Modelo de entrada da família será uma variação da Tiger 900, como a BMW fez com a F 750 GS
Após estrear em 2020 como uma Tiger completamente nova, a 900 passará por uma revisão na estratégia de cinco versões em 2021. Continuarão existindo as Tiger 900 GT e GT Pro (rodas de liga e aro dianteiro 19”), bem como as Tiger 900 Rally e Rally Pro (rodas raiadas e aro dianteiro 21”).
Já a versão de entrada Tiger 900, que era uma simplificação da GT por R$ 4 mil a menos (R$ 49.990 no Brasil), será substituída pela Tiger 850 Sport.
Trata-se de uma mudança de estratégia para diferenciá-la dos modelos superiores, e não de um produto realmente novo como sugere o nome. O princípio é semelhante ao adotado pela BMW F 750 GS, que tem o mesmo motor da F 850 GS com outro mapa eletrônico de menor performance.
Portanto, a Tiger 850 Sport conta com o mesmo 3 cilindros de 888cc, em que diâmetro e curso ficam inalterados. A potência máxima foi reduzida de 95 cv a 8.750 rpm para 85 cv a 8.500 rpm e o torque de 8,8 kgf.m a 7.250 rpm para 8,3 kgf.m a 6.500 rpm.
Também foi criada uma diferenciação visual em que o tanque passa a ser cinza e as pinturas em vermelho ou azul se concentram na extremidade dianteira, apenas em para-lama e aletas.
O restante do pacote é o mesmo da Tiger 900 standard, com suspensões Marzocchi (garfo invertido de 45 mm sem ajustes e amortecedor ajustável na pré-carga), pinças de freio dianteiras monobloco Brembo Stylema de quatro pistões com discos de 320 mm, painel TFT de 5”, modos de pilotagem Rain e Road, tomada 12 volts e conjunto óptico full-LED.
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