Foi dada a largada para a campanha eleitoral prevista deste ano. Daqui a um trimestre de reviravoltas cinematográficas, movimentos calculados, zebras, viradas de casaca e muito choro, conheceremos os novos representantes estaduais dos rondonienses. Como previsto, também, já começaram as intrigas e trocas de farpas.
A cada campanha, o número de observadores críticos e cientes da legislação que não concorrem a cargos nem fazem parte de comitês cresce, e que é um traço positivo. Sem pender para um lado ou outro, em tese, estas pessoas foram opiniões, fazem críticas, questionam e são parte essencial do processo democrático.
Mas, ao mesmo tempo, o número de propagadores das chamadas "fake news" também aumentou na mesma medida. No mar de informação em que se converteram as mídias, principalmente as digitais, grande parte é material destinado a denegrir imagens ou disseminar notícias falsas, que se espalham e atingem milhares de pessoas sem ser desmentidas.
No meio disso tudo, gente experiente, quase em vias de se aposentar por tempo de serviço na vida pública, e quem chegou agora, todos tentando uma vaga na dança das cadeiras. Quem já queimou a largada e corre o risco de nem competir e quem já se movimentou, trocou de aliados, firmou alianças e parte para o confronto direto.
Desta vez, são tantos candidatos e tantas vagas que a própria justiça eleitoral orienta que o eleitor leve os números anotados no dia da votação. E, nesta salada de letras partidárias e números nas urnas, eleitores diante de uma situação atípica, em mais uma eleição em que os palpiteiros de plantão chamam tanto a atenção quanto cientistas políticos consagrados. E que os jogos comecem.
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