Lubrificantes de origens diferentes variam em performance, durabilidade e preço
O óleo lubrificante do motor da sua moto nem sempre vem do petróleo. As diferentes origens do lubrificante mudam o que você recebe no frasco e o comportamento do óleo na sua moto.
No rótulo sempre encontramos a indicação se o lubrificante usa uma base mineral, semissintética ou sintética. A base mineral do lubrificante vem da separação de componentes do petróleo, que recebe aditivos para acrescentar propriedades e melhorar o desempenho do lubrificante. Já a base sintética é desenvolvida em laboratório.
E por que o tipo de lubrificante faz diferença na sua moto? A base de petróleo custa menos, por isso o frasco do lubrificante mineral pode ter um preço mais acessível. Já a base sintética tem custo mais alto, mas mantém as características estáveis por mais tempo e resiste mais à oxidação.
Para unir o baixo custo a uma durabilidade maior também foi criado o lubrificante semissintético, que mistura as duas bases, tem preço pouco maior que o mineral e pode ser trocado em uma faixa de quilometragem intermediária.
Um exemplo é que a antiga Honda CG 150 usava lubrificante mineral 20W-50 e tinha as trocas recomendadas a cada 4.000 km, com o frasco mais em conta do mercado. Na CG 2020, com o novo motor 160, a recomendação de troca do óleo semissintético 10W-30 é para cada 6.000 km rodados, por um preço médio 35% maior.
Também é importante lembrar que outros benefícios da presença da base sintética no lubrificante são reduzir a carbonização, que acumula resíduos na câmara de combustão, e diminuir a incidência de formação de borra, que impede a correta circulação do óleo.
Portanto, existe uma relação direta entre custo e benefício de cada base de lubrificante, e um espaço para cada uma no mercado.
Fonte: Revista Duas Rodas.
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