A verdade é que, apesar dos esforços de autoridades de Rondônia e de senadores e deputados federais, a transposição dos servidores do ex Território para os quadros federais tem sido realizada a passos lentíssimos, pela absurda má vontade da União para com nosso Estado. Enquanto para regularizar a transposição de antigo servidores do Amapá e de Roraima, a Procuradoria da União aceita até recibos simples e o candidato à transposição não precisa sequer ter sido efetivo (todos os comissionados da época têm direito, nesses dois Estados), para os rondonienses o tratamento é duríssimo, como se eles tivessem que passar um tribunal de exceção. O resultado disso pode-se avaliar em números. Apenas em relação aos sete mil processos que já estão autorizados, mas não se explica porque ainda não passaram para a folha federal, Rondônia perdeu, em um ano, nada menos de 252 milhões de reais. Não é exagero. É cálculo matemático. O número foi trazido pelo procurador do Estado, o competente e dedicado Luciano Alves, que é quem mais entende do assunto por aqui. A duras penas, ele liderou um trabalho que já fez a transposição de 2.800 servidores apenas, num universo de quase 15 mil que estariam aptos a receber o grande benefício. Só nesse primeiro grupo, a economia mensal para os cofres de Rondônia já são de oito milhões de reais. Além destes menos de três mil, outros sete mil já estão com tudo OK para passarem a receber os novos salários, que deixariam de ser pagos pelos cofres do nosso Estado. É nesse grupo, com todo o processo pronto, mas que não é oficializado, que nos últimos 12 meses, deixamos de economizar 21 milhões de reais/mês, o que totalizou, em 31 dezembro, perdas de 252 milhões, que foram pagos pelos cofres de Rondônia, aos servidores que já deveria estar na folha da União há pelo menos um ano.
O absurdo é ainda maior quando 781 policiais militares que já estavam recebendo como servidores federais, podem retornar ao Estado, por ações esdrúxulas e incompreensíveis dos advogados da União contra os interesses de Rondônia. A situação é tragicômica. Os 781 estão agora impedidos de receber dos cofres federais e também dos cofres estaduais, porque para trazê-los de volta o Estado só poderá fazê-lo via decisões judiciais transitadas em julgado. Ou seja, os pobres coitados podem ficar sem receber nem de um lado e nem de outro. Luciano Alves já quebrou o pau com os representantes da União por diversas vezes, mas Rondônia continua sendo tratada pelo verdadeiro Tribunal de Inquisição como o filho bastardo, para usar uma expressão antiga. Enquanto Roraima e Amapá têm tratamento VIP, nos seus casos de transposição, Rondônia fica sob o tacão de MPs que nos excluem. Só em sete mil casos, já perdemos 252 milhões de reais. Quanto ainda perderemos, para a infernal burocracia imposta aos nossos antigos servidores?
DANIEL NEGA CANDIDATURA
Surpresa! Em entrevista exclusiva a Sandra Santos, no programa Cidade Alerta, ao anoitecer desta quinta, o vice governador Daniel Pereira falou abertamente que não será candidato ao Governo em 2018. Ele deve assumir o poder no início de abril, quando Confúcio Moura renunciar para disputar o Senado. Era voz corrente nos meios políticos de que, como a legislação eleitoral permite, ele aproveitaria a passagem de nove meses no comando do Estado para viabilizar uma candidatura. Daniel Negou. Deixou claro que apoiará as pretensões de Maurão de Carvalho e de Acir Gurgacz como os nomes que considera aliados, na disputa pela sucessão de Confúcio. Ao que tudo indica, depois de deixar o Governo, Daniel Pereira deve seguir outros caminhos. Um deles é uma provável nomeação como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Mas isso também é apenas suposição. Não há nada de concreto nessa direção, apenas muitos comentários de bastidores.
MAIS UMA ENCHENTE?
Na segunda-feira, reportagem da SICTV/Record alertava a população: o rio Madeira deu um salto nos últimos dias e a BR 364, que nos liga ao Acre, pode ser novamente interrompida, caso as pesadas chuvas que vêm dos afluentes do nosso rio e que nascem no Peru, continuem crescendo como nas últimas semanas. Porto Velho está correndo sério risco de ter uma nova grande enchente. Tomara que isso não se concretize, porque a natureza nos surpreende às vezes, mas, se ocorrer, o que se espera é que ela não seja tão devastadora quanto foi a de 2014. Menos de três anos depois, os riscos são enormes, novamente. E é bom que se diga que nada têm a ver com as hidrelétricas do Madeira, porque o volume de água que vem dos rios peruanos é quem determina se teremos ou não enchente e em que volume. Há outro problema, ainda: com a enchente que se avizinha, certamente as obras da ponte sobre o Madeira, em Abunã, poderão sofrer atrasos.
MUDANÇAS NO TRÂNSITO
Uma obra de pouco mais de 2 milhões e 500 mil reais, que pode melhorar bastante o trânsito na área central de Porto Velho, deve ser entregue à cidade dentro de alguns dias. O prazo, a princípio anunciado, é dia 22, uma segunda-feira. Trata-se da nova/velha Duque de Caxias, uma rua paralela à sempre congestionada Carlos Gomes e que, a partir daí, será uma alternativa importante para desafogar o pesado tráfego no local. A Duque vai atravessar a Jorge Teixeira/BR 319 no sentido centro/bairro, com mão única até a Farquar. Será um teste importante para outras mudanças que estão sendo planejadas pela Semtran. O único senão sobre a obra, se relaciona com a mudança do plano inicial. A Duque de Caxias seria um corredor de ônibus, livrando várias outras ruas do centro do trânsito dos coletivos. Parece que o projeto que gerou a mudança na Duque não agradou os técnicos, que acharam que o melhor seria colocar a rua alargada e quase pronta, para receber todo o tráfego, dividindo-o com a Carlos Gomes. Esperamos para ver os resultados. A prática começa na última semana deste janeiro.
MINHA LOJA, MINHA VAGA!
O que não sai do lugar, mesmo, em relação ao trânsito, é a falta de estacionamento nas áreas centrais e, ao mesmo tempo, o inexplicável arquivamento, pela Câmara Municipal, de mais um projeto par implantação do estacionamento pago em Porto Velho. Única Capital que não tem ainda o sistema Zona Azul, o que transforma seu centro num amplo , tresloucado e lotadíssimo estacionamento apenas para alguns, Porto Velho regride neste contesto, enquanto outras grandes cidades avançam na busca de soluções práticas e inteligentes. Estacionar na área central da Capital e outros centros comerciais da cidade é ganhar na loteria. Até os estacionamentos particulares, a maioria cobrando preços exorbitantes, estão completamente lotados em alguns horários. A mentalidade de alguns empresários ainda piora a situação. Há os que colocam cones em frente de suas lojas, impedindo que os clientes estacionem, para que eles, isso mesmo, os panacas que vão perder vendas, coloquem ali, bem na sua porta, seu carrão. Com empresários tendo uma cabeça dessas, não se pode mesmo esperar grande coisa em termos de avanços neste setor.
TRILHÕES DE DÓLARES PODEM SUMIR
Há um desespero generalizado dos que vivem em função das teorias de que o Planeta está aquecendo e que enchem os bolsos de dinheiro com suas previsões catastróficas, anunciando soluções para que não perecemos no fogo dos infernos. O problema é que a realidade está indo contra tudo o que apregoam. Menos, é claro, em relação ao que dizem, há décadas, pelo menos duas centenas de cientistas do mundo inteiro, incluindo vários brasileiros: ao invés de aquecer, a Terra está é esfriando. Esses pobres coitados não têm espaço na mídia, principalmente nas grandes redes de TV, para defenderem suas teorias. Ai de quem não defender o aquecimento global como verdade absoluta! Além de tudo, ainda são taxados de lunáticos e não são respeitados nos meios acadêmicos, dominados todos sabem por quem. Depois de décadas de anúncios da explosão do Planeta pelo aquecimento; de que várias grandes cidades podem ser destruídas, porque os oceanos estariam aumentando de tamanho e por aí vai, apareceu um doido varrido (para eles), chamado Donald Trump, defendendo a tese do esfriamento e não do aquecimento do Planeta. Aí sim, o mundo tremeu. Enquanto o politicamente correto e amigo das teorias do aquecimento, Barak Obama, era aplaudido por fazer coro aos discursos da destruição pelo fogo, o novo Presidente é odiado, porque se for ouvido pelo mundo, trilhões de dólares que vão para milhões de bolsos mundo afora, para defender o Planeta da destruição pelo fogo, podem desaparecer, E faze desaparecer fortunas. Entenda quem quiser
SÓ SOBRAM 26 POR CENTO
A Prefeitura da Capital anuncia que gasta 1 milhão de reais por dia com a saúde pública. Não é uma invenção. Pelo contrário. O número está correto. O que falta é esclarecer para onde vai esse dinheiro. Do 1 milhão de reais/dia; 30 milhões/mês; 360 milhões/ano, mais de 70 por cento é utilizado para pagamento de salários de servidores. No ano passado, o volume de dinheiro apenas para pagamento de servidores da saúde municipal atingiu 74 por cento de todos os gastos. Ou seja, do 1 milhão/dia, 260 mil é para manutenção, compra de equipamentos, medicamentos e todas as demais necessidades. Há quem diga que o resultado final para todos os gastos, exceto salários, é muito menor e não passaria de 160 mil reais. Ou seja, a Prefeitura gasta uma fortuna, mas não com o usuário, com o doente, com a população. Gasta a grande maioria dos recursos, apenas com a manutenção de pessoa, incluindo o aumento dos cargos comissionados, que eram em torno de 80 na administração de Nazif e passaram, agora, para mais de 130 contratados.
PERGUNTINHA
Você considera que os cerca de 400 médicos contratados pela Prefeitura de Porto Velho são suficientes para atender a população ou o número deveria ser superior a 1 mil, como defende o Conselho Regional de Medicina, o Cremero?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/RO.
Um comentário:
É uma palhaçada essa transposição, poxa vida e nosso governo é do PMDB, partido do governo, porque será essa preferência por Amapá e Roraima???????
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