Em novembro vai completar exatamente um ano que as obras do novo Espaço Alternativo foram paralisadas, após uma operação deflagrada pelo Ministério Público Estadual e Polícia Civil.
Mesmo com o intenso calor amazônico e a chuva na cidade de Porto Velho, o espaço se tornou um local preferido da população à prática de exercícios, principalmente nos finais de semana.
Quem pratica caminhada no local talvez já se acostumou em presenciar a obra abandonada. mas no local estão milhares de recursos dos cofres públicos (e do próprio contribuinte que pratica caminhada no local) que estão indo para o ralo.
A reportagem do Diário da Amazônia esteve no local e produziu uma matéria mostrando a situação de abandono com o dinheiro do promotor de justiça, do juiz, do servidor público, do cidadão que paga em dia seus impostos.
O que deveria se transformar em ponto turístico para receber quem desembarca no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira de Oliveira com destino ao interior do Estado, acabou causando vários transtornos à sociedade.
É preciso buscar uma solução mais rápido para o caso. O contribuinte não pode continuar sendo penalizado com mais uma obra parada na cidade de Porto Velho.
Os prejuízos com os forros de madeira já ultrapassam mais de R$ 300 mil, segundo apurou a reportagem do Diário. Nas madrugadas de fim semana, o local de transforma em ponto de encontro de jovens. Sem fiscalização e apoio da Polícia Militar, a área serve nas madrugadas para encontro de consumidores de drogas.
A tendência, com o passar do tempo, é o valor do prejuízo dobrar, principalmente com a chegada do período das chuvas nos meses de novembro e dezembro.
O governo tem interesse em retornar a obra o mais rápido possível, mas algumas medidas devem ser tomadas pelo Poder Judiciário. Enquanto isso, a população deverá ter mais um pouco de paciência e aguardar o desfecho desse processo. Não será fácil.
Fonte: EDITORIAL - Jornal Diário da Amazônia
COMENTÁRIO DO BLOG: Enquanto os Poderes ficam se digladiando, ou seja, quem está com a razão na "pendenga", o povo fica pagando (e caro, muito caro) a irresponsabilidade dos mesmos. Até quando? Não sabemos!...
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