só a Arte conhece a eternidade:
tudo passou no Egito,salvo-a grandeza dos seus colossos
erguidos da areia;
tudo passou na Grécia,
salvo a Sabedoria e a Arte"
O belo e a arte
Em todas as partes e em todas as épocas os homens sempre se impressionaram com o Belo.
Todas as consicências são sensíveis ao apelo da beleza, mas são poucos as que lhe indagam o proquê, apesar de a beleza ser, como vimos, uma constante do espírito. A arte já era conhecida do espírito humano há uns 80 mil anos, pois é desta épóca que datam as mais antigas pinturas das cavernas. Das manifestações culturais superiores, somente a religião é anterior ao aparecimento da Arte.
O termo Estética, de origem grega (aisthésis - sensibilidade), significaria etimologicamente: teoria sobre a natureza da percepção sensível. A partir, porém, da obra fundamental de Alexandre Gottlieb Baumgarten, sob este mesmo título, publicada na Alemanha, em 1750, o conceito de Estética veio se delimitando até se referir à reflexão e à pesquisa sobre a natureza da experiência ou percepção do Belo e de sues problemas.
Estética é o estudo do Belo e da Arte em geral, do ponto de vista hisatórico, científico e filosófico.
Já não se pode, hoje em dia, reduzir a Estética a apenas um destes campós. Ela é um campo de pesquisa sui generis, pois abarca os três grandes métodos de pesquisa: o histórico, o cient´fico e o filosófico. "Não resta dúvida, contudo, que foram os filósofos os primeiros a tentar desvendar sua natureza.
Em que consiste a beleza? Ao lermos um poema, ao vermos um quadro ou uma escultura, ao ouvirmos uma música ou observamos um fenômeno da natureza, o que faz com que os sintamos belos?
Primeiramente, a beleza é uma percepção sensório-emocional. Não há dúvida de que temos uma sensibilidade estética. Sensibilidade é empregada aqui no sentido de capacidade de sentir ou perceber. Assim como temos capacidade para ver, ouvir e sentir frio ou dor, temos também para achar as coisas belas. Quando me refiro à visão encantadora, de deteminado recanto, estou ao mesmo tempo possuído por duas sensiblidades: a visual comum (visão) e a estética (responsável pelo adjetivo encantadora).
A sensibilidade estética é a capacidade de perceber as coisas como belas.
Fonte de pesquisa: Estudo de Filosofia/Antônio Xavier Teles.
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