Não é só o Executivo que chegou a um estágio de gastos astronômicos. O Poder Judiciário consome hoje um custo anual de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto. Em 2014, o sistema judicial custou ao país nada menos do que 68 bilhões e 400 milhões de reais, sem contar os 577 milhões de reais gastos com o Supremo Tribunal de Justiça, que tem um orçamento separado. São nada menos do que 434.932 funcionários públicos em todo o País, consumindo 89,5 por cento de todas as despesas. Para a melhoria dos serviços que o Judiciário presta à coletividade brasileira, restaram menos do que 15 por cento de toda essa incrível fortuna. Para se ter ideia da gastança, comparemos com outros países. Na Alemanha, o sistema Judiciário custa 0,32 do PIB; em Portugal, 0,28 por cento; na Itália, 0,14; nos Estados Unidos, 0,14; na Venezuela, 0,.34; no Chile, 0,22; na Argentina, 0,13 por cento. Ou seja, o sistema judicial americano, considerado um dos mais complexos e atuantes do mundo, gasta nove vezes menos que no Brasil.
Os maiores gastos são com a Justiça do Trabalho, que tem também, como na Justiça comum, um complexo sistema de vantagens, auxílios e benefícios, que, com todos os penduricalhos, permite que magistrados recebam acima de 90 mil reais por mês. Um acinte à Constituição, mas legal, em função dos valores pagos para gastos extra salariais, alguns valendo apenas para determinadas regiões, como auxílio táxi, auxílio livro, auxílio educação, auxílio alimentação e auxílio moradia, entre muitos outros. Um longo estudo feito por um professor gaúcho e outro americano, revela dados assustadores. E concluem que se tudo funcionasse bem para o povo, até que valeria a pena tanta gastança. Mas, funciona? A resposta pode ser encontrada na maioria das as varas da Justiça, país afora.
MORO E O CASAL - Outro dado relatado no estudo, apenas como exemplo:, diz respeito ao magistrado mais famoso nos dias de hoje, no Brasil. O juiz Sérgio Moro, que ficou conhecido e reconhecido por sua dureza e eficiência na Operação Lava Jato, recebeu em setembro passado, mais de 82 mil reais de salários e penduricalhos. Juízes do Trabalho em alguns regiões paupérrimas do Nordeste, ganham entre 50 mil e 65 mil reais. Nem quando um casal de magistrados, que mora junto, exigiu para cada um o valor mensal de 4.500 reais para auxílio moradia, houve contestação. Pelo contrário: foi apoiado pelo STF. Não está na hora do Judiciário também abrir sua própria caixa preta?
BURITIS VIOLENTA - O mapa da violência do Brasil continua colocando Buritis, um dos novos municípios de Rondônia, como a 15ª cidade mais violenta do país. Nos últimos anos a criminalidade diminuiu um pouco na cidade, mas em 2012, eram 79 assassinatos por 100 mil habitantes. No mesmo ritmo, estão outras cidades do Vale do Jamary, como Ariquemes, a cidade que está na posição 92 no mapa, entre mais de 5.500 municípios brasileiros. Os níveis de violência no Estado t}^{em caído, ao menos nos últimos três anos, mas ainda são muito altos. É nosso destaque negativo em relação à insegurança pública que vive todo o Brasil.
COMBATE AO CÂNCER - Sempre bom lembrar: será neste domingo, dia 22, o Leilão Direito de Viver, com toda a renda para o Hospital do Câncer de Porto Velho. O Leilão começará às 11 horas da manhã, na Talismã 21 e prosseguirá durante todo o di. Os organizadores pretendem arrecadar mais de 1 milhão de que reais, destinados à manutenção da unidade local do hospital e para as obras do novo Hospital do Câncer da Amazônia. O empresário Adélio Barofaldi, um dos coordenadores do evento, diz que arrecadação até agora te, sido acima das melhores expectativas. As doações podem ser de qualquer valor, para ajudar essa grande causa que está mobilizando a comunidade de Porto Velho e região.
ANDREY FALA - Presidente da OAB-RO, o reeleito Andrey Cavalcante é o entrevistado de Sérgio Pires, no programa Direto ao Ponto, deste sábado. Andrey relata seu trabalho à frente da entidade e fala da grande vitória que teve na eleição desta semana, assim como dos novos planos para os próximos três anos, destacando a preocupação em valorizar cada vez mais o trabalho dos advogados. A atração da SICTV/Record, vai ao ar neste sábado, 13h20, para todas as emissoras da rede.
NA CONTRA MÃO - Enquanto o país clama por mais segurança no resultado das eleições, apoiando a decisão do Congresso de derrubar o veto da Presidente Dilma à impressão do voto, o presidente do TSE vai na contra mão dessa história. Para o ministro José Antonio Toffoli, que sido um defensor das medidas palacianas, o voto impresso é um retrocesso. Ora, se há suspeitas, se há denúncias, se o voto impresso dá ainda mais segurança ao eleitor, por que seria um retrocesso? A própria eleição Presidencial de novembro passado até hoje está sob suspeita, ao menos de parte da oposição. Se o voto tivesse sido impresso, não restaria contestação alguma.
PERGUNTINHA - Será que tem razão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quando disse que não há apoio popular suficiente para pedir o impeachment da Presidente Dilma Rousseff?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires