A humanidade vive completamente
atordoada por conta de distúrbios que afetam a saúde e o bem-estar, que têm
predominado principalmente sobre o comportamento das pessoas, que se mostram
insensíveis diante de determinadas circunstâncias do cotidiano. É comum
perceber os atos decorrentes da insensibilidade de muitas pessoas em relação às
outras, especialmente por divergências religiosas, pessoais, políticas,
econômicas, culturais e sociais.
A insensibilidade leva a
intolerância, cuja doença tem causado grandes estragos em todo o Planeta.
Convictas de que sempre estão certas em seus pontos de vista, as pessoas
divergem com violência e essa divergência violenta, em muitos casos, resulta na
morte de outras. A intolerância é uma doença que tem avançado e transformado a
humanidade, tendo em vista que afeta a mente e endurece o coração, causando
distúrbios emocionais.
A intolerância escraviza as
pessoas que por ela se deixam dominar e destrói suas vidas. A intolerância é
uma atitude mental caracterizado pela falta de habilidade ou vontade em
reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. A intolerância é a
ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes. A
intolerância é impulsionada pelo ódio a respeito de determinadas coisas que
normalmente não se aceita e contra as quais se costuma agir com violência.
Ser intolerante é ser
inconsequente, e quando se é inconsequente não se mede os efeitos dos atos. Nem
os próprios animais costumam ser intolerantes como são os seres humanos, que se
dizem dotados de inteligência. Ao contrário dos seres humanos, os animais agem
por instinto, mas por isso são intolerantes e inconseqüentes. As pessoas intolerantes e inconsequentes
manifestam falta de inteligência, de sabedoria, de domínio próprio e,
sobretudo, de amor ao próximo.
Fonte: EDITORIAL – Jornal Diário
da Amazônia.
Postado na cidade de Humaitá - AM
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