O combate às fake news, como são
conhecidas as notícias falsas divulgadas
deliberamente na internet, é o grande desafio do Facebook durante as
eleições de 2018.
Em evento na sua sede em São
Paulo, a rede social de Mark Zuckerberg, que atingiu recentemente a marca de
127 milhões de usuários ativos mensais no país, explica que elaborou uma lista
de iniciativas para colaborar e impedir a desinformação. Novos recursos visam
colocar rastro aos anúncios pagos de cunho político, além de iniciativas para
barrar conteúdo mal-intencionado.
O Facebook afirma que o Brasil se
tornou um de seus cinco maiores mercados e, por conta desse cenário, quer
tornar o ambiente mais organizado, com publicações direcionadas em um ambiente
menos ‘poluídos’. Recentemente, a rede social aumentou o monitoramento contra
perfis mal-intencionados. Sem citar números,
a empresa afirma que, nos últimos meses, diversas contas
não-autênticas que violam as políticas
do Facebook foram removidas. Katie Harbath, diretora global de engajamento com
políticos e governos do Facebook, ressaltou “que coisas não deviam ter
acontecido em 2016”, ao ser questionada sobre o escândalo envolvendo o uso
indevido de dados de 87 milhões de usuários do Facebook pela consultoria
política Cambridge Analytica.
“Isso tem sido uma prioridade
para a companhia nos últimos dois anos para proteger a integridade das eleições
ao mesmo tempo em que damos vozes às pessoas”, observou. Aqui no Brasil, a
empresa divulgou que apenas candidatos, partidos, coligações e seus devidos
representantes poderão impulsionar publicações na rede social.
Fonte: Diário da Amazônia
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