Em Campo Grande, grupo tem sete integrantes, e pelo Brasil são 33 Minerva's
Em duas rodas, as Minerva's dividem o amor por por pilotar e por fazer o bem ao próximo.
Elas
são sete minas de atitude, que desafiam os padrões sob motos, grandes
ou não, customs ou esportivas. No motoclube Minerva's, a regra principal
é o oposto da maioria dos motoclubes brasileiros: só entra mulher.
O
nome, segundo a diretora estadual, Jhennefer Silva, de 24 anos, é uma
homenagem à deusa romana das artes, do comércio e da sabedoria, a
Minerva. "Ela foi, para os romanos, a deusa da excelência, da
misericórdia e da pátria, por isso fazia todo sentido trazer o nome ao
nosso motoclube", explica.
As Minerva's estão espalhadas pelo Brasil em 10 Estados diferentes. Juntas,
elas formam um conjunto de 33 mulheres com origem no Piauí. "Aqui em
Mato Grosso do Sul somos 7 mulheres. Temos uma colega, inclusive, que
mora no Paraguai", diz Jhennefer.
Minerva's em ação social, todas as 7 integrantes, em uma das poucas fotos juntas.
Mas
além do amor pelo motociclismo, existe outra grande exigência para que
qualquer outra mulher possa entrar no motoclube: é preciso gostar de
trabalho voluntário. Além das viagens que as "irmãs" - que é como se
chamam - fazem, são as ações sociais que as unem no propósito de
estender o bem a outras pessoas.
"Cada Estado tem uma pessoa que se responsabiliza por cuidar dessa missão. Em Mato Grosso do Sul esse pessoa é a Laysa, conhecida pelo o grupo como Bandida", completa Jhennefer, que no grupo é conhecida por Favela.
O motoclube ainda é jovem, foi registrado em abril deste ano. Mas mesmo com tão pouco tempo de existência, as meninas conseguiram o que nenhum outro motoclube feminino brasileiro havia conseguido, o apadrinhamento pelo mais antigo, criado em 1989, o Abutre's Motoclube.
Jhennefer
Silva é a Diretora Estadual do Minerva's, conhecida pelas irmãs como
Favela, e pilota desde os 14 anos.
"Muitas
das minerva's são esposas dos abutre's, mas vale salientar que nem
todas nós somos e que isso não é uma exigência para fazer parte do
motoclube. Foi por nutrirmos a mesma paixão e por termos contato umas
com as outras por conta da extensão do Abutre's que o Minerva's surgiu",
explica.
Favela diz já ter tentando entrar em um motoclube misto em Campo Grande mas sofreu represálias não pelos homens do grupo, mas pelas esposas deles. "Existe uma concepção errada das mulheres. Mesmo eu, sendo casada há anos, passei por essa desconfiança, como se fosse ser uma ameaça a elas. E como eu não queria estar em um motoclube que me desse problema preferi não me juntar a eles e foi a melhor coisa que eu fiz porque logo depois começamos a movimentação do Minerva's".
A diretora também afirma o óbvio: motoclubes masculinos reafirmam o machismo ao acreditar que só homens, por exemplo, devem pilotar as motos. "E é justamente por isso que estamos aqui, provar que mulher também gosta de estar sob duas rodas. Nossa intenção é reafirmar a imagem positiva das mulheres e não aquela de que nós fazemos picuinha, por exemplo. Por isso somos criteriosas ao permitir que uma nova Minerva entre no motoclube".
Uma das ações foi no asilo, em que a proposta era apenas estar presente, dando atenção. (foto: Acervo Pessoal)
Em ação no asilo São João Bosco. (foto: Acervo Pessoal)
O
O
O critério também se deve ao respeito
que têm aos padrinhos. "É importante esse apadrinhamento porque eles dão
força para nós, nos permitem usar sua sede oficial, e reafirmam a
seriedade do nosso trabalho".
A
próxima ação do Minerva's acontece no Dia das Crianças no Grupo
Espírita Chico Xavier, localizada no Dom Antônio Barbosa. Elas vão levar
lanches, brinquedos como pula pula e cama elástica, brinquedos para
serem doados às crianças e gincanas elaboradas por elas mesmas.
"Nossa
ideia é, ao menos uma vez por mês, nos disponibilizar, nem que seja
para simplesmente estar em uma instituição, ajudando as pessoas. A gente
sabe que hoje, além de carência de comida, roupa e sapato, as pessoas
são carentes de atenção. Tanto é que nas nossas três primeiras ações
fomos voluntárias de instituições", completa Favela.
A
irmandade começa entre elas e por isso a existência de um motoclube
feminino é tão importante. "A gente se chama de irmã porque realmente é
isso. Se a moto de uma irmã do motoclube estraga, se ela fica doente,
se qualquer coisa acontecer, eu estou aqui por ela e tenho certeza que
ela estará por mim. Em longas viagens, por exemplo, eu posso me hospedar
na casa de uma das Minerva's mesmo sem nunca tê-la visto antes porque a
gente simplesmente carrega essa confiança umas nas outras".
O
encontro nacional das motoclubistas acontece no sábado, dia 15 de
dezembro, no interior de São Paulo, na sede dos Abutre's. "Todas as 33
Minerva's se encontram. Vai ser um moment muito especial, tenho
certeza". E para o futuro, as irmãs esperam eveolução. "Temos os
Abutre's como exemplo e esperamos ter tantas irmãs quanto eles, que
estão espalhados pelo mundo todo", finaliza.
Fonte: www.campogrande.news.com.br
COMENTÁRIO DO BLOG: Simplesmente sensacional Minerva's, muito legal mesmo. Todas estão de parabéns, pois uma Mulher pilotando uma motociclista, seja de pequena cilindrada ou de alta cilindrada é muito bacana, bonito de se ver e transmite muito alegria. Valeu mesmo. Venham para Porto Velho-RO, conhecer o nosso Point do Motociclista, ficaremos muito felizes. Abraço a todas e boas viagens. Valeu....!
COMENTÁRIO DO BLOG: Simplesmente sensacional Minerva's, muito legal mesmo. Todas estão de parabéns, pois uma Mulher pilotando uma motociclista, seja de pequena cilindrada ou de alta cilindrada é muito bacana, bonito de se ver e transmite muito alegria. Valeu mesmo. Venham para Porto Velho-RO, conhecer o nosso Point do Motociclista, ficaremos muito felizes. Abraço a todas e boas viagens. Valeu....!
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