Sentido Etimológico
A palavra é formada de dois termos gregos: filo (amigo) e sofia (sabedoria). O filósofo, como se deprende da junção das duas palavras, seria não um detentor de todo o saber, mas um aficionado, um pretendente à sabedoria. A primiera vez que esta palavra apareceu foi sob a forma verbal filosofar (Heródoto, 484-425? a. C), com o significado de esforçar-se por adquirir novos conhecimentos. O historiador grego refere a obsaervação de Creso, rei da Lídia, a Sólon, o legislador ateniense: "ouvi dizer que viajaste, por muitas trerras, como que filosofando, isto é, como buscando adquirir novos conhecimentos" (Hist. I, 30).
Segundo Cícero, foi Pitágoras o criador do vocábulo filosofia. "Quando o prícnipe Leonte, comenta ele, perguntou a Pitágoras em que arte era versado, respondeu-lhe que em nenhuma. Era um filosófo, isto é, um estudioso e amigo da sabedoria: um filo-sofós" (Tusc. disuput. lib. V, c.3). No tempo dos sofistas e de Sócrates, a palavra filosofia era empregada para desgnar o cultivo sistemático de qualquer conhecimento teórico.
Que se entende vulgarmente por Filosofia? Afrânio Coutinho escreveu um livro intitulado "A Filosofia de Machado de Assis". Ora, Machado de Assis nunca fez, no sentido rigoroso e sistemático, Filosofia. Como todos, porém, tinha ele a sua filosofia de vida e é sob este apecto que o título do livro tem propriedade.
Num sentido vulgar e de uso corrente na linguagem comum, Filosofia é uma visão do mund, uma concepção de vida, que o homem adota para uso pessoal. É nesta acpção que se pode falar numa filosofia de vida mais pessimista ou mais otimista, menos séria ou mais boêmia.
Fonte de Pesquisa:Estudo de Filosofia/Antônio Xavier Teles.
Fonte de Pesquisa:Estudo de Filosofia/Antônio Xavier Teles.
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