Obrigatoriedade do sistema de auxílio na frenagem será incorporada de forma gradual começando em 2016
Foto: Mario Villaescusa
Todas as motocicletas vendidas no Brasil a partir de 2019 deverão contar com os sistemas ABS (antitravamento) e/ou CBS (freios combinados). A obrigatoriedade foi anunciada nesta terça-feira (9) por meio da resolução número 509 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O objetivo, de acordo com o texto, é “aperfeiçoar e atualizar os requisitos de segurança para as motocicletas” e “garantir a segurança dos condutores e passageiros”.
A implantação dos sistemas de segurança será feita de forma gradual a partir de 1º de janeiro de 2016, quando 10% da produção local ou produtos importados deverão ser de modelos com essas tecnologias. Em 2017 o porcentual sobe para 30%, em 2018 deverá ser de 60% e, em 2019, para 100% das motos vendidas no país.
Para motocicletas de 300cc ou mais, o sistema adotado deverá ser o ABS, que impede o travamento das rodas. Para os modelos inferiores a 300cc as fabricantes podem optar pelo ABS e/ou pelo CBS, que distribui a dosagem da frenagem nas rodas dianteira e traseira.
Para a Abraciclo, associação que representa os fabricantes de motocicletas, a medida é acertada. “Isso ocorre num momento em que a indústria de motocicletas tem se mostrado cada vez mais empenhada em oferecer novos itens de segurança aos motociclistas. Com essa Resolução, o Brasil passa a ocupar posição de destaque na América Latina em relação à segurança em duas rodas”, diz José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da entidade.
Hoje, boa parte dos modelos de grande porte vendidos no Brasil conta com o ABS ao menos como item opcional. Já nas motos de menor capacidade, que representam praticamente 80% das vendas no país, essas tecnologias são bem raras. Há exceções como a Honda CG Titan 150 CBS, lançada recentemente com o sistema de freios combinados, além dos scooter Honda PCX 150, Lead 110 e Dafra Citycom 300.
Fonte: Revista duas rodas
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