segunda-feira, 3 de outubro de 2011

COMEÇA A SE FECHAR A ÚLTIMA PORTA DA ESPERANÇA PARA OS BRASILEIROS

Todos os dias, surge uma nova surpresa desagrad´vel. Já temos que aguentar a classe política horrorosa (com as honrrosas exceções de praxe); um governo que mais discursa do que faz; a insegurança que nos transforma em alvos fáceis até dentro de nosas casas e agora, nossa última esperança, o Judiciário, também caminha , célere para essa vala comum em que estão transformando nosso país.  Se tirar os podres da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, o Supremo adicionará e estenderá para si e todos os juízes, o que já tem dado costumeiramente a autoridades suspeitas de todos os calibres: o manto impenetrável da impunidade.  Quando a ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmom, declarou que há "bandidos de toga" na Justiça brasileira, parece que levantou suspeitas sobre todo o Judiciário, quando na verdade, ficou clara sua intenção de afirmar que dentro do contexto do Poder, há, sim, embora minoria, magistrados que deveraim é estar atrás das grades.
A corregedora não falou em vão.  Basta ver os números apresentados pelo próprio Conselho Nacional de Justiça, que atua desde 2005. Neste período, foram condenados pelo CNJ um total de 49 magistrados acudados de irregularidades no exercício da profissão.  Desse total, 24 foram punidos com aposentadoria compulsória, que é a pena máxima do órgão administrativo.  Outros 15 foram afastados, seis colocados à disposição; dois removidos de seus postos originais e outros dois apenas censurados.  Agora, como o Supremo pode tirar o CNJ o poder de punir juízes que se locupletam no cargo, beneficiando o suspeito do crime e ajudando a impedir que ele seja esclarecido, fica a suspeita, país afora que o espírito de corpo é mais importante do que a verdadeira justiça.  Para quem via na porta do Judiciário a última esperança, geralmente, é mais uma decepção daquelas que entorpecem e nos deixam sem perspctiva de que as coias vão melhorar.  É a isso que nós brasileiros, estamos sendo submetidos.

Fonte: Sérgio Pires/Alto Madeira.

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