terça-feira, 27 de junho de 2017

Opinião de Primeira - UMA AFRONTA ÀS PESSOAS DE BEM E A TRISTE DEFESA DOS MAUS

Todos gostariam que fosse mentira, que fosse apenas mais um fake das redes sociais. Mas, infelizmente, pelo que noticiam alguns sites, tudo parece ser verdade, para tristeza de todos os brasileiros decentes, o que aconteceu em Cuiabá. E que que está circulando em todo o país (inclusive como notícia da Rede Record do Mato Grosso),  do pedido de condenação de policiais militares para pagarem indenização a cada um membro de uma quadrilha de assaltantes daquele Estado. Veja no (http://www.folhamax.com.br/policia/mpe-pede-que-pms-indenizem-bandidos-baleados-em-troca-de-tiros-em-cuiaba/113529) e também no (http://circuitomt.com.br/editorias/juridico/102302-mpe-pede-indenizaaao-a-policiais-por-abuso-de-autoridade-contra-s.html). Caso não fosse verdade, o mentor da criativa história teria que ser devidamente processado, pelo mal que está causando à sociedade. Caso real mesmo (e é assim que o assunto está sendo tratado na mídia), o representante do Ministério Público que fez a denúncia, deveria, ao menos, ser informado (e cobrado) do grande mal que ele está causando contra a grande maioria de  brasileiros do bem e do enorme apoio aos criminosos e à violência.  A história é longa, mas o resumo é que cinco bandidos, depois de assaltar uma empresa, usando armas e violência, roubaram o que puderam, incluindo uma camioneta. PMs foram acionados e saíram em perseguição ao grupo, que bateu a camioneta e desceu dela atirando contra os policiais, que os perseguiam. Na troca de tiros, dois dos canalhas foram feridos e os demais presos. O que fez o membro do Ministério Público? Denunciou os policiais pelo crime de abuso de autoridade e exigiu que cada um pague um salário mínimo de indenização aos bandidos. 

Um dos PMs,  chamado Ribeiro Leite, vítimas dos tiros dos bandidos e da absurda inversão de valores proposta pelo MP, postou nas redes sociais, contando a história: Nunca vi  uma coisa assim em 14 anos de PM. O Ministério Público ordenou que eu e as outras Guarnições, temos que pagar um salário mínimo para os bandidos, porque eles foram torturados; que a PM agiu com truculência ... “O dono da loja levou um prejuízo de quase 20 mil reais para arrumar a caminhonete, todos eles (as vítimas) foram torturados psicologicamente, chamados de vagabundos e em todo o momento falavam que iam matar; depois da ocorrência o Ministério Público ordena que os PMs que estavam na ação, indenizem os bandidos? País de inversão de valores!”. Se o que o policial relatou tiver um pingo de verdade (tomara que não tenha)  e o Conselho Nacional de Justiça não agir, temos mesmo é que começar a sair na rua de mãos  levantadas, prontos para entregarmos tudo o que temos a bandidos sanguinários e cruéis, porque eles têm o aval de, ao menos de parte do Ministério Público. Essas coisas são comuns em um país decente?

CARRO, BEBÊ, CELULAR...
Sem uma mudança radical de ação dos motoristas e condutores de motos, não haverá, jamais, melhorias no trânsito, seja em Rondônia, seja em qualquer canto do país. Os abusos são inacreditáveis. Uma cena assistida por várias pessoas, por volta das 19h30 da última quinta, no centro de Porto Velho, confirma essa verdade, porque é apenas um exemplo de tantos absurdos que se assiste todos os dias nas ruas de qualquer cidade. Um motorista trafegava pela rua Pinheiro Machado, em direção à Jorge Teixeira, numa boa. Sentado no seu colo, uma criança de não deveria ter mais de dois anos. E ele dirigindo. Já seria um terror. Mas tem mais. Além disso, o motorista ainda falava alegremente ao celular. Dirigia, tentava cuidar do bebê e ainda falava ao celular. Claro que não havia nenhum policial na área (como não o há na maior parte da cidade), mas mesmo assim, o que fazer com um irresponsável desses? É por essas e outras que o trânsito no país mata mais de 40 mil pessoas por ano.

CONTRA O FIM DA VIOLÊNCIA
Bom demais para ser verdade, a nova lei que poderia acabar com os conflitos agrários em todo o país e principalmente em Rondônia, campeã nacional de mortes no campo, acaba no Supremo. Petistas e agregados entraram com ação no Supremo como a medida, que está prestes a ser assinada pelo Presidente da República, já que foi aprovada no Congresso. Mas como agora o Congresso perdeu o respeito e quem decide mesmo as coisas é a Justiça, o STF pode modificar tudo e mandar a lei de volta ao parlamento. A ação petista já foi acatada pelo Supremo, em liminar e terá que ser devolvida à Câmara. Quando ganhavam as votações, em muitos casos comprando o apoio de deputados de todos os partidos, os petistas achavam tudo certinho. Agora, em minoria e levando peia em quase tudo no Parlamento, querem trancar as ações, recorrendo à Justiça. É mais uma enorme derrota na luta contra a violência no campo, que os representantes da esquerda querem é manter, por ideologia. E o STF, ao que parece, ao menos até agora, está aprovando essa posição....

VAI VOLTAR ÀS RUAS...
O bandido cruel e covarde, que atacou e feriu o médico Hiran Gallo e ainda atacou a esposa dele, a dra. Élida, foi preso essa semana. Merece elogios o trabalho da polícia, que localizou o criminoso contumaz e o manda (de novo!) para a cadeia. É o mesmo bandidão considerado de alta periculosidade, que não respeita a vida alheia, que proporcionou cenas de extrema violência, registrada por câmeras de segurança na loja em que assaltou, que tem uma ficha criminal extensa, mas está sempre solto, nas ruas, qual animal espumando sua raiva, para atacar de novo. Um tipo desses não deveria apodrecer na cadeia? Para as leis brasileiras, não. Para ela, ele merece todos os benefícios legais, para, em breve, estar solto de novo. Exatamente para cometer os mesmos crimes bárbaros. O pior de tudo, quando se comenta tais assuntos, é ouvir o discurso dos que defendem os direitos humanos dos bandidos, alguns deles dizendo que a culpa pela vida do facínora é da sociedade. Cada vez que se ouve isso, não dá uma vontade louca de vomitar?

O OUTRO LADO DA HISTÓRIA
A minúscula  Noruega se acha! Um pequeno país incrustrado no gelo e no frio, que banca projetos de combate ao desmatamento da Amazônia (e também enche os cofres de ONGs internacionais), dizendo não ter interesse algum, a não ser a salvação do Planeta, nos trata como uma republiqueta de terceira. Ameaça inclusive cortar doações para programas contra a derrubada da floresta  e ainda trata nosso Presidente como menino de recados. Uma pena que temos um Presidente da República sem apoio popular e sem representatividade, que ainda se aventura a viagens internacionais para passar vergonha e levar puxões de orelhas dessa gente. Se fosse um Presidente que preste, que tivesse vergonha e não vivesse sob suspeita, teria mandado os noruegueses, que ficam querendo ditar como devemos resolver nossos problemas internos, pra aquela lugar, que todos sabemos qual é. Mas, aqui, não temos comando e todos esses que vivem fazendo de conta que querem nos ajudar, mas na verdade estão é de olhos nas nossas riquezas, mandam e desmandam na Amazônia. Nos próximos dias aqui nessa coluna, vamos contar um pouco do outro lado da história, em relação aos pesados investimentos noruegueses no Brasil. Aquele que a grande mídia esconde. Não deixe de ler...

TRANSPORTE CLANDESTINO
Motoristas de táxi da Capital estão mesmo assustados com o que está ocorrendo com o que eles chamam de “transporte clandestino” de passageiros. E não só pelos carros que usam o aplicativo Uber, que, segundo eles, ainda não são tantos, mas pelos que se dizem Uber, sequer usam o aplicativo e transportam passageiros na maior cara de pau, tirando dos profissionais, que vivem disso, a possibilidade de sobreviverem com seu trabalho. Líderes do setor dos táxis participaram, nessa sexta, do programa Papo de Redação, na Rádio Parecis FM, com os Dinossauros, resumindo o drama que vivem. Um deles chegou a dizer que basta se fiscalizar algumas paradas de ônibus, para se flagrar carros fazendo lotação clandestina de passageiros, num grande risco para os usuários e causando graves prejuízos para os profissionais dos táxis. O Uber vai chegar, aos poucos, mas a ele os taxistas poderão confrontar medidas de atração dos usuários, numa concorrência normal. Mas contra as dezenas e dezenas de motoristas e mototaxistas clandestinos, aí não há chance de concorrência. Ou seja: a Prefeitura têm que fiscalizar, com todo o rigor.

PERGUNTINHA
Já não encheu o saco aquelas discussões sem fim de ministros do STF, cada um querendo ter mais sapiência que o outro, quando debatem questões vitais para o país, mas que priorizam os holofotes sobre si mesmos? 

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.


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