“W. A. B. de 22 anos, foi executado a tiros, em plena luz do dia, no
residencial Orgulho do Madeira, localizado na Rua Osvaldo Ribeiro,
bairro Socialista, Zona Leste de Porto Velho. A Polícia Militar foi
acionada por populares que presenciaram quando o criminoso se aproximou
da vítima e efetuou vários disparos“. “Vejam as fotos: em plena tarde,
jovens traficantes, armados e mostrando seus revólveres, comercializando
drogas na frente de todos, sentados na parte dos fundos de um dos
prédios do Orgulho do Madeira”. “Homem é encontrado morto em quarto no
Orgulho do Madeira, em Porto Velho. Ele levou um tiro atrás da orelha”.
Essas são apenas algumas manchetes, nos últimos meses, sobre a extrema
violência que começa a tomar conta do nosso maior conjunto habitacional,
em Porto Velho, que poderá ter, em breve, mais de 12 mil moradores, a
população de um pequeno bairro da cidade e maior que muitos pequenos
municípios do interior. Famílias de gente trabalhadora, que comemorou
muito quando foi agraciada com sua casa própria, num dos maiores
programas habitacionais de todos os tempos em nosso Estado, em pouco
tempo passou a viver num mundo de medo e violência, pela ausência do
Poder Público a proteger aquela imensa área e sua população, a maioria
de pessoas do bem. Por isso já há quem se questione se, ali, teremos
nossa Cidade de Deus, que estaria nascendo aqui, na zona leste? A do
Rio de Janeiro, que já virou até filme, é um centro de horror, onde
dominam o trafico, o terror, a corrupção policial e, tudo isso, torna a
vida dos moradores um inferno, embora todos, vindos de regiões pobres e
de favelas, tenham hoje sua casa própria. Mas vivem num local em que
foram transformados em reféns do crime. É no mínimo um assassinato a
cada quatro dias.
Aqui em Porto Velho, é o que começa a acontecer no Orgulho do Madeira. Traficantes armados vendendo drogas na frente dos prédios, em plena luz do dia, na frente de crianças; mortes, tiros, ameaças, crianças correndo risco de serem atingidas; mulheres apavoradas e ocorrências de violência quase todos os dias, começaram a assemelhar aquele local, o da Cidade de Deus, que deveria ser uma maravilha para milhares de pessoas pobres, que tiveram acesso à casa própria, mas que acabaram, na verdade, se transformando num pequeno pedaço da casa do satanás. Na Cidade de Deus não há mais cura, porque a violência transformou o Rio de Janeiro numa terra de ninguém, onde o crime é quem manda e as autoridades, que deveriam combatê-lo, estão indo para a cadeia, por corrupção e ladroagem. Mas aqui ainda é possível acabar com essa corja; com os traficantes, com as gangues e proteger as famílias de gente de bem, carente e tão necessitada de apoio e da segurança pública. Depois que os bandidos tomarem conta do Orgulho, não haverá mais o que fazer. Ou faz agora ou entrega tudo para os criminosos. Como fizeram, no Rio, com a Cidade de Deus...
Aqui em Porto Velho, é o que começa a acontecer no Orgulho do Madeira. Traficantes armados vendendo drogas na frente dos prédios, em plena luz do dia, na frente de crianças; mortes, tiros, ameaças, crianças correndo risco de serem atingidas; mulheres apavoradas e ocorrências de violência quase todos os dias, começaram a assemelhar aquele local, o da Cidade de Deus, que deveria ser uma maravilha para milhares de pessoas pobres, que tiveram acesso à casa própria, mas que acabaram, na verdade, se transformando num pequeno pedaço da casa do satanás. Na Cidade de Deus não há mais cura, porque a violência transformou o Rio de Janeiro numa terra de ninguém, onde o crime é quem manda e as autoridades, que deveriam combatê-lo, estão indo para a cadeia, por corrupção e ladroagem. Mas aqui ainda é possível acabar com essa corja; com os traficantes, com as gangues e proteger as famílias de gente de bem, carente e tão necessitada de apoio e da segurança pública. Depois que os bandidos tomarem conta do Orgulho, não haverá mais o que fazer. Ou faz agora ou entrega tudo para os criminosos. Como fizeram, no Rio, com a Cidade de Deus...
UMA DIVISÃO MUITO PERIGOSA
Enfim,
o cachimbo da paz foi fumado!. Mas a confusão foi grande e começou como
um boato, se tornoando notícia a partir da decisão de importantes
aliados de deixarem a coordenação e de participarem da campanha. O
candidato ao Governo, Coronel Marcos Rocha, enfrentou a primeira e
importante crise interna, a partir da decisão do terceiro colocado nas
pesquisas ao Senado, Jaime Bagattoli, ter chegado a anunciar que estaria
fora da coordenação. O mesmo fizeram o deputado federal eleito pelo
PSL, Coronel Crisóstomo e o deputado estadual eleito, o Sargento Eyder
Brasil. Entrou no pacote o ex coordenador geral, João Cipriano. Apesar
de Marcos Rocha declarar peremptoriamente que não fez acordo nenhum com o
MDB e com nenhum outro partido, a história de que emedebistas do grupo
do senador eleito Confúcio Moura e do senador derrotado, Valdir Raupp,
teriam voz ativa num seu eventual governo, quase causou sérios estragos.
O assunto tomou conta da mídia e, é claro, os adversários de Rocha
conseguiram capitalizar muito bem o caso. Até porque não foram eles que o
inventaram. Depois de muito disse-me-disse, nessa segunda o candidato
ao Governo do PSL e o candidato ao Senado que fez muito mais votos do
que se imaginava, fizeram as pazes. Um vídeo na internet selou o acordo,
em que os dois, emocionados, falavam que está tudo certo. Estava mesmo
na hora da turma toda do PSL sentar à mesa e conversar. Essa divisão, a
poucos dias do segundo turno, poderia ser fatal. Ainda mais pela
qualidade do adversário que enfrentam.
CENA DE NOVELA
Apesar
de Marcos Rocha dizer e repetir que não haveria nenhuma ingerência de
quem quer que fosse no seu eventual governo; de que não fez nem fará
acordo nenhum com o MDB e com nenhum outro partido, a história de que
emedebistas do grupo do senador eleito Confúcio Moura e do senador
derrotado, Valdir Raupp, teriam voz ativa com ele, chegou sim a causar
estragos na campanha. Se a situação não tivesse sido contornada, o
pacote de declarações e críticas, vindas de dentro do partido, ou seja,
do fogo amigo, poderia ter sido um sério racha na unidade, como chegou a
acontecer quando Bagattoli distribuiu um vídeo, visivelmente magoado e
dizendo que se afastaria da campanha, porque Marcos Rocha não o queria
por perto. Foi apenas uma encenação ou o segundo maior destaque do PSL
na eleição estadual estava apenas fazendo charme e esperando ser
agradado pelo candidato ao Governo? Na verdade, Rocha procurou
Bagattoli, reafirmou que não terá qualquer acordo com nenhum partido;
que quer que seu candidato ao Senado continue atuando na campanha e, tal
qual nas novelas das oito, os dois se abraçaram e, aparentemente,
juraram amor e fidelidade para sempre. Vamos ver se o fogo amigo não
volta a criar cizânia dentro do PSL rondoniense!
UMA NOVA FORÇA POLÍTICA
Além
do próprio Marcos Rocha, sem dúvida o grande nome do PSL que saiu da
eleição em Rondônia foi o do empresário Jaime Bagattoli, no alto dos
seus 212.077 votos e dos gastos de campanha, que superaram os 2 milhões e
700 mil reais. Por pouco não alcançou Confúcio Moura e tirou dele a
segunda cadeira de senador. É esse empresário, de 57 anos, natural do
interior de Santa Catarina, bastante conhecido na região de Vilhena, mas
antes pouco falado em outras áreas do Estado, que pode antever um
futuro bastante positivo na política. Ele está para Vilhena e região
como o jovem Vinicius Miguel está para Porto Velho. Certamente ambos
foram as maiores surpresas do primeiro turno das eleições, ao lado do
próprio Coronel Rocha, é claro! Bagattoli fez as pazes com Rocha,
depois de ter divulgado um vídeo nas redes sociais, dizendo que sairia
da campanha do candidato do PSL ao Governo e só continuaria ao lado de
Jair Bolsonaro. Tudo foi contornado e o clima voltou a ser de harmonia,
ao menos no novo vídeo que circula na internet, em que os dois acusam os
adversários de terem tentado jogar um contra o outro. Para repor a
verdade, é bom que se diga: as informações de que Rocha estaria
negociando com o MDB foram disparadas de dentro da equipe de comando da
campanha do PSL. Seus adversários, espertamente, souberam usar o
assunto.
O PT CADA VEZ MAIS RACHADO
Crise
também está prestes a explodir no PT, depois de uma eleição em que o
partido rachou, separado em alas, uma liderada pela candidata ao Senado,
Fátima Cleide e seu grupo e outra à frente o ex prefeito Roberto
Sobrinho, Padro Ton e vários outros líderes. O único eleito do partido, o
deputado estadual Lazinho da Fetagro, é um dos alvos do grupo
antagonista, Fátima à frente. Ele é o presidente regional da sigla e
teria pedido votos para outros candidatos, que não o da sua coligação,
Pimenta de Rondônia, que se aliou ao PT, pelo PSOL. Os mais radicais do
partido estão querendo arrumar briga com Lazinho, coisa difícil, porque
ele é centrado, de diálogo e não se envolve em questões menores. O
problema todo é que os petistas da ala de Fátima não perdoam os
adversários de dentro de casa, que tentaram e chegaram a fechar uma
aliança com o PDT de Acir Gurgacz, alegando que seria a única chance de
eleger alguém. Com isso, Fátima não poderia concorrer ao Senado. Daí a
pauleira foi grande, inclusive com ameaça de intervenção do diretório
nacional. No final, nem Acir e nem Fátima puderam concorrer e, aos
petistas rondonienses, restou apenas a briga interna, que vai longe...
OS MÉDICOS NÃO TOPARAM
O
inferno zodiacal do senador Acir Gurgacz continua. Depois de sofrer uma
condenação
por um empréstimo em que foi apenas fiador e que foi pago
religiosamente, o que deve ser algo inédito no Judiciário brasileiro,
ele foi internado num hospital da família, em Cascavel. O ministro
Alexandre Moraes, do STF, não topou nem o atestado médico. Mandou que
Acir seja transferido de imediato para Brasília, onde deverá iniciar o
cumprimento da pena. Os médicos bateram pé e impediram a transferência.
Depois de ter sua candidatura impugnada ao Governo de Rondônia; de
concorrer sub judice e de fazer apenas 35 mil votos, até porque o
eleitorado achava mesmo que os votos nele não seriam computados, Acir
decidiu ir até o fim, mesmo depois da condenação pelo STF. O relator do
seu processo no Supremo, Alexandre Moraes, mostrou-se muito duro com o
senador, impondo uma série de decisões que acabaram por determinar o
cumprimento da pena, mesmo antes do julgamento dos últimos recursos. Os
advogados de Gurgacz continuam contestando as decisões e apresentando
recursos, mas, ao menos até agora, todos foram negados. O caso é
complexo e ainda vai longe.
PERDENDO A ELEIÇÃO E A VERGONHA!
A
disputa presidencial continua com lances incríveis. Primeiro, a mudança
radical do candidato do PT, que agora se diz social democrata.
Trostskista desde criancinha, foi à missa comungar, ao lado da sua vice,
Manuela D´Avila, que sempre foi ateia. Ambos na missa em homenagem a
Nossa Senhora, Padroeira do Brasil e sendo homenageado por um padre
esquerdista, foi daquelas cenas hilárias da política, para não se
esquecer. Largar Lula de mão não foi traição, é claro, mas ordem de
dentro da cadeia, para tentar iludir o eleitorado. Trocar o vermelho
pelo verde e amarelo também. E ainda nunca falar em aborto, em defesa
dos homossexuais; em apoio a Venezuela, em comunismo e ensino de sexo à
crianças, como até há pouco, também faz parte deste teatro dos
tresloucados. Vergonha geral, para quem, sempre, teve orgulho de ser PT e
defender com unhas e dentes sua ideologia. Portanto, que não se minta: o
poste Fernando Haddad trai sua história, tentando enganar os menos
informados. E o PT trai a todos, com essa vergonhosa e eleitoral
metamorfose. Bolsonaro não é também nenhuma flor que se cheire, mas não
há registro que ele tenha posto a mãe à venda para tentar ganhar a
eleição. Não mudou seu discurso, pelo menos na essência e não está
enganando ninguém. Quem quiser votar nele com toda a sua grosseria e
tendência de extrema direita, que vote! Quem não quiser, que não vote!
Haddad é a noiva disfarçada de cadáver. Está a ponto de sepultar um
partido, que já foi grande e respeitado. Perderá a eleição e a
vergonha. Já vai tarde!
PERGUNTINHA
Você
concorda com as pesquisas do Ibope e do Big Data, anunciadas na noite
dessa segunda, colocando Jair Bolsonaro com 59 pontos percentuais e
Fernando Haddad com 41 no segundo turno ou desconfia que os institutos
estão errando feio, como o fizeram no primeiro turno?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.
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