Desde a tarde de ontem não se fala em outra coisa a não ser nos efeitos da rápida disseminação do
coronavírus. O tema passo a chamar ainda mais atenção depois que a
OMS (Organização Mundial de Saúde) mudou o status da infecção de epidemia para pandemia.
Em resumo, isso significa que a organização reconhece que os esforços para o controle da propagação do vírus não obtiveram efeitos. Então, o foco muda para adoção de medidas que evitem mais
mortes.
Logo em seguida, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que participava de uma audiência na Câmara dos Deputados, tentou
tranquilizar a população. Disse que não era hora de suspender aulas e que o foco é proteger os idosos.
Faz sentido,
o mais completo levantamento divulgado até agora sobre o novo coronavírus foi feito pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças indica que
a taxa de mortalidade da doença é de menos de 1% para pessoas com até 49 anos e de 14,8% para maiores de 80 anos. Entre os mais de 44 mil casos analisados, não foi registrada nenhuma morte de criança com até 9 anos.
Além disso, o estudo aponta que
80,9% das infecções foram classificadas como leves, 13,8% como severas e apenas 4,7% como graves.
As notícias do resto do dia, porém, são alarmantes. O presidente Donald
Trump suspendeu viagens da Europa para os EUA, com objetivo de conter a disseminação do vírus. E o
Distrito Federal cancelou aulas, shows, eventos e manifestações populares.
Fonte: Grasielle Castro - Editora de Notícias do HuffPost Brasil
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