domingo, 8 de novembro de 2015

O SER HUMANO E O VÍCIO DE FUMAR

Um dos mais funestos pendores pelo qual o ser humano se deixou dominar é, sem dúvida, o vício de fumar. Esse pendor mostra, mais claramente do que qualquer outro vício, como o ser humano é pobre de espírito e vazio. Igual a um surto epidêmico, esse mal se tem alastrado sobre a Terra, apenas com a diferença de causar maiores danos ainda, pois não só conspurca o corpo terreno, como também o corpo de matéria fina.

O ser humano intelectivo de hoje necessita de todos os meios de autoilusão para preencher o vazio interior, a incerteza ou a insegurança íntima, que refletem o ambiente em que vive.

Como um escravo, ele se deixa dominar por toda espécie de vícios, paixões e pendores, ao invés de libertar-se de todos esses males, a fim de, como ser humano espiritualmente livre, pode atuar de modo justo e dominador no sentido do bem.

No que se refere ao hábito de fumar, aparentemente inofensivo, vício a que tantas pessoas de índole boa ainda se entregam, é na realidade uma cilada, habilmente camuflada pelas trevas. Pois num fumante viciado a boca do seu corpo astral deforma-se de tal modo, que apenas se v~e um orifício redondo e negro, reluzente, como se fosse recoberto de piche. Através desse respiradouro negro, semelhante a uma chaminé, pode-se ver, em idênticas condições, como as incrustações de piche vão descendo até o estômago, por meio de um conduto tubular. Às vezes encontram-se em uma boca assim deformada alguns dentes tortos e pontiagudos, dando o aspecto de uma serra. Desse orifício, assim incrustado, exala um horrível e penetrante cheiro, que causa fortes dores no nariz e nos olhos de todos os espíritos luminosos que se aproximam de uma alma assim viciada. Esse penetrante e irritante cheiro afugenta todas as forças da Luz.

Um fumante, mesmo tendo algo de bom dentro de si, já  se exclui de toda ajuda, não obstante necessitar imensamente de auxílio para livrar-se do carma e consequentemente libertar seu espírito. E é isso exatamente o que os servidores das trevas querem: que o ser humano se afaste cada vez mais da Luz! 

Ao invés de enteais e guias luminosos, acorrem então criaturas oriundas das regiões mais baixas que, por intermédio de maus conselhos, fazem com que o assim viciado não mais consiga distinguir o certo do errado, tornando desse modo turva a faculdade de  julgar. Seu desenvolvimento espiritual acaba por estacionar e consequentemente retroceder.

Além de a alma de tal indivíduo ficar rodeado por essas criaturas escuras, junta-se ainda a elas um grupo de almas presas à Terra - que quando ainda em corpo terreno estava entregue ao mesmo vício - impelidos agora pelo desejo de usufruir aquilo conjuntamente. A ânsia de fumar dessas almas viciadas transmite-se, muitas vezes, de forma opressiva através do plexo solar, do cerebelo e do delicado sistema nervoso do ser humano terreno entregue ao mesmo vício. Cedendo a essa ânsia de fumar, ele sente-se melhor e mais liberto, supondo então que o fumar "acalma os nervos".

No entanto, essa suposição é falsa. Na verdade ele não acalmou os nervos, apenas satisfez o desejo dessa multidão de almas presas à Terra, que constantemente o atormentavam quando não fumava.  E como seria fácil para cada fumante libertar-se desse pendor impuro! Libertar a si mesmo e aos que então presos á Terra, de um momento para outro, através de sua força de vontade. Precisaria apenas querer realmente!

Se a mulher não houvesse decaído tanto, jamais o vício de fumar se teria espalhado de tal maneira.  Ela, que foi destinado pelo Criador para ser a intermediária das irradiações da  Luz, deveria ter sentido, por meio de sua intuição, a impureza desse pendor. Para toda mulher sensível o odor que envolve um fumante deveria causar asco e repulsa. Deus-e, porém, o contrário; ela entregou-se de corpo e alma a essa mal, tornando-se assim mediadora de correntes escuras. Sendo casada a mãe de família, a mulher que fuma impossibilita aos seus de haurirem aquelas forças luminosas que são imprescindíveis a uma vida sadia. Por maiores que sejam os cuidados materiais e higiênicos que a mulher proporciona aos seus, jamais podem substituir as irradiações que ela deve transmitir.

As consequências desse falhar são: crianças doentes, nervosas, e maridos descontentes. E ela mesma, ainda que possua lago de bom dentro de si, torna-se um joguete de irradiações escuras. Medo, tristeza, falta de ânimo, acessos de choro, aparentemente sem motivos, e crises nervosa tornarão bem amarga sua existência.

Nenhuma mulher, que pelo menos parcialmente mereça a denominação de mulher, pode viver impunemente na Terra, em paz e alegria, sem as irradiações puras, pertencentes à sua natureza.

Próximo a uma mulher de boas irradiações encontram-se não só auxiliadores espirituais da Luz, como também estará  sempre rodeada por um número indefinido de grandes e pequenos enteais que, cheios de alegria, lhe prestam auxílio em todos os afazeres femininos. Esses mesmos seres, horrorizados, afastam-se em face de impurezas pungente da atmosfera que rodeia uma mulher fumante.

Mulheres que tinham o hábito de fumar foram encontradas, pela primeira vez na história da humanidade, nas sete cidades que tiveram de sucumbir, das quais duas, Sodoma e Gomorra, são conhecidas através da Bíblia! Esses acontecimentos ocorreram há cerca de cinco a seis mil anos, e seus habitantes também foram destruídos por causa dos seus pecados.

Naquela época as sacerdotistas faziam uma espécie de charutos de folhas aromáticas, dentro dos quais era misturado certa erva entorpecente. Fumar esses charutos era privilégio das mulheres, a cujo vício se entregavam com o maior prazer.

Embora o hábito de fumar, hoje em dia, seja diferente, seu efeito na matéria fina continua o mesmo. E como os auxiliadores luminosos não podem aproximar-se de um fumante, automaticamente fica aberto o caminho para a influência das trevas.

Além do prejuízo que causa à alma, o ser humano realmente nunca poderá imaginar como prejudica seu corpo terreno. Em todos os lugares onde se fuma dá-se uma desintegração de determinadas partículas invisíveis da atmosfera, as quais podem ser designadas como alimento dos nervos.

Justamente a destruição dessas partículas afeta os olhos, nariz, garganta, enfim o aparelho respiratório em geral, tornando esses órgãos extremamente sensíveis a doença. Embora os médicos ainda não tenham  encontrado a realidade desses fatos, isto não deixa de ser verdadeiro.

Como o corpo e alma envolvem-se em íntima ligação, torna-se fácil compreender como ambos sofrem, cada qual de acordo com a sua contextura. Contudo, somente na alma é que se pode ver imediatamente os efeitos de todas as atuações boas ou más. Não há como esconder! A alma reflete o que o ser humano realmente é. As marcas de cada v´cio, paixões, cobiças e pendores, isto, toda concepção errada de vida e eu sua maneira de viver pode-se evidentemente observar no corpo astral da alma.

Fonte: Do Livro Fios do Destino - Determinam a Vida Humana / Roselis Von Sass - Editora Ordem do Grall na Terra




Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada por postar, foi este capítulo que me levou a deixar de fumar, na juventude! Abraço!

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