Era uma vez...Lamentavelmente, não é o início de um conto infantil. O "era uma vez" refere-se aos tempos em que os Correios foram, junto com os Bombeiros, as instituições de maior credibilidade para os brasileiros. Sobraram os bombeiros, mas, para o sistema de Correios do Brasil, o crédito da população despencou. Não há mais confiança alguma. Não se sabe quando as mercadorias vão chegar. Não se sabe quando as correspondências vão chegar. É no país inteiro, Rondônia inclusive. Tornou-se comum, em Porto Velho, as contas que chegarem atrasadas, sendo colocadas nas caixas de correspondência até alguns dias depois do vencimento. É comum e como ninguém perde tempo indo à Justiça, porque pode até custar mais caro, todos pagam juros e outros custos absurdos, ao invés de pedir cadeia para quem destruiu uma organização, que era um orgulho nacional. Agora, em Porto Velho, nem as correspondências de urgência chegam no prazo prometido. Como expirou o contrato terceirizado com a empresa que fazia o transporte aéreo do Sedex de Cuiabá a Porto Velho, a entrega pode demorar 15, 20, 30 dias, dependendo da sorte do freguês. Tudo vêm de usuários protestam, clamam por solução, lamentam, mas...tudo fica do mesmo jeito, porque ninguém lhes dá atenção ou, o que seria muito melhor, uma solução. caminhão de Cuiabá, a 1.500 quilômetros de distância. Nas redes sociais, os protestos dos clientes se avolumam.
Não por coincidência, os Correios começaram a se desmanchar, até chegar ao estágio de hoje, quando se transformou em mais um órgão aparelhado, ou seja, recheado de políticos, de "cumpanheiros" do PT e de siglas aliadas. Foi nele, aliás, que surgiu o estopim que depois se ampliaria, a tal ponto de explodir no Mensalão, que todos lembramos com tristeza. Pobre Correio brasileiro. Pobre Brasil!
LÁ VÊM ELES! - A Amazônia entrou, de novo, na pauta nacional. Preparemo-nos. Cada vez que isso acontece, aparecem ONGs de todos os cantos para exigir isso, exigir aquilo e, claro, pegar mais dinheiro com seus patrocinadores internacionais. Pelas contas das ONGs, nossa floresta já terminou há anos, porque elas denunciam que milhões de árvores são destruídas todos os anos. Ou seja, se a matemática é infalível, pelas contas delas, já destruímos umas três florestas amazônicas. A verdade é que já foram desmatadas 19% da nossa floresta e temos que parar por aqui. Afora essa verdade, o resto é muito papo furado e interesses escusos.
PLACAS DO DETRAN - Continua sob suspeita e investigação, a questão da fabricação de placas do Detran, para os veículos que circulam no Estado. Das 104 empresas que eram fornecedoras, edital recente do órgão transformou em apenas 51. Além disso, uma série de documentos encaminhados à Corregedoria do órgão, denuncia que pelo menos 25 dessas empresas seriam de "laranjas". Uma das principais provas é que todas foram registradas em cartório e na Junta Comercial e pagas pelo mesmo empresário. O caso ainda vai longe e envolve muitos interesses. O grande risco é que, como sempre, os pequenos saem perdendo.
HELICÓPTEROS & POLÍTICA - O ministro Jaques Wagner, da Defesa, estará em Porto Velho nesta quarta de manhã, para conhecer de perto os grandes helicópteros Sabre, os únicos de ataque que possui e Força Aérea Brasileira, a FAB e que estão exatamente na Base Aérea porto velhense. Wagner certamente será questionado sobre assuntos da Defesa e da Vigilância da Amazônia, mas obviamente não deverá deixar de responder muitas perguntas sobre o momento político que vive o país. Ele é um dos nomes mais importantes do petismo nacional e da confiança pessoal tanto do ex presidente Lula quanto da presidente Dilma Rousseff. Wagner, certamente, vai defender o governo. Mas não será uma missão fácil, ele sabe...
VOLTOU - O ex deputado estadual Irineu Klosinski, que teve um mandato apenas, reapareceu em grande estilo. É um dos líderes da paralisação dos servidores estaduais e um dos principais porta vozes do movimento. Klosinski se elegeu pelo PT, é membro do partido e andava sumido da mídia, embora mantivesse suas atividades como sindicalista. Agora, num momento em que a crise se amplia e as negociações entre governo e funcionalismo ainda estão sem qualquer definição, Klosinski tem sido um dos principais líderes da causa. Estará tentando voltar à política?
ISOLAMENTO PRESIDENCIAL - Embora os institutos de pesquisa estejam em baixa, depois dos erros grotescos da última eleição, nem o Palácio do Planalto contestou números apresentados pelo DataFolha, que dão quase 65% de ruim ou péssimo para o início do segundo mandato da presidente Dilma. Piorou, porque 70% dos entrevistados acham que tanto ela quanto o ex Presidente Lula sabiam dos rolos da Petrobras. Ou seja, Lula, que até agora estava acima de tudo nesta crise, acabou de entrar nela. O PT está perdendo espaço e a presidente o apoio popular. Com a crise política envolvendo o Congresso, poucas vezes um Chefe da Nação ficou tão isolado, em tempos de democracia, como dona Dilma, neste momento. O último foi Fernando Collor. E deu no que deu!
PERGUNTINHA - Quem vai defender o consumidor, cada vez mais explorado, contra a Eletronorte, que ignora lei estadual que proíbe o corte de energia em finais de semana?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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