quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

OPINIÃO DE PRIMEIRA

MEXER NA CONSTITUIÇÃO? O RISCO SERÁ DE TODOS NÓS...

Correu um suor frio na espinha, quando, na posse, a presidente Dilma Rousseff avisou que pretende mudar a Constituição. Para fazer "reformas", que ela e seus parceiros ideológicos acham necessárias. Que reformas? Vai ser reduzido drasticamente o número de partidos? Acabará essa miscelânea de nanicos, quase balcões de negócios e que obrigam o governante, para poder trabalhar, a lotear 39 ministérios? Ou será uma reforma com a assinatura petista, defendendo só os pontos de vista da esquerda dominante? Vai mudar a Constituição para derrubar a cláusula pétrea da ampla, geral e irrestrita liberdade de imprensa? Pois foi isso que pareceu nas palavras do novo ministro da Comunicações, Ricardo Berzoini. Enquanto a presidente Dilma diz que não aceita censura, seu ministro canta aos quatro ventos que o assunto será revisto. A criação de uma agência controladora da mídia (ou seja, é pura censura!), é questão de tempo. Será que é para isso que o governo quer mudar a Constituição, apoiado por uma maioria no Congresso de ovelhas, ajoelhada, fisiologista e fazendo o que o Planalto manda?
Mudará a Constituição, o governo brasileiro, para criar, por exemplo, uma estrutura de apoio às milhares de vítimas da bandidagem? Ou a mudará para dar ainda direitos  aos criminosos, até que fique oficializado, na lei, que ser bandido é que vale a pena e que ser do bem é para os otários? E a educação, considerada prioridade máxima, será realmente tratada com respeito e equilíbrio ou nossas crianças terão que ter aulas de sexo explícito nas salas de aula, com cartilhas pornográficas, como apoiam alguns setores dentro do próprio governo? Perguntar não ofende. E é o mínimo que se pode fazer quando se fala em mexer na Constituição para atender os interesses não se sabe exatamente de quem...
 A FARRA VOLTOU! - Depois de um 2014 com menos feriados, a farra volta em 2015. Serão feriados:  17 de fevereiro – Carnaval, uma terça-feira. A data, contudo, não é feriado nacional, mas nada funciona. As empresas que decidem se os funcionários terão folga;  3 de abril – Sexta-feira da Paixão de Cristo e 21 de abril – Dia de Tiradentes. Será uma terça-feira, ou seja, dois super feriadões à vista. Tem o 1º de MaioDia do trabalho, que cai numa sexta. Adivinha? No primeiro semestre ainda tem o 4 de junho, Corpus Cristi, numa quinta. Deu prá entender o que acontecerá com a sexta?
 PONTO FACULTATIVO - No segundo semestre, julho e agosto não tem feriados nacionais. Mas olha lá setembro e outubro! O Dia da Independência será numa segunda-feira. O 12 de outubro, da Padroeira do Brasil, uma segunda também. Vagabundagem geral por três a quatro dias. Também o 2 de novembro, Finados, cairá numa segunda. O Natal será numa sexta. O único feriado nacional de 2015 que cairá num domingo será o 15 de novembro, Isso se não  inventarem um "ponte facultativo", prá furar a segunda...
MENOS RUIM - Seis mortos e 77 feridos, saldo dos feriados de Natal e Ano Novo nas rodovias de Rondônia e Acre, retratam uma diminuição na violência do trânsito nas estradas federais, mas aponta números ainda assustadores. Em dez dias, contando da véspera de Natal até dia 2, mais que uma morte por dia. No ano passado, o número foi o dobro, o que representa que houve avanços. Mas a alta velocidade, dirigir bêbado, não respeitar a sinalização e esquecer regras básicas de segurança, continuam matando muita gente. No mesmo feriadão, no Brasil, 127 pessoas morreram. Terrível!
 RISCADO DO CALENDÁRIO - O domingo passou em branco, praticamente. Não fossem lembranças aqui e ali, principalmente na mídia, os 33 anos de instalação do Estado de Rondônia teria desaparecido do calendário. Ao menos do calendário oficial. Nenhum ato, nenhuma solenidade, nenhuma mensagem ou discurso saíram às ruas, lembrando aos rondonienses uma data que nossa história jamais poderia esquecer. O 4 de janeiro caiu num domingo, foi feriado, mas, afora isso, pouco mais se falou sobre a data. É assim que tratamos a nossa História. Lamentável!
INJUSTIÇAS - Em seu discurso de posse, o governador Confúcio Moura, entre vários outros temas, disse que os políticos, no geral, são injustiçados. Lembrou os casos dos ex governadores Jorge Teixeira e Jerônimo Santana; do ex presidente da Assembleia Legislativa, Sidney Guerra e outros líderes rondonienses, que sempre foram acusados de serem milionários, mas que acabaram seus dias quase na pobreza. Teixeirão, hoje lembrado com reverência, saiu do governo sob vaias e tomates. Confúcio falou com sabedoria sobre esse tema tão complexo.
EFEITO COLATERAL - É muito fácil criar boatos e demonizar quem está no poder. Há, claro, muitos casos de malandros e safados que se locupletam e usam os cofres públicos para enriquecer. Mas há também muita injustiça. Teixeirão morreu pobre. Jerônimo Santana, se não tivesse a aposentadoria de governador, poderia ter ficado até sem onde morar. Sidney Guerra acabou seus dias vendendo cupuaçu à beira da BR 364. A boataria maldosa colocava os três entre grandes milionários. Esse é um dos efeitos colaterais do poder e da popularidade, infelizmente.
 PERGUNTINHA - Depois da turbulência na economia, no ano passado, teremos um ano mais ou menos duro para todos os brasileiros?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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