As
visitas íntimas em presídios de segurança máxima servem também para que
ordens dos maiores criminosos presos país afora, sejam levadas para
fora, aos seus comparsas, que implantam o terror, cumprindo as
determinações dos seus chefões. Não há prisão segura, embora os
defensores dos direitos humanos dos bandidos continuem insistindo que
eles têm direitos. Deveriam tê-los, claro, caso não os usasse para
continuar praticando crimes. Como fazem e continuam fazendo e
continuarão fazendo, há que se preservar é o direito das vítimas, do
cidadão de bem, à mercê desses sanguinários e audazes criminosos. Como
as visitas íntimas foram proibidas, exatamente por ser uma das formas de
continuarem, os bandidos, enviando mensagens para fora das cadeias,
eles começaram a criar planos não só para explodir presídios, como
também para ameaçar de sequestro e morte autoridades de todos os naipes.
As ordens, aqui em Rondônia, vinham de dentro do tal Presídio de
Segurança Máxima (????) onde estão alguns dos maiores chefões do crime
do país e, por sorte apenas, os planos foram descobertos antes de serem
executados. Está na hora de se rever toda essa estratégia de direitos
para quem não merece tê-los. E de isolar cada vez mais os chefões.
Porque enquanto puderem e tiverem facilidades, vão continuar mandando
matar, assaltar, roubar, explodir. A liberalidade em relação à
bandidagem, as leis de proteção aos direitos dos bandidos, mesmos os
mais perversos, que não existem em nenhum outro lugar do mundo; o
discurso canalha de que a extrema violência que nos assola é culpa da
sociedade e das diferenças sociais (como se todos os pobres, por esse
raciocínio criminoso, se tornariam bandidos apenas por pobres!), acabou
nos impondo um regime do terror, com o beneplácito do Congresso, de
parte dos setores do Ministério Público e do Judiciário, aparelhados
pelo PT, pela esquerda e suas ideologias.
Isso
tem que acabar! A própria sociedade, através das urnas, está clamando
por essa mudança, por um combate real e duro à violência; por uma
transformação do sistema legal que não permita que os bandidos tenham
tantos poderes, ao ponto de decidirem, de dentro das cadeias, quem deve
viver, quem deve morrer; quem deve ser assaltado, quando, onde e como;
quem deve ser protegido e quem deve ser exterminado. Fala-se muito que a
extrema direita é um risco para a democracia. E o que fez a esquerda
com nosso país, permitindo que o crime organizado se tornasse tão
poderoso? É o que, o resultado de tantos anos de discursos amiguinhos
dos bandidos? Bolsonaro não está chegando por acaso, por ser mais bonito
ou por ser o melhor que poderíamos ter. Está chegando porque é a última
esperança que temos de separar os bandidos das pessoas de bem. Quem
venha e que resolva. Como está, não dá mais para continuar!
NA TV: EXPEDITO, CORONEL, LEBRÃO...
O
programa Papo de Redação na TV, com os Dinossauros Domingues Júnior,
Everton Leoni, Jorge Peixoto, Sérgio Pires e Beni Andrade têm um
programa muito especial neste sábado. Eles vão sabatinar os dois
candidatos finalistas ao Governo de Rondônia. Na primeira hora, através
de sorteio, o candidato Expedito Júnior vai responder às perguntas do
experiente grupo da mídia. Na parte final, será a vez do Coronel Marcos
Rocha, do PSL. Ambos vão falar sobre seus planos de Governo e
responderão às questões sobre o que pretendem fazer para melhorar a vida
do rondoniense. A atração de sábado da SICTV/Record, certamente o
programa de maior audiência no Estado, começa às 12h20 e dura duas
horas. Será a primeira oportunidade de ouvir os dois concorrentes na
emissora. O debate entre eles, na mesma SICTV, está agendado para a
noite do dia 19 próximo, uma sexta-feira. Também neste sábado, só que na
Record News Rondônia (Canal 31 na TV Aberta e 331 na SKY), Sérgio Pires
entrevista o deputado campeão das urnas em Rondônia, para a Assembleia,
José Lebrão, do MDB eleito com mais de 31 mil votos. O programa Direto
ao Ponto começa às 11 da manhã. A partir de domingo, na íntegra, o
programa estará disponível no site Gente de Opinião.
UM DEPUTADO INDEPENDENTE
Léo
Moraes foi um dos grandes vencedores da última eleição. Quando ele
dizia, há algumas semanas, que sua meta era chegar aos 70 mil votos,
poucos achavam que o jovem parlamentar iria tão longe. Foi. O deputado
federal mais votado fez exatos 69.595 votos, sendo o mais votado na
Capital, mas fazendo votos em todas as regiões do Estado. Sai do pleito
como o nome mais quente para enfrentar Hildon Chaves, numa eventual
tentativa de reeleição à Prefeitura, daqui a dois anos. Léo garante que
fará um mandato independente, que não irá se submeter a ordens de
ninguém e apenas defenderá o que considerar como maiores interesses do
povo rondoniense. Filho de políticos importantes (seu pai, Paulo Moraes,
já falecido, foi deputado estadual e secretário de segurança do Estado e
sua mãe, Sandra Moraes, chegou à presidência da Câmara de Vereadores),
Léo teve um mandato na Assembleia Legislativa bastante destacado. De
personalidade forte e sem aceitar pressões, ele marcou seu mandato
exatamente pela independência, pela defesa do funcionalismo e de
questões polêmicas. Chega para a Câmara Federal com possibilidades reais
de se destacar em nível nacional. Esperemos para ver se isso se
confirma...
POUCOS SOBREVIVENTES NO PT
Quem
sobreviveu no PT, depois da eleição do primeiro turno, em que o partido
elegeu, no Estado, apenas o deputado estadual Lazinho da Fetagro.
Fátima Cleide foi também grande destaque, já que, mesmo com a
candidatura inválida, ela fez mais de 104 mil votos, a maioria deles na
Capital, ou seja, se credencia a sonhar com a Prefeitura em 2020, se
ainda decidir participar de eleições, o que não é certo neste momento. O
jornalista Paulo Benito, vice na chapa de Pimenta de Rondônia, é outro
nome que o partido pode colocar numa chapa como candidato à Prefeitura
ou a vice. Fatinha, que foi secretária de educação de Roberto Sobrinho,
fez poucos votos na Capital, mas se credencia, se quiser a compor uma
chapa majoritária ou uma cadeira na Câmara Municipal. Manoelzinho do
Sintero, primeiro suplente de Lazinho, na Assembleia, fez pouco mais de 4
mil votos. Mesmo assim, ainda pode pensar no futuro. Quem sucumbiu? A
pior derrota foi do Padre Ton, candidato a deputado federal, que mesmo
com apoio do ex prefeito Roberto Sobrinho e toda a sua turma, não passou
dos 21 mil votos no Estado e fez apenas cerca de 3 mil na Capital.
Mesmo com mais de 300 mil reais do Fundo Partidário, apenas para sua
campanha, Padre Ton não conseguiu decolar. Há ainda muitos outros
perdedores, mas, no resumo, esse é o resultado do petismo na eleição
rondoniense.
O FIM DO PC DO B?
Um
dos mais tradicionais partidos políticos do país, o PC do B, não vai
ter Fundo Partidário e pode ser extinto, a partir da próxima eleição.
Como não conseguiu superar a cláusula de barreira, ficando com menos de 1
por cento dos votos em um terço dos Estados, os comunistas até podem
continuar existindo, mas sem dinheiro e sem tempo nenhum no horário
eleitoral gratuito. O que se ouve nos meios políticos é que parte dos
membros do partido podem ir para o PT ou para o PSOL, tentando
sobreviver. Os que quiserem ficar onde estão, ficarão a ver navios e com
chances cada vez menores de sobrevivência política. Vários outros
partidos pequenos também tendem a desaparecer. Os nanicos, especialistas
em negociação de balcão, trocando horário eleitoral por grana e cargos,
também vão sumir, a cada eleição, se atual lei eleitoral não for
modificada. Daqui a duas eleições, a cláusula de barreira vai subir para
2,5 por cento, em ao menos um terço dos Estados, o que representará uma
depuração ainda mais profunda. No final de tudo, restarão apenas os
partidos com grande representatividade e será o fim da pornográfica
situação em que minúsculas e inúteis siglas partidárias, são oferecidas
aos negócios em balcões públicos.
CONFÚCIO E MOSQUINI EM PARCERIA
A
regularização fundiária em Rondônia é um tema de enorme importância,
que irá reunir os esforços do deputado federal reeleito Lúcio Mosquini e
do senador eleito Confúcio Moura, em seus mandatos, a partir de
fevereiro próximo. Os dois estiveram na mídia, essa semana, agradecendo
os votos do eleitorado e falando dos seus planos para o mandato que
iniciará no ano que vem. Lúcio, aliás, firma-se como uma grande
liderança da região central do Estado, a partir da sua principal base,
Jaru e chegou à reeleição como o quarto mais votado. Confúcio foi o
segundo para o Estado. Os dois também têm em comum o fato de terem
sobrevivido às urnas, numa eleição em que o eleitorado em massa votou
pelo novo, eliminando da política regional grande número de lideranças
que há anos estavam na vida pública. Lúcio participou ativamente da lei
que facilitou a regularização fundiária em todo o país, mas
especialmente em Rondônia e Confúcio disse que vai entrar de corpo e
alma neste tema, porque ele representará um grande avanço para o nosso
Estado e acabará com a violência no campo. Lúcio foi secretário de
Confúcio, dirigiu o DER e de lá saiu para um primeiro mandato vencedor.
Agora se reelege e ambos confirmaram que formarão uma dobradinha no
Congresso, em defesa dos interesses maiores do estado. Além disso, os
dois também abriram os votos para o segundo turno. Vão votar, os dois,
em Jair Bolsonaro e no Coronel Marcos, do PSL.
O NOVO PODER NO MDB
Por
falar em MDB, o senador Confúcio Moura vai, certamente, ser o novo
todo poderoso do partido. Com a queda de Valdir Raupp, Confúcio torna-se
o mais importante nome do partido, embora não possa também ignorar a
emergente liderança de Maurão de Carvalho. O que se ouve nos bastidores é
que Confúcio vai dominar o diretório e colocar, nele, apenas gente da
sua confiança. Neste contexto, crescerão em importância nomes como seu
ex chefe da Casa Civil, Emerson Castro e do seu ex secretário da
Fazenda, Wagner Garcia, que foi vice na chapa de Maurão. O poderio dos
Raupp (Valdir e a deputada Marinha), será substituído pela turma
vencedora nas urnas. Lúcio Mosquini também será um deles. No confronto
entre as lideranças do partido, quando do episódio em que o MDB tentou
tirar Confúcio da disputa, ele foi uma voz forte em defesa do ex
governador. Os dois, que já eram fortes aliados, ficaram ainda mais
próximos, depois do episodio. O poderio político de Confúcio vai
modificar toda a estrutura atual do MDB rondoniense, com troca de muitos
dos nomes que há anos comandaram o primeiro, o segundo e o terceiro
escalões da sigla. E vai começar logo...
PERGUNTINHAS
Você
sabia que a partir da próxima eleição, os pequenos partidos que não
conseguiram um mínimo de votos nesta, tendem a sucumbir? E que não
haverá mais coligações, já que serão eleitos os mais votados de cada
partido?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/RO.
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