Modelo adota linhas retas, com farol vertical e pequenas asas de efeito estético
A Suzuki apresentou nesta segunda-feira (26) no exterior a nova GSX-S 1000. Atualização do projeto já existente, aproveita a necessidade de revisões no motor para as normas de emissões Euro 5 e incorpora outros avanços.
Modificação mais óbvia é a completa alteração no design, que troca linhas arredondadas por ângulos bem definidos. Duas pequenas asas foram incorporadas à dianteira em referência ao protótipo da MotoGP, mas sem finalidade prática.
Particularmente polêmico é o novo farol de LED que sobrepõe verticalmente as lâmpadas à semelhança do que fez a Yamaha na linha 2021 das MT-07 e MT-09. Luzes de direção também passam a ser de LED.
A experiência de pilotagem muda com novos assentos que prometem mais conforto e melhor apoio ao condutor, que conta com um guidão 2 cm mais largo e com inclinação que o deixa também 2 cm mais próximo. O novo formato do tanque comporta 2 litros a mais (19 litros) e à frente o painel continua LCD, agora maior e com fundo preto.
A chegada de mais assistentes eletrônicos na GSX-S 1000 2021 é um grande avanço, embora não tragam a tecnologia de adequação à inclinação. O modelo 2020 vinha apenas com a possibilidade de selecionar entre três níveis de interferência do controle de tração.
Já neste modelo 2021 há cinco níveis de controle de tração, além da possibilidade de ser desligado, e três opções de modos de pilotagem que interferem na resposta do acelerador eletrônico e na curva de entrega de potência. Quickshifter bidirecional é outra novidade.
No motor de 4 cilindros em linha as principais alterações foram o formato da caixa de ar na admissão, adoção de injetores de dez furos para melhor atomização da mistura, novos perfis de cames na árvore do comando de válvulas e o sistema de exaustão revisto.
O objetivo principal foi elevar a eficiência para reduzir emissões, mas há reflexos sutis na performance. Diminuíram as oscilações nas curvas de potência e torque ao longo da subida de giros, melhorando a capacidade de aceleração em baixos e médios regimes.
Em números, a Suzuki divulga tempos de aceleração 0-200 metros e 0-400 metros reduzidos de 6s70 para 6s64 e de 10s25 para 10s15, respectivamente. A potência máxima 150 cv a 10.000 rpm sobe para 152 cv a 11.000 rpm e o torque máximo de 11 kgf.m a 9.500 rpm diminui para 10,8 kgf.m a 9.250 rpm.
Não foram modificados o chassi de alumínio, as suspensões multiajustáveis (apenas o amortecedor não tem regulagem de compressão) e freios (pinças Brembo de quatro pistões com discos de 310 mm). O novo modelo tem as opções de cores azul com faixas amarelas, tradicional combinação de competição da marca, cinza e preto (veja na galeria de imagens).
Fonte: Revista Duas Rodas.
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