Dias atrás, dois homens foram presos quando tentavam embarcar com bananas de dinamite num voo da Gol, que saía da Bolívia com destino a São Paulo. Dois estrangeiros, que deram uma desculpa esfarrapada para tentarem voar com explosivos num avião com destino ao Brasil. Neste final de semana, outro fato que preocupa (terá ligação direta com a dupla suspeita do avião da Gol?) foi o ataque a uma base militar da Força Nacional Boliviana, na Base de Nova Esperança, próximo o distrito de Araras, fronteira com o Brasil. Ali, um grupo de criminosos atacou a base, fez vários reféns e roubou fuzis, pistolas e até um barco da Força Armada. Pelo menos três soldados que faziam a segurança do local estão desaparecidos e podem estar mortos. E o que tudo isso tem a ver com o Brasil? Simples. Estamos a poucos meses de uma Olimpíada no Rio de Janeiro e o terrorismo internacional certamente está de olho nessa concentração universal de atletas. Nossas autoridades dizem que estão prontas para enfrentar o terrorismo, mas também disseram que as favelas cariocas estavam “pacificadas”; que crime organizado estava sendo desbaratado e outras balelas. Embora a segurança na Copa do Mundo tenha funcionado bem, a situação era outra os grupos do terror, como o Estado Islâmico, não estavam em guerra com a humanidade, como estão agora.
Mesmo que não tenha ligação direta com o terrorismo, as ações de criminosos na Bolívia, praticamente na fronteira com Rondônia e o Brasil, precisam de atenção especial. Não de conversa mole nem projetos que nunca saem do papel. O Exército tem que ser chamado para intervir e Polícia Federal equipada para poder policiar nossas fronteiras. Estamos abertos ao tráfico de armas e drogas. Agora, corremos o risco do terror internacional nos atingir. Será que não faremos nada?
ZIKA VÍRUS NA TV - Há um grande risco de contágio por doenças transmitidas por mosquitos. O zika vírus, que chegou com força ao Nordeste, pode ser espalhar pelo país, incluindo Rondônia, é claro, onde o calor e a umidade são propícias ao desenvolvimento do mosquito. A dengue e a chicungunha são também doenças perigosas, vindas do mesmo inseto, o aedes aegypti. Como se prevenir desses perigos todos? O superintendente da FUNASA, Ivo Benitez, explica tudo, numa linguagem acessível a todos. Por isso é imperdível a entrevista que ele concedeu a Sérgio Pires no programa Direto ao Ponto (SICTV/Record). Vai ao ar neste sábado, 13h20, para todo o Estadio.
BATALHA ISOLADA - Tem que se elogiar a luta – quase isolada – do senador Ivo Cassol, na defesa das pessoas portadoras de câncer. Ele está trabalhando arduamente para que sejam liberadas substâncias experimentais, para tratamento de quem está vivendo no estágio avançado da doença. Por isso, Cassol apelou diretamente à Presidente Dilma Rousseff, essa semana, para que seja liberado o medicamento a base de Fosfoetanolamina, que tem conseguido melhorar a qualidade de vida de muitos doentes. Cassol discursou, pedindo diretamente à Presidente Dilma, para que, com urgência, edite uma medida provisória liberando esse medicamento para os pacientes de câncer em estado avançado.
DEIXANDO O PODER - Até há poucos dias poderoso, comandando o DER, um dos principais órgãos do Governo do Estado, o coronel Caetano não assumirá nenhuma outra função no primeiro escalão do poder. Primeiro foi cogitado que ele seria adjunto na Casa Civil. Não foi. Depois, seria o Controlador Geral do Estado, uma função nevrálgica e de grande importância. Também não foi. A nova missão do Coronel tem a ver apenas com sua principal atividade, ligada ao Corpo de Bombeiros. Ele recebeu a missão de buscar mais recursos, onde eles estiverem disponíveis, para equipar melhorar a estrutura dos bombeiros. Por enquanto, é isso que lhe foi proposto.
AEROPORTO? ONDE? - Funcionários de companhias aéreas estão protestando contra o inferno, literalmente falando, que estão vivendo no aeroporto “internacional” de Porto Velho. O calor se aproxima da insuportabilidade, dizem alguns deles, em denúncia enviada a jornalistas e, em alguns casos, divulgadas pelas redes sociais. É uma coisa inacreditável: o sistema de ar condicionado do aeroporto é um arremedo, assim como o é o de som, que não é compreendido por qualquer pessoa que esteja a uma pequena distância dos balcões de embarque. Internacional? Só se for o clube gaúcho, que emprestou seu nome para o aeroporto capenga de Porto Velho...
NÚMEROS FRIOS - Os números não mentem. Mesmo com muitas mortes na BR 364, Rondônia lidera, entre todos os Estados brasileiros, a queda no número de mortes no trânsito, com menos 19 por cento de óbitos registrados em suas rodovias e estradas. Os dados se referem à 2013: o número de mortes em relação ao ano anterior, caiu de 668 para 540. No vizinho Acre, o número de mortes caiu 18,40 por cento e no Paraná o decréscimo foi de 12,7 por cento. Em 20 estados, foi registrada queda. Já em sete, houve crescimento no número de vidas perdidas. No Mato Grosso, por exemplo, com o pior resultado, o crescimento foi de 4,3 por cento.
PERGUNTINHA - Pode-se comemorar queda no número de mortes no trânsito, quando ele tira ainda mais de 45 mil pessoas por ano, no Brasil?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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