terça-feira, 2 de setembro de 2014

UM NOVO CAMINHAR

Nascemos para sermos felizes! Há pessoas que têm vocação para a felicidade. São otimistas, naturalmente alegres!

Julien Green disse: “Sempre me senti feliz por estar viva;  apesar da guerra, da más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver”.

Mas, será que temos capacidade de administrar esses sentimentos? Que fatores nos propiciam atingi-los? Seriam genéticos, psicológicos, sociais? A ciência tenta entendê-los! Analisá-los!

Oscar Wilde teve uma visão pessimista: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.

Acho genial o pensamento de Walt Disney: “Decidi não esperar a oportunidade, e sim buscá-la. Decidi ver em cada dia, uma oportunidade de ser feliz”.

O que leva o ser humano a sentir impotente? Depressivo? Por que pessoas se negam a viver, interrompendo a própria vida? A depressão, o alcoolismo, as drogas, as doenças crônicas, as crises familiares, etc., são fatores de risco. Mais de 350 milhões sofrem de depressão no mundo, diz a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Recentemente, o mundo chocou-se com a trágica morte do ator Robin Williams. Profissional vitorioso, competente e carismático, teria muitos motivos para se sentir gratificado, realizado e feliz. Na década de 80, Robin lutou contra o vício do álcool e da cocaína. Conseguiu se superar.

Em 12.08.14, emocionado, sua mulher declarou: “Esta manhã, eu perdi o meu marido e meu melhor amigo, enquanto o mundo perdeu um dos seus mais queridos artistas”. Em sua carreira, chegou a ser considerado o homem mais engraçado do planeta.
Por que atores que fazem rir chegam ao ponto de se matar?

Um estudo da Universidade de Oxford concluiu que comediantes têm mais potenciais depressivos e podem desenvolver quadros psicóticos com mais freqüência do que a média da população.

É preciso quebrar o tabu da depressão! Identificá-la e pedir ajuda! Procurar tratamento!

Em janeiro de 2014. O Fantástico  (TV GLOBO) divulgou um depoimento inédito do ator Chico Anysio, que morreu em 2012, contanto a luta que travou contra a depressão: “Se  não fossem os remédios que a psiquiatra dá, eu não teria conseguido fazer 20% do que fiz”.

Sonhemos! Sonhar é manter a chama da felicidade acesa! Plantemos amor, fortaleçamos a família, conquistemos e conservamos os amigos!

Fonte: Miriam Gusmão Canuto – Médica / Jornal o Estadão do Norte




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