sábado, 18 de agosto de 2018

ECONOMIA - Energia ficará mais cara


O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, defendeu nesta quarta-feira, 15, um preço justo para contas de luz, por meio da redução dos subsídios pagos pelos consumidores. “Temos que encontrar outro modelo, em que as pessoas entendam a conta. Não dá para termos um volume alto de subsídios que sequer passa pelo orçamento. As pessoas não podem pagar pelo que não consomem, e sem saber disso”, afirmou, na cerimônia de posse de novos diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Ele avaliou que o setor elétrico precisa encontrar fontes de financiamento para geração eólica e fotovoltaica, semelhantes às que já existem para a geração hídrica. Hoje boa parte dos custos dessas fontes é coberta pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), rateada entre todos os consumidores nas contas de luz. (grifo nosso...)

O novo diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, avaliou ser difícil regular o setor elétrico, que demanda investimentos em geração, transmissão e distribuição. “Cabe ao regulador promover um ambiente estável, sem incertezas regulatórias, e que dê confiança para que os investidores coloquem seus recursos no Brasil, e não em outro país”, afirmou. Pepitone disse que a Aneel terá que lidar com inovações tecnológicas do setor.

Fonte: Jornal Gazeta de Rondônia



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