domingo, 9 de setembro de 2018

Intolerância intoxica o ser humano


A humanidade vive completamente atordoada por conta de distúrbios que afetam a saúde e o bem-estar, que têm predominado principalmente sobre o comportamento das pessoas, que se mostram insensíveis diante de determinadas circunstâncias do cotidiano. É comum perceber os atos decorrentes da insensibilidade de muitas pessoas em relação às outras, especialmente por divergências religiosas, pessoais, políticas, econômicas, culturais e sociais.

A insensibilidade leva a intolerância, cuja doença tem causado grandes estragos em todo o Planeta. Convictas de que sempre estão certas em seus pontos de vista, as pessoas divergem com violência e essa divergência violenta, em muitos casos, resulta na morte de outras. A intolerância é uma doença que tem avançado e transformado a humanidade, tendo em vista que afeta a mente e endurece o coração, causando distúrbios emocionais.

A intolerância escraviza as pessoas que por ela se deixam dominar e destrói suas vidas. A intolerância é uma atitude mental caracterizado pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. A intolerância é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes. A intolerância é impulsionada pelo ódio a respeito de determinadas coisas que normalmente não se aceita e contra as quais se costuma agir com violência.

Ser intolerante é ser inconsequente, e quando se é inconsequente não se mede os efeitos dos atos. Nem os próprios animais costumam ser intolerantes como são os seres humanos, que se dizem dotados de inteligência. Ao contrário dos seres humanos, os animais agem por instinto, mas por isso são intolerantes e inconseqüentes.  As pessoas intolerantes e inconsequentes manifestam falta de inteligência, de sabedoria, de domínio próprio e, sobretudo, de amor ao próximo.

Fonte: EDITORIAL – Jornal Diário da Amazônia.
Postado na cidade de Humaitá - AM



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