O medo de perder o controle sobre uma boa fatia dos recursos livres para investimentos do Orçamento tem feito o governo recorrer a uma prática que critica bastante: a barganha por cargos. É o que mostra a repórter Débora Álvares, direto de Brasília.
Com uma lista de cargos no segundo e terceiro escalões com potencial de alocar ou em que já estão afilhados políticos de congressistas, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, cobra fidelidade ou barganha apoio. Quem topa ir com o governo - e cumpre - garante a continuidade do apadrinhado. A depender do preço negociado, ainda consegue emplacar mais alguém.
Ramos foi escalado junto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para contornar a crise com o Congresso.
Até a véspera do Carnaval, havia uma proposta em curso: os parlamentares abririam mão de ter controle sobre a execução dos R$ 30,1 bilhões, mas o Planalto enviariam um projeto de lei passando aos congressistas a autonomia de R$ 19,1 bilhões. Os demais R$ 11 bilhões voltariam para a União.
Fonte: Grasielle Castro - Editora de Notícias do HuffPost Brasil
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