Entre tantos desafios para o Genus no próximo ano, talvez o maior deles seja estar com a casa liberada para jogar. Por ser o representante de Rondônia na Copa Verde e Copa do Brasil, o Estádio Aluízio Ferreira precisa, urgentemente, ser reformado para receber os jogos a partir de fevereiro do próximo ano. Interditado desde 2011 e com um projeto em andamento, a Superintendência Estadual de Esporte (Sejucel) explica que vai abandonar o projeto anterior para realizar um em tempo hábil.
A interdição foi realizada pelo Corpo de Bombeiros por falta de segurança na arquibancada. Por conta disso, tapumes de isolamento foram colocados e a capacidade reduzida para 700 lugares. O risco de desabamento, desde então, vem deixando o clube apreensivo, já que conseguia as liberações correndo o risco de perdê-las em meio a disputas dos campeonatos oficiais. Como nada foi resolvido, novos problemas apareceram.
Além de arquibancadas com o risco de desabar, tem fiação exposta ou mesmo sem funcionar, paredes rachadas, com infiltração, equipamentos quebrados, vestiários sem condições de uso, falta de pintura, ferros expostos e com ferrugem, isso sem contar o lixo que está acumulando dentro do estádio.
Segundo o diretor executivo do Genus, Evaldo Silva, o clube tem conversado constantemente com o governo do estado para que a reforma seja realizada e fique pronta antes do início da Copa Verde, em fevereiro, já que será o primeiro compromisso oficial do time.
Ao GloboEsporte.com, a Sejucel garante que a reforma que seria realizada com recursos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica do Estado de Rondônia (Pidise) foi deixado de lado porque o dinheiro ainda não foi liberado. Mas garante que a reforma será feita com recursos próprios, mas o projeto foi reformulado e reduzido.
De acordo com o superintendente, Rudney Paes, o laudo do Crea já está pronto e as arquibancadas, que haviam sido condenadas há quatro anos, passaram nos testes e vão poder receber até quatro mil torcedores. Além dos reparos na estrutura, também devem ser feitas melhorias nas cabines, parte elétrica e no campo.
- Nós levamos quatro engenheiros do Crea no local e eles afirmaram que a estrutura não foi danificada e que as rachaduras são apenas no cimento que dilatou e caiu, o que pode ser consertado. Estamos com engenheiros também cuidando da parte elétrica para que não haja problema com fiação nem com os refletores. Queremos colocar centrais de ar nas cabines da imprensa e pintar novamente todo o estádio. Mais para frente se for preciso, dependendo do times que vier jogar aqui, também podemos colocar arquibancadas móveis no outro lado do campo - afirma Rudney Paes.
Com mais de dois meses até a estreia do Aurigrená na Copa Verde, a superintendência garante que tudo estará pronto a tempo. A reforma ainda não tem valor definido, pois os orçamentos ainda estão sendo feitos.
- A reforma que estava prevista inicialmente para se feita com fundos do Pidisi vai ficar para depois. O projeto está com problemas na documentação e o BNDES não está mais liberando dinheiro como antes. Com isso, nós vamos fazer essa reforma com verba da própria secretaria. Já começamos a fazer o orçamento, que deve ficar pronto nos próximos dez dias, e temos dois meses e meio para deixar tudo pronto. Até a estreia do Genus na Copa Verde, que acontece no início de fevereiro, com certeza o estádio estará pronto. Também vamos arrumar o gramado então as atividades no local devem ser encerradas até o dia 19 de dezembro, para que do dia 20 em diante ele possa ter um tempo de descanso antes do jogo.
Fonte: Jhon Silva - Apaixonado pelo futebol, integrante da diretoria do Genus e colaborador do Blog do Chaddad.
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