As redes sociais vibram, estremecem de apoios a uma intervenção militar, a partir de algumas frases soltas do general Mourão, o novo herói nacional. Desesperado, desesperançado, desiludido, boa parte do povo brasileiro não vê outra alternativa para que o país saia dessa crise moral, de domínio da corrupção e da violência; se livre de tantos políticos ladrões e do crime organizado que está ganhando fácil a guerra civil em vários estados brasileiros, mas principalmente no Rio de Janeiro, sem o comando direto das Forças Armadas. Quem já viveu num regime militar sabe os riscos que isso pode representar; mas quem não viveu (e hoje é a maioria dos brasileiros, um país de jovens), imagina que essa é uma solução fácil e óbvia. Não é. Primeiro, porque Exército, Marinha e Aeronáutica não têm nenhum interesse em romper as estruturas democráticas. Pelo contrário. São as Forças Armadas, mais que ninguém, que têm o poder de defender a Constituição. Ir contra ela, apenas em situações de desespero, em que a Pátria corra perigo de alguma forma e que seja necessária a voz das armas para salvá-la. Há uma minoria dentro da organização militar achando que o copo já está transbordando, mas existem outros tantos que querem que o Brasil civil supere seus problemas e mantenha os militares como guardiões da lei. O problema é que não se pode negar que há realmente razões para que o General Mourão e outros que pensam como ele, comecem a deixar claro que as coisas como estão, não têm como permanecer.
A chamada Revolução de 64 (que a esquerda chama de golpe militar e de ditadura militar), começou pelo chamamento do país, que não queria que o comunismo fosse implantado no Brasil. Hoje o perigo maior não é o comunismo, mas sim o crime organizado, que está emaranhado em tudo o que se possa imaginar. Protegidos por leis que os abençoam, os criminosos fazem o que querem. É contra isso, mais que tudo, que as Forças Armadas, no final, poderiam se insurgir. Os políticos corruptos, os que trabalham em prol do crime organizado, os que fazem leis de proteção aos bandidos; os que assacam os cofres públicos impunes, claro que todos têm que ser extirpados da vida nacional. Mas não há necessidade de intervenção militar para isso. Um regime militar agora poderia ser a pior das soluções. Vamos lutar para melhorarmos como país, pelas vias democráticas. Só quando desistirmos dessa tentativa, é que devemos entregar os pontos e convocar as Forças Armadas. Não antes disso!
SÃO 25 FERIDOS TODO O DIA
O trânsito continua matando mais que qualquer guerra, em todo o mundo. No Brasil, os números são apavorantes. Também em Rondônia o problema é extremamente sério, embora o Detran e as autoridades do setor comemorem que, desde 2p012, ou seja, nos últimos cinco anos, o numero de mortes no Estado tenham caído quase pela metade. Mesmo assim, a situação é ainda caótica. Todos os dias, pelo menos 25 motociclistas ou caroneiros entram, algumas em estado muito grave, no Pronto Socorro João Paulo II. São em torno de 750 feridos por mês; 9 mil por ano. Desses, há um grande número dos que ficam com problemas físicos para o resto da vida; outros tantos se tornam dependentes, porque não têm mais como viver por suas próprias forças. Os maiores problemas que marcam a mortandade e esse grande número de feridos (alta velocidade, falta de atenção, desrespeito à sinalização), nos últimos anos foram acrescidos de duas outras graves causas para tanto sangue nas ruas. Primeiro, o que já está sendo combatido com eficiência, são os bêbados no trânsito, agora punidos com a Lei Seca. Mais recentemente, outro fenômeno extremamente negativo: o uso do celular ao dirigir. Segundo o diretor de Educação para o Trânsito do Detran, Solano Ferreira, é essa nociva inovação, a responsável pelo maior numero de acidentes no Estado, atualmente.
EDSON COMANDA ATÉ SEXTA
Um deputado respeitado por seus eleitores, por seus companheiros de partido e por seus colegas, Edson Martins foi prefeito de Urupá, de onde saiu para ser um dos mais destacados políticos do interior rondoniense, em ação na Assembleia Legislativa. Vai concorrer ao terceiro mandato. Na Assembleia, seu tom conciliador já ajudou ao presidente Maurão de Carvalho várias vezes, como seu vice presidente. Agora, nessa semana, quando Maurão assume interinamente o Governo do Estado (Confúcio Moura e Daniel Pereira, seu vice, estão em viagem ao exterior), Edson também é o comandante interino do parlamento estadual. Hoje um nome conhecido em todo o Estado (suas emendas, aliás, têm atendido inúmeros municípios rondonienses, destacando-se a Capital), Edson fica até esta próxima quinta-feira à frente da Assembleia. É uma pequena, mas importante oportunidade para que ele possa mostrar, mais uma vez, seus atributos de um político correto e com visão de futuro. Na sexta, Maurão reassume a Presidência.
UM ORÇAMENTO DE 7 BI E 800
Por falar em Assembleia, a sessão que Edson Martins presidirá, nesta terça, terá um destaque especial. A proposta de lei orçamentária do Estado, para o ano que vem, será lida. O valor do orçamento proposto pelo Governo é de 7 bilhões e 852 milhões de reais, um acréscimo de 6,7 por cento sobre o mesmo valor do ano passado. De toda essa grana, o Executivo ficará com 5 bilhões e 876 mil; a Assembleia, com 363 milhões; o Tribunal de Contas do Estado com 140 milhões; o Poder Judiciário com 793 milhões; o Ministério Público com 253 milhões e a Defensoria Pública com 61 milhões, tudo em números arredondados. Com os ajustes realizados pela administração estadual, ao encaminhar a mensagem orçamentária para o ano que vem, o Confúcio Moura reafirmou sua intenção se manter o equilíbrio entre receita e despesas e cortar todos os gastos que considerar não essenciais. Educação e saúde continuarão tendo os maiores investimentos em 2018.
A SUCESSÃO NA OAB
Eleição já é assunto no país inteiro. A de outubro do ano que vem vai escolher o novo Presidente; os novos governadores; os membros do Congresso Nacional e os das Assembleias Legislativas. O assunto já toma conta do noticiário, claro, mesmo tanto tempo antes. Daqui a algumas semanas, contudo, outra eleição, que irá acontecer mais ou menos um mês da principal, vai mexer com os meios dos advogados brasileiros. E de Rondônia também, obviamente. Dentro de um ano e pouco, será escolhido o substituto do jovem Andrey Cavalcante, que foi eleito e reeleito para comandar a OAB rondoniense. Tanto tempo antes, já há pelo menos duas candidaturas postas: a da advogada Maracélia Lima de Oliveira, atual vice presidente da entidade e a do conhecido advogado Rochilmer Mello da Rocha Filho. Ao menos até agora, não se tem notícias se haverá outras candidaturas. Não será uma disputa fácil, porque ambos são respeitados no meio e têm apoios muito importantes, desde agora. Nos meios jurídicos, a eleição da OAB já começa a ser comentada. Ainda devagar, mas já está.
NEGRO DE PELE CLARA
Loiro, olhos azuis, o jovem mineiro trabalha como modelo. Vinicius Loires, se 23 anos, exibe seus cabelos louros e olhos azuis, que o transformaram num profissional muito procurado pelo mundo da moda, onde trabalha como modelo. Pois o Vinicius entrou para o curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, afirmando ser negro e, é claro, aproveitando a cota dos negros. Ele seguiu os passos de outra jovem, Bárbara Facchini, de origem italiana, que não tem sequer algum tom de escuro na sua pele, claríssima, por sinal. Ela igualmente se disse negra. Sua inscrição passou fácil e ela entrou para o mesmo curso, com média de 28 pontos a menos dos demais, que não alegaram a cor da pele para conseguir esse benefício. Há vários outros casos, segundo denúncia da Folha de São Paulo. Utilizar falsamente documentos para provar que é negro ou pertencente a outras minorias, para ter acesso na moleza à Universidade, tem sido cada vez mais comum. A corrupção que grassa no país chega também ao sistema universitário, onde quem controla o acesso das minorias, não distinguem uma pessoa de pele clara de um negro. Imagine-se que tipo de profissional sairá dessas faculdades, se para entrar nela, o jovem tem que utilizar esse tipo de artifício criminoso! Está assim o Brasil: em cada pedaço de alguma coisa que se levante a ponta do tapete, aparece uma vergonhosa roubalheira; um desvio criminoso; um ato de corrupção safado. Nosso país está, decididamente, muito doente, como sociedade...
CAMPANHA NAS REDES SOCIAIS
A corrida pela eleição de 2018 já está nas ruas. E principalmente nas redes sociais. Os atuais deputados as têm usado cada vez mais para prestar contas do seu trabalho, para anunciar liberação de emendas; para contar que estiveram em eventos, festas, comemorações, aniversários, batizados, reuniões de comunidades, bairros e até quando visitam algum amigo ou familiar. Já os que estão sonhando em ocupar as cadeiras no parlamento, também estão utilizando o mesmo sistema, para falar de si, das suas ideias, seus projetos Ninguém fala, é claro, em campanha política. Tudo é feito, no geral, dentro do que a legislação exige. Mas que a correria pelo voto já é clara, quem duvida? Dos atuais 24 deputados, praticamente todos estão no Face Book todos os dias, com vídeos, fotos, pronunciamentos, releases de suas assessorias. Entre os que querem chegar lá, um dos mais atuantes tem sido o diretor geral do DER, Ezequiel Neiva, figura carimbada nas redes sociais. Ao percorrer o Estado, realizando obras importantes, Neiva faz questão de destacar a ação do DER e do Governo do Estado. Não perde uma chance. É um dos que está saindo na frente, na busca por uma cadeira na ALE.
PERGUNTINHA
A nova denúncia contra o Presidente Temer vai servir para alguma coisa, além de desviar a atenção do País e atrasar o andamento de avanços que estávamos tendo na economia?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires - Porto Velho/RO.
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