A crise vivida pela indústria brasileira com a falta de trabalhadores qualificados não é um caso isolado. Diversos segmentos vivem momento parecido. Com o avanço tecnológico, as pessoas estão mais envolvidas com as curtições nas mídias sociais do que com o aperfeiçoamento pessoal para utilizar as tecnologias em favor de si. Mas parece que todos estão querendo virar 'digital influence' do que aprender uma profissão e se inserir na era 4.0.
Quem tem tempo para passar várias horas do seu dia vendo e curtindo babozeiras, não tem o mesmo tempo para aprender uma profissão que utiliza tecnologias. As indústrias estão trocando pessoas e máquinas, mas as máquinas precisam de operadores humanos para suas programações e starts. A tendência 4.0 precisa de gente para cuidar de máquinas, mas também precisa de gente para cuidar de gente. São muitas as possibilidades que estão passando despercebidas por grande parte da população.
A pesquisa divulgada pela CNI (Conferência Nacional da Indústria) de que, a cada dez empresas pelo menos cinco têm dificuldades para contratar por falta de trabalhadores qualificados é uma tendência que significa oportunidades para quem quer se encaixar num mercado de trabalho aberto. Os cursos profissionalizantes oferecidos pelo Sistema S e até por escolas privadas servem como primeiro passo para a qualificação, bastando o interesse de quem está desempregado ou a qualquer momento pode perder sua vaga de trabalho para uma nova máquina ou software.
É só uma questão de desligar as coisas sem futuro das mídias sociais e buscar, na mesma internet, fontes de projeção e informação que possa dar um norte para quem deseja se colocar nessa tendência de novas profissões.
Fonte: EDITORIAL - Jornal Diário da Amazônia.
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