A Revolução Farroupilha comemora esta semana 181 anos resgatando e preservando, na capital gaúcha (Porto Alegre) os valores proclamados pelo maior conflito armado na América latina, que durante um decênio 1835 e 1845, nas patas do cavalo, na lança e na espada, os idealistas que lutaram por justiça, cidadania, igualdade e democracia liderados pelo general Bento Gonçalves, mancharam de sangue os campos e coxilhas do pampa sulino. O ideal dos rebeldes era garantir a liberdade e direitos da população.
Esse pensamento republicano veio a ser confirmado algumas décadas mais tarde com a Proclamação da República. A história não nos deixa mentir. Na atualidade a celebração da Revolução Farroupilha é um evento que faz parte da cultura, que não é mais separatista, mas de preservação dos valores regionais, da identidade e dos costumes que orgulham suas tradições mostrando para o resto do País.
A semana Farroupilha comemorada no Parque Maurício Sirostiki Sobrinho oferece uma imensa programação cultural e cívica com a constituição de um grande acampamento, que tem a duração de quase 30 dias. Ali entre poesias, declamações, músicas, churrascos, chimarrão, palestras, prosas e desfile de gente bonita são lembrados os feitos dos heróis, negros, brancos, pobres e abastados que sacrificaram a própria vida acreditando nos ideais de uma república sulista.
O amanhecer de 20 de setembro de 1835 entrou para a história como a data mais significativa de um movimento revoltoso contra o Império. A data e o fato ficaram registrados nos anais do sul riograndense como o início da Revolução Farroupilha. Naquele dia liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram na capital dos Casais (Porto Alegre), quando teve inicio o conflito que sacudiu o Sul do País, sem que até hoje se tenha um número de quantos tombaram nos dez anos de entreveros armados, entre as forças governistas e revolucionárias.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia
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