Acolher um animal de rua vai além de fazer bem para o
bichinho. Segundo a estudante Tayná Barbiero, os objetivos são dar suporte,
tratar da doença, castrar para diminuir a natalidade de cães e gatos, dar uma
chance se viver e ter o amor de alguém, mas os animais acabam fazendo bem aos
humanos. “Muitas vezes eu acreditei estar fazendo o melhor para um animalzinho
indefeso, mas na realidade eu estava me melhorando como pessoa, como humana,
como alguém que pode falar andar, quando aquele bichinho depende única e
exclusivamente da nossa ajuda pra tudo”, disse.
Alguns são encontrados em situações tranqüilas, outro em
condições mais criticas. “Há casos em que o animal. “Há casos em que o animal
foi espancado, amordaçado, apedrejado, os primeiros resgates que fiz o
cachorrinho tinha um furo no peito que constatamos ter sido feito por uma arma
de chumbinho a “queima roupa”, ou seja, a pessoa que fez isso tinha total
consciência do que estava prestes a fazer e também sentia ânimo pelo que ia
fazer, foi proposital”, contou.
A principal dificuldade encontrada por quem se dedica a
salvar animais de rua diz respeito ao financeiro e falta de apoio público, mas
encontrar um lar para aquele bichinho também é complicado, já que quem se
dispõe a acolher quase sempre faz algumas exigências. “A maioria procura raças
ou querem porte pequeno. Também preferem o animal que já está castrado,
vacinado, e recusam se a castração não tiver cicatrizado. Ter que cumprir
horário para dar medicamento? Nem pensar”.
Fonte: Jéssica Chalegra – Jornal Folha do Sul / Vilhena-RO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário