!), é também um atestado de que Jair Bolsonaro se consolidou mesmo com um nome quentíssimo para a disputa à Presidência. Vamos ver no que vai dar...
MANDA QUEM TEM O PODER
Os presos, que dominam as cadeias em todo o país, ditam as regras dentro das cadeias. Às vezes divididos opor facções, compartam-se como se não estivessem cumprindo pena. Cooptam autoridades, com dinheiro sujo, inundando os presídios de celulares, armas, drogas. Amparados por leis estapafúrdias e claramente protetoras dos seus crimes, por qualquer motivo se rebelam, fazendo exigências e mais exigências, geralmente à base da violência, matando-se uns aos outros ou tirando vidas de inocentes. O que se tem visto pelo país afora é o desaforo da inversão, em que detentos que mandam e desmandam, fazem as autoridades quase lhes pedir desculpas por tê-los prendido. O caso da ministra Carmem Lúcia, aconselhada a não visitar um presídio dominado pelos criminosos, em Goiás, é sintomático. O motivo: poderia haver explosivos dentro da cadeia. Não é inacreditável? Em Rondônia, a situação não é diferente. Alguns presídios são apenas como hotéis de alta rotatividade, onde as fugas são constantes e as rebeliões também. Aliás, em Ariquemes, houve mais uma, nesta segunda. Quem manda nas cadeias são os presos, não as autoridades. O resto tudo é conversa pra boi dormir!
PERGUNTINHA
Você concorda ou não com quem criticou duramente o deputado Jair Bolsonaro, porque ele defende lisura total na vida pública, mas teria pisado no tomate ao aceitar receber auxílio moradia, embora tenha casa em Brasília, onde reside?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário